𝙙𝙞𝙨𝙩𝙪𝙧𝙗𝙚𝙙 𝙖𝙪𝙣𝙩 ¹³

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⤏ 𝗡𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿'𝘀 𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝗩𝗶𝗲𝘄 ⤎

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⤏ 𝗡𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿'𝘀 𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝗩𝗶𝗲𝘄 ⤎

⤏ 𝗡𝗮𝗿𝗿𝗮𝗱𝗼𝗿'𝘀 𝗣𝗼𝗶𝗻𝘁 𝗼𝗳 𝗩𝗶𝗲𝘄 ⤎

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↬ 𝐓𝐫𝐞̂𝐬 𝐦𝐞𝐬𝐞𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬

— Onde pensa que vai, mocinha? — a voz irritante de Sully ecoou pela casa vazia.

Sim, vazia, sem amor, sem carinho, e sem alegria. E aparentemente com menos móveis.

— Para o estúdio. — Cecília disse entredentes, faltava muito pouco para a garota de quatorze anos explodir de raiva.

— Não acha que passa tempo demais nesse estúdio ridículo? — perguntou Sully, tragando mais um dos milésimos cigarros por dia. — Você sai antes das sete da manhã, e chega quase meia noite. Não sou burra, sei que não gravam em todos esses horários.

— Não, você está errada. — murmurou Cecília, segurando uma mochila em mãos, assim como todos os dias. — Você é burra sim.

E saindo rapidamente daquele hospício, Cecília foi em direção à porta enquanto sua tia gritava consigo.

— Volta aqui, sua peste! — gritou a mais velha, parecendo transtornada. — Sua mãe deve ter dado graças por ter morrido e ficado longe de você!

— Me poupe. — sussurrou Cecília, revirando os olhos, enquanto batia a porta da frente.

As olheiras embaixo dos olhos azuis da morena eram visíveis. Sua casa havia se tornado um inferno. Aquela noite em que dormiu na casa de Daniel foi a última noite que conseguiu dormir por mais de quatro horas.

Sua tia chegou no dia seguinte, assumiu o papel de guardiã legal, e assinou diversos papéis decretando que não haveria velório, ou qualquer despedida que Cecília pudesse ter de sua mãe.

Sully se apossou da casa. Vendeu diversos móveis, para se entupir de cigarros e bebidas. Ela vivia em uma situação deplorável em sua antiga cidade, então a oportunidade que estava tendo parecia única para ela.

Ela dava algumas festas, pagava homens para dormir com ela, e chegou a cogitar vender a cama de Cecília, segundo ela, era uma cama cara demais para quem mal parava em casa.

Por isso ela saia tão cedo e chegava tão tarde. Ela ia para a casa de Daniel, ficava lá até a hora das gravações, e depois delas, ia embora com ele, e só ia para sua ❝casa❞, quando dava meia noite.

As vezes ela ficava na casa de Emma, às vezes até na de Rupert, todos os pais dos seus amigos sabiam da sua situação, e não se importavam nem um pouco em pôr mais um prato na mesa do café.

Ela tinha uma família, ela sabia. Ela não estava sozinha, ela tinha pessoas que a amavam. Mas sempre que entrava em sua antiga casa, seu coração se apertava e tudo parecia morto dentro de si.

Mas tudo se revigorava quando encontrava com seus amigos.

Principalmente com Daniel.

— Achei que não viria aqui hoje. — o moreno abriu a porta de entrada de sua casa, sorrindo quando avistou a bela menina entrando pelo jardim.

— Não sobrevivo sem as panquecas da sua mãe. — brincou ela, sorrindo abertamente.

Ele era a endorfina dela.

— Meus pais ainda não acordaram, vem. — ele murmurou, entrando para dentro de sua casa e indo rapidamente para o segundo andar, onde só havia seu quarto e o escritório do seu pai.

O quarto do casal mais velho ficava no térreo, segundo Márcia, ela detestava escadas.

— Amanhã é aniversário de alguém aqui... — murmurou Cecília, sorrindo alegremente.

— Não é nada demais. — corou Daniel, olhando para todos os cantos do quarto.

— Deixa de ser bobo. — murmurou ela.

— Será que sobrou um micro espaço na minha cama? — zombou Daniel dando ênfase na palavra ❝minha❞, mas rindo.

Cecília se acomodou no canto da parede, enquanto o moreno se jogava ao seu lado. Ambos deitados de lado, olhando um para o outro.

— Ceci, por que não vem morar conosco de uma vez? — sussurrou Daniel, vendo como o belo rosto da menina parecia exausto.

— Está bom do jeito que está, pode ficar tranquilo. — assegurou Cecília, sorrindo minimamente, com suas bochechas queimando.

— Vai ficar brava se eu fizer uma coisa?

— Que tipo de coisa? — provocou Cecília, rindo.

Daniel se aproximou, tomando seus lábios rapidamente. O beijo deles era uma sincronia perfeita para ambos. A mão direita da morena foi em direção aos cabelos dele, puxando levemente os fios macios, enquanto sentia a mão de Daniel apertando sua cintura por debaixo da regata preta que ela usava.

— Dan... — Cecília arfou, quando sentiu seu corpo pegar fogo.

— Querido, Ceci já chegou? — Márcia gritou do andar debaixo, fazendo ambos se separarem rapidamente, com suas respirações aceleradas.

— Já sim, ela está lavando o rosto, não dormiu bem. — Daniel falou alto, abrindo a porta do seu quarto, vendo sua mãe no pé da escada.

— Mostre a ela o creme que comprei para ela, deixei na primeira gaveta do seu banheiro. — sua mãe disse, saindo dali em direção à cozinha.

— Sua mãe é um amor. — Cecília, que estava completamente vermelha, murmurou se levantando da cama e arrumando sua regata.

— Me desculpa por isso. — disse Daniel, se aproximando dela.

— Nunca mais peça desculpa por isso. —  ela sussurrou, beijando rapidamente os lábios do moreno. — Nunca mais.

— Tudo bem. — Daniel sorriu abertamente, com seu coração acelerado.

𝓂𝒶𝓇𝒶𝓉ℴ𝓃𝒶 ⥴ 03

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𝓂𝒶𝓇𝒶𝓉ℴ𝓃𝒶 ⥴ 03. 𝒐𝒇 05.

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✎ 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚𝐝𝐨

✩ƒ°☽ 𝘅𝗼𝘅𝗼 - 𝘃𝗶𝗶 ⥾ 〥

𝗕𝗔𝗖𝗞𝗦𝗧𝗔𝗚𝗘, 𝘥𝘢𝘯𝘪𝘦𝘭 𝘳𝘢𝘥𝘤𝘭𝘪𝘧𝘧𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora