Capítulo 26

613 69 54
                                    

Peços desculpa my gays por ter me ausentado. Estive doente, mas agora, já estou um pouco melhor.

Vamos para o capítulo que está espetacular.

Califórnia — Los Angeles

Narrador(a):

Ao ouvir aquelas palavras ditas por César, Soraya gelou, se manteve inerte observando o homem com uma expressão espantada.

— ME RESPONDE, SORAYA!!!! — Carlos César gritou completamente alterado, começando a ficar ofegante.

— Do que você está falando, César? Isso é um absurdo, eu nunca faria uma coisa dessas. — Tentou se defender, embolando as palavras.

— MENTIROSA! — Gritou. — Você é uma mentirosa, Soraya. Eu acabei de ver o vídeo que me mandaram. VOCÊ ESTAVA TREPANDO COM A MINHA FILHA!!! — Gritou a última fala, virando a mesinha de centro com todas as forças. Deixando cair no chão tudo que estava em cima dela.

— Q-Quem mandou o vídeo? — Soraya indagou com a voz trêmula.

— Não interessa!

— Você não pode acreditar em um vídeo que um desconhecido te mandou. Isso só pode ser montagem, amor. Eu amo você. — Soraya foi até ele, na tentativa de abraça-ló. Porém, o mesmo se esquivou, erguendo seus braços para cima.

— Não toque em mim, Cadela! — Elevou sua voz empurrando Soraya para longe dele. A loira caiu no sofá que estava atrás dela. — VOCÊ É DOENTE! — Olhou para ela com nojo.

— Não, por favor... Não fala assim comigo. — Seus olhos estavam começando a marejar, enquanto ela fazia uma expressão de choro. Carlos César aproximou-se dela.

— Sua falsa, traidora do caralho! — Proferia lentamente os palavreados de baixo calão. — Eu sinto nojo de você, sinto vergonha por ter me casado com você, sinto ódio de mim mesmo por ter te colocado nesta família. — O rosto do homem possuía veemência perante a raiva intensa que sentia.

— César, f-foi a Simone que me obrigou a fazer isso, eu nunca transaria com ela por vontade própria. — Tentou se explicar se levantando do sofá. — Eu nunca trairia você, César. Eu sou fiel a ti!

— PARA DE MENTIR! — Estendeu sua mão dando um tapa estalado no rosto de Soraya, fazendo-a vira-se para o lado. — Eu não acredito em você, Soraya!

— Mas é a verdade, César... — Pronunciou choramingando com a mão no rosto no local do tapa. Tudo que ela sentia era uma ardência se estabelecer em sua face. — Eu nunca faria isso com você.

— Já disse para parar de mentir. — Ele segurou nos punhos da loira com firmeza. — Pensa que eu sou algum idiota? Acha que eu vou cair nessas suas mentiras insignificantes? — Indagou retoricamente, apertando o punho de Soraya, que até então, doía intensamente. — Você não presta, Soraya. Comprovei isso assim que eu ouvi no vídeo os seus gemidos de satisfação, quando estava sendo comida pela minha própria filha.

Carlos César a jogou no chão com bastante brutalidade, Soraya caiu de bruços impedindo de quebrar sua cabeça, mas machucou seu joelho ao cair.

— Esse é o lugar que você tem que ficar, Vagabunda. NO CHÃO! — Cuspiu em revolta toda raiva possível que possuía em seu cerne. — Me arrependo amargamente do dia em que beijei você pela primeira vez, das promessas que planejei para o nosso futuro, me arrependo de te amar profundamente. — Falou com uma certa alteração na voz, mesmo ela estando embargada.

— Você está fazendo uma tempestade no copo d'água, meu amor. Eu jamais faria isso com você, com o nosso casamento. — Soraya falava com a voz trêmula, se levantando do chão. Seu rosto estava com a marca da mão de César. Uma vermelhidão pesada.

Good Girl (Simoraya)Onde histórias criam vida. Descubra agora