Com a volta do RBD, acaba despertando sentimentos antigos e novos entre dulce maria e Christopher, duas almas que estão completamente interligadas se reencontram depois de tantos anos separados e se evitando.
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Christopher
- Olha tio, a lua ali - apontou com o dedo enquanto arrumava ela em cima do carro.
- Estou vendo princesinha, é lindo não é? - sorrio vendo ela abrir um pequeno sorriso coçando os olhinhos.
- muito lindo - suspira admirando a lua enquanto me perco nos pensamentos.
Maria era uma criança apaixonante, pensar que alguém pode deixar uma miniatura dessa triste dói meu coração.
Os olhos da dulce já não carregavam mais aquele brilho, aquela doçura, tinham roubado disso dela.
Sinto uma mão pequena me catucar e tirar minha atenção para ela.
- tio acho que tô com soninho e com dorzinha na cabeça - fala baixo, então apego no colo arrumo no meu peito.
- dorme neném, jaja passa. - dou um beijo no seu cabelo cheiroso escutando sua respiração baixinha.
Remexo meu tronco de um lado para o outro e canto baixinho até sua respiração ficar mais lenta e seu corpo amolecer no meu peito.
Nao sei exatamente quanto tempo fiquei por ali, balançando a maria e admirando seu rosto, mas foi tempo suficiente para o resto da turma sair do restaurante e vierem até a mim.
- nossa diva pop dormiu? - chris dar um beijinho na bochecha dela.
- faz uns minutinhos que ela dormiu - olho para dulce que sorrir de lado.- abre lá seu carro para por ela por favor.
Ela concorda com a cabeça e se desperte dos meninos antes de ir na direção do seu carro.
- bebe você me dar uma carona? - faz bico e eu rio concordando.
- Claro loirinha, so vou deixar ela lá.
Caminhei até o carro da dulce da qual ela tava escorada me olhando.
- obrigada por isso ucker.- suspira cansada.
- não precisa agradecer, maria é uma criança maravilhosa.
Leva um certo ponto até ela me soltar e eu arrumar ela na cadeira de bebê que reclama um pouco me tirando um sorriso, dou um beijo nela e fecho a porta com cuidado, sinto olhos me observando a cada movimento.
- fica bem dul, não gosto de ver triste - limpo a garganta arrumando minha postura e ficando de frente para ela que desvia olhar para o lado.
- não tô triste chris, só apenas cansada e sem saber como agir com você.
- sei que nossa última conversa não foi bacana, fomos dois adolescente irresponsável, mas acima de tudo eu ainda sou seu amigo e você pode contar comigo
Cruzo meus braços para me proteger de avançar e abraça-lá, éramos como irmã e isso os anos não mudou.
Escuto fungar um pouco e observo ela chorar silenciosamente, fazendo meu peito se quebrar ainda mais.
Como no automático seguro sua mão e a puxo para o meu peito, até ela se tocar o que eu fiz mantém seu corpo tenso e parado mais logo seus braços rodam minha cintura e escuto seu peito chaqualhar um pouco contra o meu.
Tiro o cabelo do seu rosto suspirando e apertando ela no meu abraço, não deveria tá sendo nada fácil para ela, dulce é um tipo de pessoa que acha que pode segurar um mundo todo nas suas costas.
Mais chega um momento que seu corpo pede arrego, esse choro agora não era apenas pelo fato da Maria ter chorado é algo acumulado até meses.
- vai ficar tudo bem dulce, você é uma mãe incrível - beijo sua cabeça me perdendo no cheiro gostoso do seu cabelo de frutas vermelhas.
Ficamos não sei exatamente quanto minutos mas só soltei quando ela realmente se acalmou.
Deslizo minha mão pelas suas bochechas para limpar seu rosto e observo seu corpo estremecer.
Prendo um sorriso, por saber que ainda causava alguma coisa nela.
Suas bochechas estavam avermelhadas e seus olhos nem se fala, mas até assim ela conseguia ser linda.
- Preciso ir - fala toda sem jeito e sem me olhar com vergonha.
- certo, cuidado no caminho.
Coloco as mãos no bolso e vejo ela dar a volta no carro e tropeçar se atrapalhando um pouco me fazendo rir baixo, com certeza estava nervosa.
Após ela entrar eu volto na direção da any que tinha um sorriso no rosto e reviro os olhos, lá vem ela.
- Vocês dois ainda se completam incrível isso - suspira
- cadê o chris e a mai? Já foram? - mudo de assunto.
- sim, foram e me deixaram de vela para vocês dois, que trágico
- Que vela o que maluca - falo rindo e destravo as portas - entra aí.
Dou a volta no carro entrando no mesmo, baixando o vidro e saindo com carro.
- a dulce falou algo sobre o motivo dela esta daquele jeito?
- está preocupadinho bebê? - me cutuca no ombro me fazendo revirar os olhos com sorrisinho - ela tá cuidando da mapi sozinha chris, paco além de não dar o dinheiro da menina ele não a vê a meses, dul disse que a mapi chora muito, tem febres e fica bastante amuada todos os dias.
Aperto o volante sentindo um ódio me subir enquanto dirijo para o condomínio na qual any mora.
- Agora tá explicado, ela precisa total do nosso apoio.
- principalmente o seu - me alfineta e eu a encaro rapidamente- o que? vocês são lindos juntos - rir.
Nego com a cabeça com um sorriso, essa loirinha não existe, embora algo no meu peito se aquecia.
Talvez o quebra cabeça só encaixasse se fosse ela, sempre foi ela.
- O universo está te dando uma segunda oportunidade de ter o amor da sua vida, então não desperdiça essa chance bebê, eu sei o quanto você ainda a ama é por isso que você ainda não amou ninguém além dela.
Fico quieto o resto do caminho pensando no que minha melhor amiga tinha acabado de falar, ela sabia as noites em claros, os choros e a saudade que eu senti junto com culpa naquele tempo.
Procurei sim em outras mulheres, mais nem uma era ela, meu coração eu entreguei a ela a tempos atrás e ainda ela o tinha em suas mãos.
Parei o carro na frente do condomínio e me desperço com um beijo na mão dela.
- se cuida loirinha, te amo! - ela sorrir largamente - vou pensar direitinho e não irei abrir mão da minha felicidade fique tranquila.
- tá certo bebê, te amo e só quero te ver feliz, a sua felicidade é a minha, cuidado na estrada.
- Mande um beijo para emi e manu, diga que eu os amo viu
- tá bom titio babão.
Observo ela sair do carro e só saio logo depois dela entrar dentro do condômino.
Ligo o som baixo enquanto dirijo pela estrada até o prédio na qual eu moro.
E meus pensamento vão nela, no seu rosto triste, no seu perfume doce tanto quanto ela era.
