nao, nao é possivel

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Saímos de sua casa e fomos ao shopping primeiro.
Fernando me contava que seu pai estava muito doente, e na hora lembrei do meu. E que o hospital não havia dado sinais a dias...

Karol: mano. -Paro de andar pelos corredores junto do Fê-Merda, eu fiquei tão lotada das coisas que nem me toquei ao ponto do meu pai.

Fernando: puts, amiga.

Karol: como eu pude esquecer do meu pai??

Fernando: calma amiga, tava acontecendo muita coisa. Você tem muita responsabilidade. Quer ir lá?

Karol: com toda certeza -Assentimos e fomos.

..

Chegando na recepção do hospital fui falar com uma mocinha no balcão.

Karol: Oi, boa tarde. Eu gostaria de saber se um paciente já estaria de alta?

Recepcionista: Claro. Diga-me o nome do paciente

Karol: Louis Lopes. De uns 55 anos.  -Fé estava atrás de mim

Recepcionista: Ok. -Ela começa a digitar  -Pelo que eu vi, já saiu do hospital a três dias. -Arregalei os olhos e olhei Fernando q aparentava a mesma feição.

Karol: não, não é possível.  Sou filha de Louis Lopes, e sei que ele estava aqui nese hospital. Mais não entrei em contato com ele.

R. Mônica: sinto muito. Me parece que sua esposa -ela olha na tela do computador  -Daniela Lopes, o levou daqui a exato três dias.

Fernando: a sua mãe? -Ele me olha.

Karol: Tinha que ser essa idiota. -Suspiro  -Muito obrigada - ela sorri. -Vamos Fê. Vamos achar essa vagabunda.

Puxei seu pulso para fora dali.

Como era possível, minha mãe nem ao menos meu pai me avisaram ou me comunicaram de algo.
Eu deveria saber.

Fernando: E agora? Oque você vai fazer?? Onde seu pai deve estar?

Karol: não sei. Eu absolutamente não seu de nada Fê, só sei que não vou contar a Léo. Ele definitivamente ficaria ansioso e nervoso. Tanto quanto eu. -Ele assente.

Fernando: vamos fazer o seguinte. Aproveitamos a tarde e depois vou a sua casa. Lá tentamos saber mais sobre ele. Ok? Ele está com sua mãe, por majs que ela seja uma louca idiota, cuidaria dele muito bem.

Karol: tudo bem. Então vamos. Só espero que você esteja certo  -Suspiro pesado

Fernando: somos duas. -Segura minha mão.

[...]

Ficamos por volta de meia hora no shopping.

Karol: Oque acha de passarmos no mercado e comprar alguns refris e salgadinhos?

Fernando: boa.  -Fomos andando até o estacionamento  -A faculdade tá me matando.

Karol: kk. Pena que não pude ir nesses tempos

Fernando: deveria, lá está super animado. E você sabe que não pode faltar com alta frequência. Muito menos baixa.

Karol: sei, mais sabe como é. Se morasse ao menos mais uma pessoa comigo, para me ajudar nas coisas. Majs agora restou apenas eu e meu irmao.

Fernando: sabe que pode contar comigo e com o pessoal né? Você tem a mim, meus pais, Isa, Gustavo. Somos todos uma família.

Karol: sei. -Sorrio

Logo escuto meu celular tocar.

Fernando: quem é?

Karol:ahh, deixa eu ver -pego meu celular no bolso  -Aw -Bufo -Advinha? -Ele me olha curioso  -Cabelinho.

Fernando: qual o problema desse cara? Ele não se toca não? -Revira os olhos

Karol: deixa eu ver oque ele quer. -Digo e atendo -Alô?..

Cabelinho: Oi Karol, tudo bem?

Karol: tudo, agora fala. Oque foi houve?

Cabelinho: podemos conversar hoje? Tipo, umas sete da noite? -Olho o relógio vendo ser quatro e quinze da tarde (16 : 15)

Karol: não sei. Mais o assunto trata-se do que?

Cabelinho: Queria resolver melhor as coisas. Não entendi porque você ficou brava assim.  -Sério? -  simplesmente não fiz nada.

Karol: olha Victor, agora não é um bom momento. Mais tarde você passa em casa, e conversamos sobre isso.  ? Tchau.

Nem ao menos esperei sua resposta e desliguei 

Fernando: como assim, "não entendo porque ficou  tava" ah  fala sério .


Minha Dançarina Onde histórias criam vida. Descubra agora