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Já são mais de uma hora da manhã e a Freen ainda não chegou. Eu estou preocupada. O Kai é perigoso e ela não tem ideia do poder que ele tem.

Eu pedi para Nam me deixar na sala assistindo algo na tv. Talvez eu durma aqui no sofá mesmo.

Inclusive, ainda estamos na casa da Sarocha. Nam foi em casa hoje de tarde, porém, ainda estava sem luz. Portanto, decidimos que ficaríamos por aqui mesmo.

Eu estava entretida com o meu Dorama até que escutei a porta da sala abrir. Encarei a entrada até ver Sarocha jogar a chave em cima da cômoda que tinha perto da porta.

— Depois não sabe o porquê perde as chaves — eu disse e ela se assustou ao me ver alí.

— Que susto! Por que ainda está acordada? São quase duas da manhã.

— Eu sei — ela se jogou ao meu lado no sofá. — Eu não tava conseguindo dormir, daí eu resolvi te esperar.

— Eu tô morta de fome.

— Eu guardei sua janta. Na verdade, eu pedi pra Nam guardar — ela sorriu e levantou num pulo.

A garota foi até a cozinha saltitando e feliz, até ela levar um escorregão, pois ela estava de meia em um piso liso.

Ela levantou e disse que estava bem. Logo ela voltou a saltitar até a cozinha.

Eu amo esse jeito atrapalhado dela, isso faz a garota me tirar muitas risadas sinceras.

Começou a garoar lá fora.

— O que tá acontecendo que tá chovendo tanto em Seul ultimamente? — Freen perguntou assim que voltou para a sala com seu prato de comida.

— Então, né. Nem tá no período de chuva aqui — eu disse.

— Está acabando o inverno e chegando as minha férias — ela comemorou enquanto esfriava sua comida com a boca.

— Quando é suas férias?

— Em abril. Acho que vou ir pra Malibu. Eu tenho um quiosque lá — assenti. — Quer me acompanhar? — encarei ela. — Normalmente, eu não levo ninguém pra lá, mas posso abrir uma exceção.

— Não, Freen. Melhor não. Não quero que você confunda as coisas — ela riu e eu não entendi o motivo.

— Aí, aí — ela me olhou. — Somos amigas. Se você continuar falando que não quer que eu confunda as coisas, eu vou achar que quem tá confundindo as coisas é você, não eu — corei na mesma hora.

— Claro que não, Sarocha! Tá doida?

— Não minta para sí mesma, Patricia.

— Eu não tô mentindo.

— Tá bom. Eu acredito.

Ela não acredita.

Eu realmente não estou mentindo. Não quero que ela se machuque por mim.

— Já decidiu o nome do seu filho ou filha?

— Eu nem sei o sexo ainda.

— Sam é um nome unissex.

— Freen, fica quieta. Eu não vou chamar meu bebê de Sam — ela fez beicinho e me encarou.

— Poxa. Imagina seu bebê dono de uma empresa, e as funcionárias chegam e falam: sawadee kha, khun Sam! — ela juntou as mãos como se fosse rezar.

— Que porra é essa, Sarocha? — perguntei rindo.

— Tailandês.

— Você fala?

The Prostitute | Freenbecky G!PWhere stories live. Discover now