Capítulo 12

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Capítulo 12 ― Capítulo Doze.

Anastácia suffers from a nightmare.

― Talvez ela realmente precisasse descansar mais do que havíamos imaginado. ― Devlon comia um pedaço do bolo feito no dia anterior enquanto Elena suspirou observando o teto querendo enxergar o segundo andar.

Ela tomou seu café e logo deixou a xícara em cima de seu pires enquanto se levantava.

― Termine de comer primeiro, Elena. ― Devlon pediu já presumindo o que ela faria ao vê-la pegando uma mesinha pequena e a colocando em cima da mesa vendo o que botaria para a filha.

Colocou um prato com duas panquecas e colocou uma linha fina de xarope por cima da massa enquanto a decorava com pedacinhos de banana, framboesa e morango. Encheu um copo com a vitamina que havia feito para o marido tomar durante os treinos e o colocou ao lado do prato.

― Aqui, ela precisa disso também. ― Devlon a entregou um pão recheado com uma fatia de presunto e uma de queijo, além de ter sido pincelado com geleia de morango antes dos frios serem colocados.

― Eu vou deixar lá dentro caso não consiga acordá-la, já passou muito tempo desde a última vez que ela comeu. ― Elena jogou seu cabelo para trás após amarrá-lo e segurou a mesinha. ― E você coma tudo, não esqueça que dará treinamentos hoje.

― Como esquecer que ensino aqueles idiotas sobre como lutar? ― Ele resmungou e revirou os olhos enquanto a moça riu fraco.

― Já volto, me espere para ir embora.

― Nunca irei sem um beijo seu de despedida. ― Ele deixou um sorriso escapar. ― E também vou me despedir da Ana. ― A illyriana assentiu sabendo que ele queria ver com seus próprios olhos que ela estava ali de volta depois de tantos anos.

Ela seguiu subindo as escadas tomando cuidado com a mesinha e os alimentos sempre vendo se algum podia estar fora do lugar ou a vitamina cair fora do copo por conta de seu movimento mesmo que fosse suave. Apoiou o objeto sem dificuldade em apenas uma das mãos e bateu contra a porta na esperança de que Ana acordasse somente ouvindo aquele som.

― Ana, minha querida. ― Bateu contra a madeira e esperou por alguns instantes, Elena logo percebeu que a maçaneta balançava de forma até discreta antes de tocá-la e franziu o cenho.

Abriu a porta quase lentamente achando que a filha estava atrás dela e ficou desconfiada ao ver que havia errado naquela possibilidade.

― Ei, dorminhoca! ― Disse enquanto fechava a porta e logo ofegou quando viu as panquecas sendo erguidas da mesinha assim como o pedaço de pão e o líquido também tendo o mesmo destino.

Notou então que vários objetos do quarto estavam do mesmo jeito, giravam de forma lenta enquanto continuavam levitando.

― O que está acontecendo aqui? ― Elena ficou chocada sem entender como aquilo podia estar acontecendo e quase achou que era um sonho, porém uma pequena framboesa passou por si e ao sentir a fruta viu que aquilo estava sendo muito real. ― Ana! ― Chamou ao não ver a menina na cama apesar dela estar desarrumada.

Elena procurou por mais alguma coisa errada e quando reparou no travesseiro caindo sobre o colchão, simplesmente levou seus olhos para o teto e ficou chocada quando viu que Ana estava quase contra ele, parecia dormir mesmo a centímetros de bater seu rosto.

― Não, não... ― Ela percebeu a menina erguendo seus braços. ― Não me toque, pare! Por favor! ― Tentou se soltar achando que estava presa como durante seu pesadelo.

Quando Anastácia começou a chorar, Elena não entendeu o motivo de fazer o mesmo enquanto a filha sofria com algum sonho desconfortável. Largou a mesinha contra a cômoda e levou uma das mãos ao peito enquanto chorava já de forma descontrolada após Ana ficar da mesma forma.

A Court Of Loss And Love (Helion)Where stories live. Discover now