ATO 1

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     - Tenho ir Alex, minha mãe me pediu pra eu passar mais cedo em casa e preparar alguma janta.- falo um pouco brava, pois estou meio enciumada.- vai ficar lá com a Débora sua best.

    - me espera Li!

    - saio sem nem lhe dar alguma chance de falar nada, até porque nem quero mais me estressar com ele por hoje.
 
     Entro no elevador e me encontro com o Nando que por sinal mora em um andar acima do meu.

     - oi Nando !

      - Ah, oi Li.

      O silêncio que vem em seguida parece a de uma escola sem alunos. Mas deve ser porque não temos muita intimidade um com o outro.
       O meu andar finalmente chega e eu dou tchau ao Nando. Vasculho minha bolsa até finalmente achar a chave e ao mesmo tempo meu celular começa a tocar.
        Dou uma olhada rápida e vejo que é número desconhecido, imediatamente penso que pode ser a operadora ligando para eu colocar mais créditos.
        Entro, tranco a porta e atendo a ligação.

     - alô, quem é?
    
     - alô, suas irmãs estão em casa ?

     - não, elas saíram com minha mãe... Mas, quem é você?

     - sou um amigo de trabalho da sua mãe.

     - então tá, qualquer assunto a ser tratado você pode falar diretamente com ela ok?

      Desligo a ligação sem nem lhe dar chancea de falar. Mas no mesmo instante o celular toca novamente.

      - oque foi agora ein?

       - Calma, podemos conversar, Lívia ?

       Meu coração gela no mesmo instante que ele fala meu nome.

      - Quem porra é você?

       - já disse, sou um amigo da sua mãe. Você gosta de filmes de terror, Lívia ?

       - gosto sim, porque?

       - já assistiu facadas ?

        - o filme em que a loira burra corre de um assassino mascarado e ao invés de fugir pela porta da frente corre subindo as escadas ? Já sim.

         - oque acha de fazermos uma reprise ? Onde uma garota morena, sobe as escadas ao invés de fugir pela porta da frente de um assassino mascarado?
     
         No mesmo instante em que ele termina de falar isso, um sujeito com uma roupa preta e máscara de fantasma quebra a porta de vidro da varanda da sala e fica me encarando.
Pega uma faca e a tira da bainha.

         Imediatamente corro em direção a porta e tento abri-la, mas esqueci que havia fechado com a chave que por sinal não sei onde deixei. Me viro para trás e a pessoas está vindo atrás de mim. Tenta me dar uma facada mas eu desvio, e mesmo assim pega de raspão.

        Corro em direção a cozinha para pegar uma faca, mas acabo levando uma facada nas costas, não aguento a dor e caio no chão no mesmo instante em que começo a levar várias facadas.

        Quando aparentemente o assassino ia me dar o golpe final, coloco minha mão em sua frente, fazendo a faca fincar em minha mão.

       Isso me deu o tempo de chutar as partes íntimas do sujeito, independente de que seja homem ou mulher e sair me arrastando.

       Ouço alguém batendo na porta e quando me viro o sujeito não está mais aqui, ou pelo menos é oque parece. Junto todas as minhas forças para gritar que estou extremamente ferida.

       Até consigo gritar, mas acabo apagando de cansaço.

      [Livia off | Alex on]

Ouvi a Lívia gritar com terror na voz e não sabia oque fazer, então liguei pra polícia e fiquei aguardando.
Gritei várias vezes por ela e não obtia resposta. Depois de alguns minutos a polícia chegou arrombou a porta e...
Eu nao estava acreditando no que eu estava vendo.

Corro, mas sou barrado por alguns políciais que comentam que a Lívia precisa de um hospital urgente.

Um me aconselha a ir dormir e amanhã fosse visita-la no hospital e também me pediram para avisar aos amigos e famíliares da mesma.
Faço isso, ligo para a Karen e conto tudo. A mesma, em choque diz que irá chegar com sua mãe e sua irmã mais nova daqui a alguns minutos. Mas eu resolvo ir para casa e orar para que a Lívia sobreviva.

     

SCREAM-AIDREJOnde histórias criam vida. Descubra agora