Última chance - Raphael Veiga

39.

Não deixem de votar e comentar, caso contrário, não irei mais atualizar a história!

Espero que gostem, boa leitura!

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Raphael Veiga

Estávamos no quartinho de Luca, quando eu e Carol começamos a discutir.

O motivo? Saiu em várias páginas de fofoca, que nós tínhamos terminado e que eu fui para um resenha, cheia de mulheres. E nesse mesmo post, havia a seguinte legenda:

"Ao que parece, o jogador do Palmeiras, Raphael Veiga, terminou o noivado com Carol Martins, após uma menina postar em seu Instagram que estaria grávida do jogador, e postou diversos prints que comprovam o 'encontro'. Nas imagens, a garota mostra conversas que teve com o Raphael Veiga através da dm, onde o mesmo dizia 'Vou dar um perdido nela e a gente se encontra' e 'Não conta pra ninguém que esse filho é meu, vai sujar minha imagem". Já que, essas 'saídas', ocorreram no período em que o jogador estava atuando na Seleção Brasileira! E aí, o que acharam?"

— Raphael, para, pelo amor de deus, eu não aguento mais! – Carol fala chorando, pegando o filho no berço.

— Vida, me escuta! Não faz isso! – Seguro seu braço, tentando impedi-la de sair do quarto.

— Acabou, Raphael! Você jogou anos do nosso relacionamento no lixo! Eu te dei inúmeras chances e você não fez questão de melhorar nenhuma vez! – Vira brava, descontando sua raiva em mim.

— Você vai, mas ele fica! – Aponto para o bebê, que escondia o rosto na curvatura do pescoço de Carol.

— O quê? Você falou isso mesmo? – Ela se aproxima de mim. – Olha bem pra mim Raphael! – Carol fica cara a cara comigo. – Você pode ser rico, jogador de futebol e o caralho à quatro, mas, JAMAIS, em hipótese alguma, vai tirar meu filho de mim! Não é porque de um ano pra cá, você resolveu se fazer presente na vida dele, que vai me fazer esquecer de TUDO que passei na minha gravidez! – Ela fala limpando as lágrimas e saindo do quarto.

Vou atrás dela e mais uma vez, seguro seu braço, assim que Carol pisa no primeiro degrau da escada.

— Ele também é meu filho! E estou fazendo de tudo pra ser um pai presente na vida dele! Mas, pelo visto, o seu orgulho, vai impedir isso! – Grito.

— Vai se foder Raphael, some da minha vida e da vida do meu filho! A pior coisa que aconteceu, foi você ter voltad-... – Ela se cala e fecha os olhos com força.

Carol Martins

Antes mesmo que eu pudesse terminar de falar, sinto minha cabeça girar e uma tontura horrível me atinge.

A última coisa que eu faço, antes de cair, é abraçar Luca, com todas as minhas forças.

Antes de apagar, a única coisa que eu escuto, é o grito de Raphael, junto ao choro de Luca e os latidos de Zoe.

Sinto uma dor terrível na cabeça e meus olhos pesarem. Antes de fechá-los, faço um pedido:

"Por favor meu Pai, não seja tão cruel comigo, deixe meus filhos, para que o Senhor possa me levar em paz"...

E uma lágrimas escorre no canto do meu olho. Pois é Raphael, não tive tempo de contar à verdade para você...

Raphael Veiga

Sinto meu mundo parar, minha respiração estava falha e as mãos trêmulas.
Logo, vem o sentimento de culpa.

Desço as escadas correndo e coloco sua cabeça em meu colo. Começo a gritar, meus pais e meu irmão aparecem na sala, apavorados.

— O QUE ACONTECEU?! – Duda se aproxima de nós, e Gabriel pega Luca no colo.

— ELA ESTÁ PERDENDO O BEBÊ RAPHAEL! – Minha mãe, Márcia, grita logo em seguida.

Eu estava em completo choque, não percebi a mancha de sangue que se formou em seu vestido branco.

Encaro seu rosto vermelho, inchados pelo choro recente. Levo minha mão até sua bochecha e acaricio.

— É culpa minha, é culpa minha... – Sussuro. – D-Desculpa, eu não queria que o nosso final fosse assim...

— A ambulância chegou, vamos.. – Meu pai me tira dali, para que os paramédicos tentem reanimá-la.

5 minutos, 20 minutos, 40 minutos e nada... Por fim, os paramédicos nos olham tristes, sem saber o que falar.

— Ela teve um traumatismo craniano e ocasionou em uma hemorragia interna. Nós tentamos, mas ela infelizmente não resistiu... – Eles se levantam do chão e caminhando em direção à saída.

— Não, não pode ser... – Duda fala chorando, abraçando o corpo caído no chão. – Nós tínhamos tantos planos e sonhos juntas.. Eu não sou capaz de passar o resto da minha vida sem as nossas conversas, nossas risadas e todas as vezes que sentamos no tapete da sala pra brincar com o Luca... Eu sei que o mundo é ruim, mas não ao ponto de levá-la Carol... – A mesma fala aos prantos, sendo abraçada pelo meu irmão. – Vamos, acorda, diga que não é real! Olha pra mim, fala que é uma brincadeira só pra contar que a família vai aumentar...

Todos estavam em choque, sem acreditar que aquilo de fato aconteceu.

Nossa atenção vai para Luca, que acorda assustado, chorando em plenos pulmões chamando a mãe.

— Mama, mama.. – Ele grita, ficando vermelho, de tanto chorar.

Seus olhinhos procuram pela mãe e quando a vê no chão, estica os braçinhos em sua direção. Gabriel ajoelha ao lado de Carol e coloca Luca em cima dela.

Mesmo que ele seja um bebê e talvez não entenda a situação, é perceptível que seu choro, não é um choro qualquer. É um choro de dor, angústia, medo, perda...

— Mama... – Luca chama pela mãe, na esperança de receber uma resposta.

Mas não foi o que aconteceu. Seu choro se intensifica e tiro o bebê dali, o abraçando.

— O papai tá aqui, garotão...

–Sonho off–

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O que acharam? Gostaram?

Confesso que chorei escrevendo esse capítulo :((

Não se esqueçam de deixar o voto e o comentário, assim, saberei que estão gostando história e fico motivada em continuar!!

Até o próximo capítulo!!