É a semana do casamento de Tyler, e Caroline está de volta a Mystic Falls pela primeira vez depois do ano mais traumático e deprimente de sua vida. Tudo fica ainda pior quando ela é obrigada a dividir espaço com Klaus, o pior cara de todos. Exceto q...
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Caroline faz questão de ficar o mais longe possível de Liv e Tyler no dia seguinte. Longe da vista, longe da mente, certo?
Não é que ela concorde com Klaus - ela se opõe moralmente a concordar com Klaus sobre qualquer coisa - mas até um relógio quebrado consegue acertar a hora duas vezes por dia. Na estranha chance de que ele realmente tenha conseguido fazer um palpite bem-sucedido, então não fará mal nenhum ficar fora do alcance de Liv
A única maneira de ser mais clara sobre suas intenções - ou a falta delas - é se ela andar por aí com uma placa dizendo "EU SUPEREI COMPLETAMENTE O TYLER".
Uma opção ainda não totalmente descartada, caso tudo o mais falhe.
Funciona a seu favor, então, o fato de ela ter muitas coisas em mente para pensar nos problemas pré-matrimoniais de Tyler. Caroline faz mais uma caminhada longa e sem rumo, imaginando como diabos ela conseguirá passar esta semana ilesa. A morte de sua mãe paira sobre ela como um trem que se aproxima rapidamente. Isso vai atropelá-la e ela não tem certeza do que restará dela emocionalmente depois, se é que restará alguma coisa.
Definitivamente, definitivamente não foi muito inteligente ceder e chegar aqui tão cedo. Isso teria evitado muitos problemas para todos.
Depois de horas e horas de caminhadas e contemplações dolorosas, Caroline chega à conclusão óbvia: ela precisa de álcool. Muito. Então ela passa na loja de bebidas e compra não uma, mas duas garrafas de tequila.
Uma garrafa para o dia fatídico dia de amanhã, e uma para esta noite, caso fique demais para aguentar.
Ela volta para a casa dos Lockwood na hora do jantar, esperando fazer um lanche rápido antes de se trancar em seu quarto e ter como companhia uma música triste e seu humor miserável, como um lobisomem se preparando para a lua cheia.
Caroline pensou que a casa estaria mais silenciosa a essa hora, já que as centenas de pessoas que Carol contratou para organizar a cerimônia em seu quintal já teriam desaparecido, mas ela se enganou. Lá dentro estava como um desfile, com homens e mulheres carregando caixas, flores, tecidos subindo e descendo as escadas, correndo de um lado para o outro de uma forma bastante caótica. Ela sente dor de cabeça só de olhar para eles.
Bem, melhor ainda. Com tantas pessoas ainda por aí, será fácil passar despercebido. Ninguém notará sua ausência.
Ela está indo para a escada como uma ladra, se escondendo de Carol, quando avista a noiva. Liv parecia triste e solitária enquanto ficava na varanda dos fundos, observando com indiferença enquanto o exército de Carol se movia em círculos pelo quintal. Como se o seu próprio casamento fosse algo que estava sendo feito para ela, não por ela.
Não é da minha conta, não é da minha conta, não é da minha conta, Caroline cantarola como um mantra enquanto força seus pés a se moverem para cima e para longe de um drama no qual não cabe a ela se intrometer. Mas a voz irritante de Klaus interrompe seus pensamentos.
