𝐗𝐕 - 𝐃𝐨𝐥𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐔𝐦𝐛𝐫𝐢𝐠𝐞

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↬𝐌𝐀𝐈𝐒𝐘'𝐒↫
☄𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖☄a


Eu absolutamente odeio Dolores Umbrige, a nova professora de DADA. Eu não aguento mais. A mulher simplesmente decidiu virar Hogwarts de cabeça para baixo. Tinha umas trezentas mil novas regras. Eu quase não podia ficar perto de algum aluno do sexo masculino, estava impossível. Tudo era proibido!

Além disso, descobri o que aconteceu com Harry Potter. Harry acabou por lutar contra um dementador na frente de seu primo. Harry contou que quando estavam decidindo o seu julgamento no ministério, Dumbledore apareceu. Porém, Potter percebeu que o mais velho estava o ignorando por completo. Harry também contou que Umbrige estava lá, e era uma das pessoas que estavam contra Harry Potter.

Dolores proibiu o uso de magia em Defesa Contra as Artes das Trevas (DADA), todos os estudantes ficaram frustrados. Hogwarts teria que remover o "Defesa" em DADA porque nós não estávamos realmente aprendendo os feitiços. Apenas lendo e lendo, página por página. Precisamos colocar em prática, os NOM's estavam chegando e eu estava absolutamente de cabeça cheia.

Eu acabei descobrindo sobre os NOM's no início deste ano, porque o ano passado eu provavelmente ignorei esse facto. São provas que colocam em prática a sabedoria de um bruxo em cada disciplina de Hogwarts. Era necessário estudar bastante, por isso era vital o uso de magia prática em aulas de DADA. Porém, isso não estava acontecendo.

Potter ficou completamente enfurecido, e assim criou a Armada de Dumbledore. Todos os pontos de encontro eram na Sala Precisa. A Sala em que apenas o indivíduo que realmente a deseja e necessita, decide aparecer para o tal.

Do outro lado, a Brigada Inquisitorial. Eu fiquei sem falar com Draco Malfoy por dias longos após descobrir o seu emblema com um "I" no seu uniforme. Draco conseguiu me explicar os motivos de fazer parte da brigada. Seu pai o quis lá, iria poupar ele de ser castigado por simplesmente ser próximo de mim e, além disso, o pai dele acreditava que seu filho na brigada iria trazer conquistas financeiras e de respeito para a família Malfoy.

Draco sabia da Armada de Dumbledore, apenas fingia que não, só para que pudesse me proteger. Ele mesmo disse isso. Malfoy sabia porque um dos dias que eu estava chateada com ele, o platinado me seguiu e me viu entrando na Sala Precisa.

Eu chamei ele de stalker.

- Malfoy. - eu disse, caminhando pelo corredor em direção da Comunal verde. Estava de noite e Draco estava fazendo seus deveres de monitor-chefe.

Draco tinha sido escolhi como monitor desse ano, ele esfregou isso na minha cara nos primeiros dias. Daphne também era, mas ela aproveitava esse benefício para fazer sei lá o quê na biblioteca.

Eu encontrava sempre Draco. Virou rotina da noite conversar com ele até seu horário acabar. O platinado reclamava comigo por eu estar acordada, mas eu não me importava. Eu gostava de conversar com Draco, era calmo.

- Stilinski. - ele disse, parando de caminhar e ficando de frente pra mim.

A luz da lua batia em seus cabelos platinados, que brilhavam lindamente. A tempestade dominando suas orbas, que me afogavam com suas gotas do seu olhar, preso ao meu.

Após caminhar com Draco por alguns minutos, eu pude perceber suas diferenças novas do verão que passou. Ele estava mais alto, seu cabelo também tinha crescido. Seu rosto e corpo pareciam mais masculinos, como se estivesse realmente presentes. A aparência de pré-adolescente do Malfoy tinha sumido. Suas mão apresentavam veias marcadas, em uma delas tinha um anel de cobra.

- Eu sei que sou bonito, mas está me assustando. Hoje é lua cheia. - Malfoy disse, pousando sua mão em meu ombro e a outra em seu peito.

- Vai se foder, loiro. - eu ri do seu comentário. Draco acompanhou minha risada.

Após alguns segundos, nossos olhares se prenderam com dois sorrisos em nossos lábios. Eu senti meu corpo estremecer e um arrepio descendo pelas minhas costas. Eu estava com vontade de beijar Draco Malfoy.

Ser uma coiote na adolescência não é fácil, então experimente a puberdade de uma garota misturado com tentar ter controle no seu lado coiote, principalmente na lua cheia. Era uma droga.

- Seu pai falou algo? Sobre aquela carta? - eu perguntei para Draco e olhei para outro lado.

- Uh hm, bom... Ele disse que eu preciso continuar na Brigada Inquisitorial. Lucius Malfoy quer seu filho como um orgulho para a família Malfoy, seguindo as ideologias que adora e trabalhando um dia no ministério pois aquela vaca rosa comentou de mim, por fazer parta do seu grupo idiota. - Draco disse com desgoste em seu tom de voz. Isso me fez rir e ele acompanhou.

- Ela não para de perseguir a gente. - Draco concordou com a cabeça.

- É, eu percebi. Por pouco ela não te perseguiu ontem, eu consigui desviar a atenção dela para outro lugar. - Malfoy piscou o olho para mim e sorriu travesso.

- Obrigada, princesa. - falei ironicamente e pisquei o olho. Draco revirou os olhos e colocou seu braço em volta do meu pescoço.

- Meu horário terminou, vamos para a Comunal? - Draco sempre me acompanhava até o meu dormitório após os seus horários.

- Ah, desculpa loiro. Eu preciso encontrar com Daphne. Ela disse para, depois que seu horário terminasse, ir pra biblioteca encontrá-la. - eu sorri simples e Draco retribuiu.

- Tudo bem, mas você vai sozinha? Quer que acompanhe você, Maisy? - ele perguntou de forma atenciosa.

- Não, não se preocupa. Obrigada, Draco. - eu sorri e o abracei por alguns segundos.

Draco lentamente se aproximou de mim e beijou minha testa.

- Boa noite, princesa. - Draco disse antes de se virar e seguir para dentro da Comunal.

Draco estava sendo tão gentil para mim, e a cada dia que passava eu estava cada vez mais sem jeito olhando para o loiro. Estou enfraquecendo a pose de durona que eu tinha em Beacon Hills, não estou gostando disso.

Corri até à biblioteca, sem me importar com o barulho que fazia. Quando estava chegando, um pó de tom roxo atingiu meu rosto e eu só lembro de cair no chão.

[...]

hehehe

𝐒𝐓𝐈𝐋𝐈𝐍𝐒𝐊𝐈 𝐈. ⸻ 𝓓𝓻𝓪𝓬𝓸 𝓜𝓪𝓵𝓯𝓸𝔂 (revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora