QUÍMICA ( não Revisada)

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Algumas meses antes...

Jóias nunca fui de gostar muito, mas quando se recebe de uma pessoas especial.

E tudo diferente, só de pensar que a pessoa passou horas escolhendo, vendo o mais bonito, apenas para te dar de presente se torna especial.

E hoje eu decidi me presentear, ultimamente tenho me sentido tão pra baixo.

Porque não me dar um presente a minha altura? Esmeraldas, diamantes, pérolas, são tantas pra escolher.

- Esse ficaria lindo em você - apontou para um colar lindo, simples, porém lindo.

Olhei pra moça ao meu lado a reconhecendo na mesma hora, Esther. Ela me deu um sorriso caloroso e eu retribuí, sendo simpática.

- Concordo. É bem delicado, assim como eu gosto - sorri satisfeito quando observei ele de perto. - vou levá-lo.

- claramente, você tem cara de ser assim - ela falou - Fica com meu número, quem sabe a gente não se esbarre de novo. - peguei o cartãozinho

Sorri não acreditando muito nas palavras dela, eu não há adicionaria.

- Claro, porque não, né - sorri gentil, acenando em despedida.

~

Observei a garota vindo até mim, de um dia pro outro começamos a nós esbarrar em todos os lugares.

As vezes parece até que ela sabe onde eu vou estar, sempre.

- Você tá gata - Esther chegou do meu lado. - Tá sozinha?

- Você também, tá bem bonita - falei com ela. A mesma se sentou ao meu lado - Tô, só vim beber.

Levantei o drink que estava na minha mão.

- Mas assim não tem graça - ela falou - já que você tá sozinha e eu também, vamos nos fazer companhia.

Não era uma má ideia, mas seria super estranho, sair com a ex do meu ex? Tipo? Né.

- Eu acho...

Arregalei os olhos quando ela me puxou pela mão, saindo em direção a saída.

- Que ótimo que você concorda, vamos

Me senti uma boneca, mas deixei ela me guiar. O que nós viramos? Deixando outra pessoa me guiar.

Já que os conselhos de um tal Zeca pagodinho não serviu muito.

Maldito Zeca pagodinho! A vida só me fodeu.

- Olha que climinha bom - esther falou animada, assim que o taxista deixou a gente em um quiosque na praia.

O climinha estava bom, pagode ao vivo, muitas pessoas.

- vamos beber - ela em arrastou.

É realmente Esther sabia como animar alguém. Ela deixou a conversa fluir muito bem, não teve nenhum momento constrangedor entre a gente.

Passamos vergonhas juntas, como amigas de longos anos.

- Eu sei que deve estar com ele agora - cantei com um braço em volta do ombro da mesma.