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Elizabeth on.

Tento abrir os olhos e sinto uma dor de cabeça forte me atingir. Merda!

Abro os olhos devagar e passo meus olhos ao redor do quarto em que eu estava... aquele definitivamente não era o meu quarto.

Me sento na cama, um pouco assustada.

— Bom dia, Bela Adormecida - a garota entra no quarto com uma bandeja de café da manhã na mão.

— Porra, quer me matar de susto? - coloco a mão no peito.

— Desculpa - ela sorrir.

— Hum, o que é isso aí? - pergunto olhando a bandeja que ela segurava.

— Fiz para você. Tem suco natural, frutas e panquecas - diz enquanto coloca a bandeja em cima das minhas pernas.

— Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei você me servindo - digo e ela sorrir.

— Você lembra do que aconteceu ontem? - ela pergunta enquanto se senta na cama.

— Ah, não? O que aconteceu? Eu fiz algo demais? - pergunto preocupada.

— Não - ela responde de prontidão - fica tranquila.

— Por que não fui para casa? - pergunto enquanto comia.

— Você não estava conseguindo nem ficar em pé, Elizabeth - ela sorrir.

— Droga, eu não lembro de nada.

— Eu percebi - ela da de ombros.

— Dormir com você está virando algo frequente, hein? - brinco.

— Mais do que você gostaria, né? - retruca.

— Claro - digo sarcástica.

S/n on.

Depois que a Elizabeth tomou o café da manhã dela, não demorou muito para ir embora. Confesso que parte de mim ficou frustrada por ela não lembrar do que me falou ontem, mas ela só deve ter dito aquilo por causa do álcool.

Sou tirada dos meus pensamentos quando meu celular vibra. Era a Hailee e a Florence. 

 

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Saio do chat do grupo e vejo o chat da Elizabeth logo abaixo

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Saio do chat do grupo e vejo o chat da Elizabeth logo abaixo. Resolvo perguntar se ela está melhor da ressaca. Por que não, ?

 Por que não, né?

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Eu só ia perguntar se ela estava melhor

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Eu só ia perguntar se ela estava melhor. Agora estou na porta da casa dela com um balde de pipoca e pronta para assistir um filme com uma mulher que até ontem eu só discutia. O que está acontecendo comigo?

— Entra - ela fala assim que abre a porta, me dando passagem.

Me sento no sofá e ela faz o mesmo, sentando ao meu lado.

— Já tem alguma coisa em mente? - pergunto.

— Achei que você já tinha escolhido alguma coisa - ela dá de ombros, enquanto come a pipoca.

— Deixando o filme um pouco de lado... você não se lembra, mas ontem você dançou em cima da mesa da minha casa - digo brincando e vejo a sua cara de surpresa.

Ela abre e fecha a boca várias vezes na tentativa falha de falar alguma coisa.

— Que vergonha - ela coloca a mão no rosto.

— Estou brincando - solto uma risada e ela me olha séria

— Besta - fala e vejo um sorriso aparecer em seu rosto.

— Mas agora falando sério. Descobri que sou pauta no seu grupo com suas amigas - falo cínica.

— Só nos seus sonhos - ela nega.

— Foi na vida real mesmo... sou tão interessante assim? - pergunto sarcástica.

— Você não ia escolher o filme? - ela cruza os braços.

— Responde.

— As meninas perguntaram por você e eu respondi. Foi apenas isso - da de ombros.

— Tem certeza?

— Absoluta.

— Se você diz... - deixo uma risada escapar.

— Não sou eu que fico te vigiando pela janela com as minhas amigas - Elizabeth retruca. Então ela gosta de brincar?

— Nós só estávamos olhando o movimento da rua, já disse.

— Você mente muito mal, pelo menos pra mim - me encara - você não consegue mentir pra mim. Fica nervosa... por quê?

— Acho que o álcool de ontem ainda está fazendo efeito - tento fugir do assunto.

Pior que ela estava certa. Eu não conseguia. Um nervosismo tomava conta do meu corpo fazendo com tudo que eu fale tenha um ar de mentira. Mas nem eu sabia o porquê.

— Escolhe logo o filme - ela manda, com um sorriso cínico no rosto.

— Vou colocar a lagoa azul - digo por fim.

— Esse filme é mais antigo que eu - murmura, soltando uma risada logo em seguida.

— O filme devia ser a última coisa que você vai questionar depois do que você fez ontem - solto e ela me olha.

— O que porra eu fiz ontem? - pergunta autoritária.

— Não sei - dou de ombros - descubra.

Digo, deixando-a curiosa. Eu não iria falar de jeito nenhum.

*Não revisado*

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