✓18. La Muerte

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Duòluò Tiānshǐ

Boa leitura.

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Este é o momento onde tudo finalmente se conecta. Uma lenda, uma história, um lembrete, de que tudo é eterno, enquanto dura.

Quando a terra foi feita, alimentada com oceanos e rios, animais e plantas, Hallo se sentia completo. Então vieram seus filhos, e eles decidiram o que faria na terra, mas onde há luz, sempre haverá escuridão, yin yang, bem e mal. Nasceram anjo, demônios, deuses, semideuses, e humanos, e também, os cavaleiros do apocalipse.

Fome, guerra, conquista e... morte, mas, diferente do que possamos imaginar, seus nomes são apenas simbologias, porque são eles quem criam o equilíbrio entre os desejos humanos.

Fome habita nas profundezas, escondida nas almas humanas, e só se manifesta quando sua alma, simplesmente se entrega ao caos.

Guerra é a força, ela habita sua mente, e te levanta cada vez que você precisa enfrentar um dilema, e te guia para que você alcance o que almeja.

A conquista por outro lado, mora no coração, o fazendo bater mais rápido, sempre que você estiver à beira de desistir, querendo deixar a guerra de lado e permitir que a fome se manifeste.

Já a morte... ela é bela, por encerrar todos os ciclos, sejam bons ou ruins, ela é o ponto final, ela é o adeus.

Mas, algo que poucos sabem é que os cavaleiros, ou a maioria deles foi derrotado. Guerra, conquista e fome atrapalhavam os planos dos Deuses e Anjos durante a guerra. Quando você quer fazer humanos de fantoches, qualquer um que possa mudar seus desejos é inimigo, e no todo, apenas a morte sobreviveu, porque ela é a mais velha, a mais sabia e a única que não pode ser evitada, de uma forma ou de outra.

La Muerte, uma mulher linda e sombria, que vive no único lugar onde tudo ainda é puro, recebendo os bons de braços abertos e os maus de punhos fechados.

Mas no fim, porque La Muerte é relevante a essa altura? Porque ela está neste momento, em frente ao prédio onde o pequeno grupo de lutadores se prepara para partir, e está disposta a quebrar seus votos por aquilo que acredita ser o certo. Guerras nunca são justas, ou pelo menos nunca foram, até agora.

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Todos estavam finalmente reunidos e prontos para partir. Meng Yao jazia deitado no meio da sala, com uma matriz feita por Metatron, com a finalidade de transferir sua essência de volta. Tudo estava em silencio quando um estrondo ensurdecedor foi ouvido do lado de fora do prédio. Pela janela Castiel avistou uma horda de demônios que estavam a cerca de 300 metro de onde estavam.

- Não pode ser... aqui... – Castiel gritou.

- Castiel. Como isso é possível? – Huaisang pergunta.

- Estamos sendo rastreados, e provavelmente a falta de localização os trouxe até aqui.

- E agora? Eles são muitos... – Su Shun pontua.

- Vamos lutar... e se estamos sendo seguidos, e mesmo em lugares neutros somos encontrados, não há sentido de fazermos as coisas da forma mais difícil.

- Vamos lutar, e depois vamos direto para a bruxa. – Xiao Zhan disse já pegando duas adagas e a faca que Castiel lhe deu.

- E quanto ao satã júnior? – Wen Qing finalmente se manifestou.

- Temos que acorda-lo no tranco. – Respondeu Metatron.

- Os gatos? – Yibo pergunta.

- Vão ficar bem... e assim que o mini chifre pequeno acordar, mandaremos os gatos para um lugar seguro. Tudo ficara bem. – Castiel o tranquilizou.

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