ONZE

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FELIZ ANO NOVO!

Como vocês estão? Peço desculpas pela demora.

Obrigada por todos os comentários e votos, vocês são perfeitos.

Nesse capítulo temos uma descrição de crise de ansiedade, se você não se sente bem lendo essas cenas, peço que só leiam a partir da minha sinalização.

Toda a cena estará dividida por um X ao iniciar e um X a finalizar.

Tenham uma boa leitura.

-x-x-x-


Isaac e Theodore estavam trocando mensagens há alguns dias. Estavam em busca de recuperar a amizade e cumplicidade perdida com o tempo, e eles estavam conseguindo.

Então não foi uma surpresa para Liam, encontrar Theodore no seu apartamento depois do horário de almoço naquele domingo, o alfa soube pelo ômega Lahey que Henry estava doente e que não queria ser levado ao hospital. Tomando a liberdade de se fazer presente e levar seus materiais.

— Como ele está? — perguntou ao que foi recebido pelo pai da criança. — Por que não o levou ao hospital?

— Talvez porque seja uma febre emocional, que não está colocando sua vida em perigo. — respondeu revirando os olhos, enquanto passava a frente para que o alfa o seguisse.

— E desde quando você é médico? — Raeken perguntou sério, seu lobo estava enlouquecido desde que soube que a criança estava doente.

— Não preciso ser médico, eu sou pai. — Liam devolveu já se irritando com a presença do outro. — Ele está no meu quarto.

O ômega entrou no cômodo e notou o filhote conversando algo com sua nova pelúcia, sorriu com a imagem e retornou o olhar para a porta, logo percebendo que o alfa parecia perdido ao encarar o teto de seu quarto. Liam suspirou ao lembrar o que havia tirado o foco do médico, o escritor tinha o espaço desenhado por toda a extremidade do teto, desde constelações de estrelas aos planetas.

— Você—

— Olha quem está aqui, filhote. — interrompeu o alfa, não estava preparado para aquela conversa no momento. — O tio Theodore. — Henry levantou a cabeça com um sorriso que fez derreter todas as estruturas do médico.

— Oi, tio Buzz. — levantou a pelúcia. — Olha o que eu ganhei.

— Que legal, filhote. — pediu licença ao finalmente entrar no quarto e se aproximar da cama. — Fiquei sabendo que está doente.

— É só a barriguinha doendo. — explicou apontando.

— Está cansado? Consegue respirar direito? — perguntou mostrando sua maleta. — Se importa se eu ouvir seu pulmão?

— Papai? — Henry perguntou confuso ao ômega.

— Seu tio apenas quer ter certeza de que está bem. — tranquilizou a criança que assentiu, aceitando que o alfa colocasse o estetoscópio em suas costas.

— Que tal soltar a pelúcia para eu verificar seu peito? — perguntou ao mesmo que abraçava o brinquedo de forma protetora.

— Não. — choramingou.

— É só por alguns minutinhos, eu posso segurar para você. — o ômega pediu e o filho negou.

— O cheirinho do papai alfa vai sair. — resmungou. O alfa Raeken enrijeceu o ombro no mesmo instante, seu lobo rosnando em sua mente.

star collision - thiam | aboOnde histórias criam vida. Descubra agora