It is a bad ideia, right?

Capitulo 5 - "Livro vermelho"

Esta história tem intuito de ver como casal os personagens, não os streamers! ❗️

Tenha uma ótima leitura!

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Cell -

Cell não conseguia dormir, todos os acontecimentos daquele dia não o deixava em paz, teve de se levantar e se acalmar algumas vezes antes que tivesse outro surto. Ainda pensava no moreno dormindo calmo ao seu lado, e no nome que tinha dito mais cedo naquele dia, se perguntou.. como ele pode saber sobre isso? O louro sentou novamente na cama colocando as mãos sobre o rosto, tentando afastar todos aqueles pensamentos, as vozes que falavam ao mesmo tempo em seu ouvido só ficavam mais altas. Se levantou mais uma vez, agora andando em círculos. — Para, para caralho. — sussurrou, cerrando os dentes e pressionando suas têmporas.

— Olá — Ouviu alguém dizer, do outro lado da cela.

Cell se virou abruptamente, vendo a figura que realmente não queria ver naquele momento.

— Oi.. — O louro disse se aproximando da cela

— O que está fazendo? — Ouviu o outro dizer. Era o diretor, cucurucho. Com cabelos e pele pálidos ele usava uma máscara de urso, igualmente branca, nas mãos usava luvas da mesma cor e um uniforme pouco desbotado, também branco.

— Nada. — O mais alto respondeu seco — O que você quer? — Perguntou, sentindo sua cabeça doer mais uma vez.

— Siga-me — O de cabelos brancos disse, abrindo a cela e dando espaço para que o outro passasse.

— Por que eu faria isso? não confio em você. — Cell disse, olhando mais uma vez pra Roier que ainda dormia.

— Classificado. Siga-me. Classificado. — Cucurucho respondeu, insistindo para que o outro saísse da cela e o acompanhasse.

O outro não respondeu, apenas andou para fora da cela, ouvindo a porta se fechar atrás de si, se colocou à caminhar atrás do mais alto, desceu as escadas e usou seu crachá para abrir uma porta de chumbo, o loiro apenas observava calado. Após a porta ser aberta, passaram por um corredor longo cheio de portas, e ao passarem por uma delas o de cabelos brancos parou. — Aqui. — Disse apontando para uma cadeira.

Cell olhou ao redor, a sala era grande e escura, apenas um painel grande estampado da visão das câmeras espalhadas pela prisão iluminava a sala. Havia uma cadeira bem ao meio do lugar, virada para o painel. Pensou se seu novo diretor seria louco.

O loiro se sentou na cadeira, olhando as câmeras. — O que é tudo isso? —

— Segurança. —

— Você nos observa vinte e quatro horas por dia? — O de olhos azuis indagou, olhando para o perfil do outro ao seu lado.

Cucurucho não respondeu, apenas encarava o painel, com aquela mesma expressão de sempre.

— Me diz logo o que você quer, porra — O outro disse, começando a perder a paciência. Observou o de cabelos brancos andar até uma pequena prateleira com livros, tirando um de capa vermelha de lá. Voltou em passos calmos e entregou o livro para Cell. — O que é isso? —

— Classificado. —

— Você fala sempre as mesmas coisas, até parece um robô. — O loiro abriu o livro devagar e nele havia um texto e algumas fotos.