Os cavalos pastavam calmamente próximos, aproveitando-se de um raro oásis de alfafa que havia ali naquela região, que possuía a incrível combinação para que essas plantas multiplicassem. Pareciam se dar bem, mesmo diante de raças com personalidades distintas.
O casal de cavaleiros, por outro lado, seguia o caminho a pé, aproximando-se do lugar que satisfaria suas curiosidades e anseios. Mapeavam, discutiam, imaginavam grandiosa e audaciosamente enquanto o som do rio a vários metros os embalava.
Apoiando, em sua antiga pasta de couro, alguns papéis e seu lápis, Naruto esboçava e rascunhava, corrigia e tornava a tomar nota enquanto discutiam o assunto que estava tomando a cabeça deles a alguns dias: o curtume.
Talvez com os pensamentos ambiciosos, ou finalmente colocando as perspectivas em papel para torná-las real, Hinata começava a ter dimensão do impacto daquilo, não apenas na cidadela que fazia parte dos domínios das terras Uzumaki.
A cidade dos redemoinhos sempre fora pequena e medíocre, mas estava começando a sua crescente desde que a prosperidade lhes batia a porta outra vez. Com a expansão dos campos agrícolas, várias pessoas foram contratadas, o que demandou novas famílias, próxima à fazenda, então a criação de gado mais que dobrou, e atraiu consigo mais trabalhadores, logo mais famílias, e para suprir essas, houve o surgimento de novos pequenos comércios na cidadela dos redemoinhos para atender essa nova demanda de gente.
Como um ciclo, o comércio moveu-se, do menor para o maior. Então tudo que eles decidiam ali, impactaria na vida de várias pessoas e no futuro daquele lugar. E obviamente aquele assunto tornou-se a pauta de Hinata, presa a conversa idealizada com Toneri Ootsutsuki e seu irmão Neji a várias e várias semanas antes.
Eles precisavam de domínio e prestígio, e estavam construindo um. Naruto lentamente expunha seu poder de influenciar as coisas por ali.
— Shikamaru ficaria a cargo de todas as licenças, registros, tudo que precisaríamos. Você poderia se concentrar no projeto, materiais e equipamentos.
— Enquanto sua graça coloca toda a engenhoca para rodar? — ela corou, ele gargalhou um pouco, deixando de lado o estojo de desenho e a segurando pelas ancas.
— N-Naruto, aqui não.
— O quê? Temos apenas os cavalos como testemunha.
— Você é confiante demais! — ela balbuciou respondendo ao beijo masculino, para logo depois escapulir de seus dedos, o fazendo dar-se por vencido.
— Então... acha que... podemos dar um passo assim? — ele a indagou, quando a viu olhar adiante, em direção o rio, como se pensasse.
Hinata suspirou longamente.
— Estamos falando de maquinário moderno, a maioria importado. A construção vai ter uma grande demanda, e... precisaremos de muita mão de obra. De antemão precisaremos ter contratos de compra em grande escala de matéria-prima, e quanto mais perto da gente melhor, e então precisamos dos contratos de venda do couro já pronto.
— Outras indústrias. — Ele completou vendo-a consentir.
— Ao pouco conhecimento que tenho sobre isso fora, acredito que nossa praça seja fora do país.
— Exportação? — ela o olhou, agitando levemente a cabeça ao consentir, o que fizera os olhos dele arregalar um pouco chocado com a dimensão que aquilo poderia tomar.
— Podemos começar com um sistema menor, para nos adaptarmos a demanda. Precisaremos contratar também algumas pessoas para lidar com os cuidados, os contratos de compra e venda, os supervisores... em fim — ela suspirou. Mas ele estava apenas animado com a capacidade dedutiva dela, bem como seu conhecimento e sua visão. Hinata havia nascido para aquilo.
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A viúva do coronel
Fanfiction"O jornal das senhoras sempre prezou por mulheres incríveis na nossa sociedade, por isso, as mais procuradas são as dotadas de todas as qualidades confiáveis que tornam uma mulher única e valorosa para seu homem, nota-se: Ela é amável e obediente." ...