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AVISOS!!!

O Harry pode parecer passivo, mas ele é relativo, que é uma pessoa que tanto fica por cima quanto por baixo, mas no caso dele ele tem preferência em ficar por cima, assim como Draco, que pode parecer super ativo, mas ele é passivo, as vezes gosta de ficar por cima, porém muito raramente.

Fim do aviso.

Capítulo 1

Quando o nome de Harry saiu no Cálice, ele quis enfiar a própria cabeça dentro de um buraco e nunca mais tirá-la. Essas coisas sempre aconteciam com ele, para o próprio azar, mas a maré de infortúnios começou a assustá-lo quando Hermione e Rony se afastaram e ele ficou sozinho, como quando estudava com Duda.

Pela primeira vez desde que ingressou em Hogwarts, Harry quis morrer. As coisas foram piorando com os bottons, ficando ainda pior quando ele descobriu que roupas socialmente impostas para meninas eram mais bonitas e confortáveis e insuportáveis quando o Bullying começou a ser físico também.

Além de ser agredido, já ocorreram ocasiões em que Harry foi assediado e humilhado na frente de toda a escola.

Ele ficou tão absurdamente agradecido quando depois da primeira tarefa Rony pediu desculpas e Hermione voltou a falar com ele. Sentia-se menos culpado por tudo que acontecia.

Porém não era a mesma coisa.

Rony perguntava sobre as roupas, sobre a sexualidade do amigo, sobre os fetiches, às vezes Harry se sentia envergonhado, mas normalmente ele respondia.

Hermione também não era a mesma, ela estava mais distante, começou a se irritar com as crises de ausência e brigar como se fosse culpa de Harry.

Ele se sentia oprimido.

Então o anúncio do Baile de Yule veio. Todos estavam animados, mas Harry adimitia que não estava tanto.

Harry não queria convidar garota nenhuma. Todas quando o viam passando olhavam de cima a baixo como se fosse nojento.

E então surgiu uma menina loira. Ela tinha olhos sonhadores e usava calças no lugar da saia do uniforme.

- Você é como eu - Ela disse - não se encaixa e é você mesmo. Gostaria de me acompanhar no Baile?

Harry acabou concordando.

Mais tarde, quando ele disse para Hermione e Rony sobre a acompanhante, Granger fez uma careta.

- Você sabe que Luna é Lésbica, certo? Não invista muito nisso.

- E o que tem? Eu sou Bissexual, você sabe disso, e no momento estou optando olhar meninos.

- Ah, eu esqueci.

Harry revirou os olhos e Rony se pronunciou.

- Então eu vou virar a cura lésbica, aquela menina é bem bonita, um desperdício.

- Não fale assim, é bem incômodo!

Nenhum dos dois ligou para a resposta de Harry e simplesmente permaneceram conversando.

No sábado seguinte, Harry e Luna andavam por Hogsmead à procura de roupas para usarem no Baile, foi quando Harry viu o lindo vestido vermelho.

As pedras brilhantes vermelhinhas coladas no véu transparente das costas e da região da clavícula deixavam um ar mais atraente, a seda vermelha chamaria atenção a quilômetros de distância e as chamas na ponta da saia davam um toque mais quente à coisa. Logo ao lado, a blusa social vermelha, também feita de seda, com chamas bordadas na gola junto de uma gravata preta da cor da calça, descansava plenamente em um manequim.

Automaticamente, Harry e Luna se olharam, concordando silenciosamente que aquelas eram as roupas perfeitas.

Hermione xingou bastante Harry sobre a escolha. Poxa! Se você é gay, esconda isso, não deixe óbvio, ninguém é obrigado a aceitar isso e você deve se adaptar ao coletivo, certo?

Harry não ligava mais.

Na noite do Baile ele se arrumou perfeitamente, a maquiagem quente realçava a roupa, a presilha no cabelo embelezava a rebeldia dele e o vestido fazia Harry se sentir muito satisfeito.

A entrada dele no salão foi triunfal. Por seu nome ser o último a sair, ele foi o último a entrar, então, quando entrou, todos os olhos se arregalaram para o par inusitado.

Luna estava muito bonita também. A camisa marcada deixava muitas meninas e meninos com olhares desejosos e os seus cabelos estavam presos em um coque alto lotado de pedras vermelhas.

A dança majestosa foi guiada por Harry, os movimentos da dupla eram leves e naturais, diferente dos outros campeões, que pareciam robôs.

No fim, os aplausos encheram o lugar e o resto da noite seria apenas curtir, mas em um momento Luna se afastou e Harry estava bebendo bastante do ponche batizado.

- Ora, companheiro, está bastante bonito nesse vestido - Rony se aproximou de Harry.

- A-ah, obrigada, Rony, seu terno é engraçado - Harry riu, ele estava se embolando um pouco no que dizia.

- Sabe, Harry, eu nunca disse perto de Hermione, mas eu te acho bastante atraente - Ele se aproximou do amigo que estava de pé - Acho que você talvez possa até me ajudar com uma coisinha hoje...

- Obrigado, Rony, mas no que eu poderia ajudar? - Ele diz, inocente pela bebida.

- Vamos no jardim, Viktor, Cedric e Zacarias estão lá nos esperando.

- Tá bom...

Rony levou Harry até o jardim. O moreno mal pode avistar o grupo antes que uma luta fosse travada.

- Você será nosso brinquedinho, Potter, com ou sem consentimento! - afirmou Zacarias.

As pessoas ali lançavam atordoadores enquanto Harry tentava se defender ou esquivar. Ele acabou percebendo muito tarde que estava à beira de uma crise de ausência, então lhe restou apenas uma alternativa.

Harry correu floresta adentro e quando menos esperava, ele bateu a cabeça tão forte que foi suficiente para desmaiar.

No próximo momento, assim que acordou, Harry sentiu como se sua magia estivesse mais forte que o normal ele começou a caminhar de volta ao castelo, mas quando finalmente chegou, ele viu o grupo de professores correndo em sua direção.

- Sr. Potter! Isso na sua testa é sangue?! - Minerva perguntou para Harry, que estava zonzo.

- Sangue? - Ele levou a mão para a cabeça e arregalou os olhos com a visão do vermelho escuro nelas - Oh.

- Sr., você passou dois dias desaparecido - Dumbledore disse e Harry estava realmente chocado.

- Eu... Eu não fiz de propósito, só estava fugindo de...

- Fugindo?! - Snape disse ríspido - Sr. Deve se achar bastante superior para fugir de Hogwarts no meio da noite, não?

- M-mas eu estava fugindo do... - Ele crispou os lábios e seus olhos marejaram - do Rony, Viktor, Zacarias e Cedric. Eles... Eles tentaram... - Abraçou o próprio corpo e não conseguiu completar a frase antes de começar a chorar.

- Oh, meu querido... - Sprout trouxe Harry para um abraço.

- Então, Dumbledore, que medidas devem ser tomadas? - Minerva levou os dedos até a ponte do nariz, já imaginando a dor de cabeça.

- Possivelmente, suspensão.

A Fúria Da NoiteWhere stories live. Discover now