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O namoro fake continuou de vento em poupa, Wuxian logo se recolheu em seu apartamento para aquele período que julgava ser horrível. Os remédios eram sublimes já que o ômega só acordou no quarto dia, totalmente renovado, optou por passar aquele dia, ainda, em casa, seus pensamentos estavam borbulhantes.

Antes de estar nessa loucura com o alfa lupos, Sanren queria muito que seu precioso filho se casasse com um alfa de boa família, da alta sociedade, assim como os Wei.

Já havia até um canditado, Batavo, HanChien Batavo, um alfa de porte médio com pele e cabelos dourados. Muito bonito, mas Wuxian não o suportava.

Com o tempo o ômega convenceu sua mãe alfa de que queria estudar e mais tarde pensaria em uma relação. Essa era uma das razões pelas qual o ômega nunca havia aparecido com um namorado antes.

Mas aqueles dias em casa, o fizeram pensar. Todo aquele rolo, a confusão do namoro falso, o reaparecimento de Wang.

Wuxian já tinha tomado tempo demais do lupos, precisava deixa-lo ir.

As coisas estavam tão claras em sua mente naquele momento, que preferiu ir para a casa das mães ao invés de voltar para a faculdade. Afinal, a liberação era de uma semana.

Nos braços de Bai, sua mãe ômega, Wuxian contou toda a verdade, depois o motivo da mordida e por ultimo o falso namoro.

Ter seu filho soluçando em seu colo, fez com que a ômega não tivesse coragem de corrigilo, pois seu coração também estava machucado.

Wuxian limpou as lagrimas com as mangas do enorme casaco de lã que usava – Eu liguei para o Batavo, pedi que viesse passar o final de semana aqui. Vou realizar o deseja da mamãe.

Bai encarou o filho, ainda acariciando seus cabelos – Como assim, querido?

Wuxian – Vou acabar com esse namoro falso e vou tentar com ele...

Bai arregalou os olhos – Querido, não pode fazer isso e tarde demais... digo, não pode terminar com o lupos. Sanren faz gosto desse namoro, e eu também.

Wuxian – A senhora me escutou né?! É tudo uma grande mentira.

Bai assentiu - Acontece que sua mãe alfa foi a Gusu, a cidade onde vive a família de Lan Wangji.

Wuxian se levantou em um pulo – Foi fazer o que lá? Comprar mais terras?

Bai lhe ofereceu um sorriso amarelo – Não querido. Foi se encontrar com o pai de Wangji. – olhou o enorme relógio preso a parede - Na verdade, a esse horário já devem ter se encontrado...

Wuxian arregalou os olhos que agora choravam por desespero – Isso não pode estar acontecendo... Mãe, precisa ligar para ela, e pedir que volte.

Já era tarde demais. Sanren atendeu a ligação, a voz de um homem era escutada ao fundo. Eles já estavam a tomar um chá, na fazenda dos Lans.

Wuxian olhou para os céus em puro desespero se ajoelhou - Não pode ser... não pode! – agarrou as pernas de Bai – Mãe, Wangji vai me matar... me .... eu nem sei o que tanto ele pode fazer comigo....

Bai agarrou os braços do filhote o levantando – Ligue para ele e peça que venha aqui agora. Até o final de semana saberei o que fazer com Batavo. Ligue agora para o seu namorado!

Wuxian ainda com as mãos tremulas, discou o numero do capitão do time de hóquei, que demorou um pouco mais atendeu o celular.

Wangji- Wuxian?

Wuxian – Oi, sim... sou eu.

Wangji – Já esta melhor?

Wuxian assentiu como se o outro pudesse ver – Sim. Eu estou na casa das minhas mães, pode vir aqui, agora?!

Wangji demorou um pouco, mas foi favorável – Vou demorar umas três horas... acabamos o treino e tenho que polir o gelo. Vou ter que pedir que alguém troque a escala de hoje no posto...

Wuxian suspirou – Traga alguma roupa, talvez seja melhor posar aqui... quando chegar vai estar bem tarde.

Wangji – Tá. Tenho que desligar.

E simplesmente desligou. O ômega encarou seu relógio de pulso, percebendo já passar das cinco da tarde.

Wuxian parou em frente a Bai, que mexia no celular – Mãe, ele vai chegar umas 20h.

Bai sorriu – Tudo bem. Vou pedir a Mirna que faça uma janta caprichada. Deixe ele comer primeiro, depois falamos sobre o assunto. –assentiu encarando o ômega.

Ele se sentou na sala encarando a televisão que passava o filme qualquer, levando um pequeno susto ao ouvir a campainha tocar, Wangji não chegaria tão rápido, chegaria?!

Andou rapidamente até a enorme porta e a abriu, enxergando o alfa lupos aparado a sua frente, ainda com o agasalho de treino do hóquei.

O lupos o encarava firmemente, com os olhos vermelhos – O que você fez, Wuxian? – deu um passo para dentro e depois outro, o que fez com que o ômega caminhasse de ré, até chocar seu corpo com o de sua mãe ômega.

Bai sorriu de forma contida, quase nem curvando os lábios – Olá querido.

Wangji continuava encarando o ômega, nem respondendo a mais velha. Na verdade estava tão bravo que nem a havia visto ou ouvido – FALA ÔMEGA! – percebendo ter usado sua voz alfa, fechou os olhos enquanto deu um passo para trás, e depois de suspirar abriu os olhos, que ainda estavam vermelhos – Por quê meu pai me ligou avisando que esta vindo conhecer meu ômega?!

Wuxian e Bai tinham os olhos arregalados, ambos estavam assustados. Então Bai se pôs a frente do filho – Não ouse fazer nada contra meu filho. Eu tenho uma arma e sei usa-la muito bem.

Wangji que só agora havia visto a ômega, deu mais um passo para trás, quase saindo da casa. Era nítido que ele se segurava para não fazer uma besteira – Vamos... me dê uma explicação, Wei Wuxian.

Bai – Wuxian já me contou que o namoro de vocês é uma farsa. Mas Sanren já tinha saído para viajar, sem saber de nada! – deu um passo a frente – Ela foi até sua família, Wuxian ficou sabendo a pouco...

Wangji passou as mãos sobre o próprio rosto.

Wuxian – Assim que ela voltar eu vou contar tudo, assim como fiz com minha mãe ômega.

Wangji riu, debochando da cara do ômega – Você só deve estar tentando acabar com a minha vida de vez... Meu pai acha que você é meu ômega, ele acha que vamos casar.... Na minha família só se apresenta a pessoa com a qual você vai casar, e sua mãe foi conhecer a minha família. – deu mais alguns passos para trás, saindo por completo da casa. – Eu não posso fazer isso, você não é o meu ômega! – virou de costas, caminhando em direção a moto, que estava parada, poucos metros da entrada da mansão. – Você conseguiu acabar com a minha vida, me fez perder a confiança que eu levei anos para conseguir do meu pai. – se virou encarando os dois omegas Wei, que estavam quase fora da casa o olhando. Wangji tinha os olhos cheios de agua, mas ainda com as orbes rubras, sorriu de forma irônica – Quando meu pai chegar eu vou contar tudo, e você vai fazer o mesmo com Sanren, conte inclusive de Brum, - olhou para Bai – Yianli e Cheng estavam juntos, assim como alguns amigos meus, são testemunhas... – soltou um riso nasal, passando rapidamente a língua sobre os lábios voltando a encarar Wuxian – E você, esqueça que eu existo, nunca mais me dirija a palavra, se me ver vire o rosto... esqueça que algum dia nos conhecemos... – subindo na moto e arrancando, sem capacete. Sumindo das vistas dos dois ômegas da família Wei.




Obrigado por ler! 

Uma MentiraWhere stories live. Discover now