O mundo evoluiu.

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Billie ficou velhinha hojee, aaaa!

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Billie

Me apressei em vasculhar a casa. Eu sei que ela pensa que eu sou burra, inofensiva, talvez não, mas ela jura ser mil vezes melhor que eu e eu garanto, o que ela tem de boa, eu tenho também.

Pular a cerca seria a maior burrice já cometida por mim, tem tipo, câmeras na casa toda, fora da casa e pelo que eu vi, tem atiradores escondidos na mata atrás e na frente da casa. Um passo em falso e boom, eu morro.

Sim, câmeras, e por que eu estou vasculhando tudo? Simples, preciso da chave que abre a porta do que eu acho ser o porão.  Rápida, eu sei.

- Quanta idiotice. - falo quando abro a gaveta, vendo só um monte de papel.

Por último, olho debaixo do tapete da sala, o único lugar óbvio. Pasmem, estava lá. 

- QUE BURRICE. Tomara que essas câmeras não gravem som.

Peguei a chave que eu presumi ser da porta pro porão, eu até tentei abrir mas não era a chave certa.

- Ok, vai ser mais difícil do que eu imaginei. - subi, indo pra um quarto que tinha lá. Mais uma vez, procurei em tudo que era canto, mas tudo que achei foi um grampo de cabelo. Guardei a chave e o grampo em minhas meias e desci cantarolando. - Foi fácil pra caralho.

Talvez eu seja sim burra, pois nem se passou pela minha cabeça a possibilidade de ter, sei lá, explosivos lá dentro. Mas tudo bem, explosivos são legais e me salvaram várias vezes.

Me sentei no chão em frente a porta, abri o grampo, entortando o mesmo e deixando a ponta reta, depois coloquei-o na fechadura.

Não demorou pra que conseguisse destrancar, mas a porta continuou fechada, eu não consegui abrir por nada.

Um barulho de mato lá fora me fez sair de onde estava, fui olhar e, já que estava trancada, decidi pular a janela.

Me assustei ao ver três homens agonizando no chão, longe de mim.

Puta merda.

Corre, Billie. Corre.

Corri pra dentro da casa, fui até a portinha que tentei abrir anteriormente e me sentei ali, pedindo seja lá pra quem fosse, que isso não estivesse acontecendo.

O barulho alto de um tiro me fez abrir os olhos e de repente uma correria começou lá fora, tiros pra tudo que é lado, me levantei procurando algo pra me proteger, fui até a cozinha e peguei uma garrafa, quebrando-a. É inacreditável que nem uma faquinha de serra tinha ali.

Peguei um dos cacos do vidro estraçalhado no chão, o maior, e desci com cuidado pra não fazer barulho. Um homem um pouco mais alto que Sarah apareceu ali, segurando uma faca. Ótimo, sem armas.

- Olá, senhorita O'Connell. Preciso que venha comigo, caso contrário, sofrerá severas consequências. - ele fala de forma sarcástica enquanto seu olhar desce para a barra da minha saia. Filho da puta.

- Se estiver vivo até lá.

O olhar dele mudou para raiva e ele veio pra cima de mim, girei em torno se seu corpo ficando em sua frente, quando ele ia agarrar meu pescoço finquei o vidro em sua perna com força, vendo ele gemer de dor, mas continuou forçando o braço contra meu pescoço. 

Porra, que cara chato.

Arranquei o vidro de sua perna e ele me soltou, distraído pela dor e a quantidade de sangue que saía. Em um movimento rápido, tomei a faca de sua mão. 

Fatality - Billie Eilish || G!P Where stories live. Discover now