Eis que Zeus, em comemoração a vitoria da humanidade, presenteia os Einherjar vencedores com uma pequena dimensão no plano divino - Com a intensão (nada oculta) de conseguir uma revanche contra seu rival.
O resultado é tão terrível quanto esperado.
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Quando Leonidas aceitou lutar no Ragnarok, ansioso para esfregar a cara daquele Deus arrogante no chão, ele sabia das consequências que isso traria.
Ou melhor, desconfiava.
Na mente do espartano, independente de qual lado vencesse a maldita batalha, o perdedor morreria para sempre. Sem exceções.
[Você sabe... Ragnarok... Uma "luta até morte"... E tudo mais...]
Entretanto, aparentemente, o Rei de Esparta havia compreendido mal a situação. Vendo que, mesmo após perder para Apollo, o maldito Deus narcisista, ele havia renascido depois da última luta.
Nas palavras de Brunhilde, de fato, Leonidas, assim como os outros perdedores, haviam morrido, mas não de maneira permanente. Vagando no vazio até a hora de voltarem a vida.
Fora toda a explicação abstrata e confusa (que o Rei de Esparta nem se deu ao trabalho de entender) a única coisa importante para Leonidas foi descobrir que a humanidade havia vencido aquele confronto.
[Não que Leonidas não tivesse confiante sobre isso. Desda luta de Adão, e suas palavras, o Rei sabia que, de uma forma ou de outra, a humanidade prevaleceria apesar das adversidades-]
De qualquer forma, a questão principal ainda não mudava. Leonidas estava vivo, apesar de ter perdido, e isso estava deixando o humano louco.
Uma coisa era morrer durante a batalha, outra coisa era ter consciência do seu fracasso. Por não ter conseguido vingar seu amado povo.
[E o espartano sempre foi um homem rancoroso-]
Foi por isso que, nos primeiros dias, Leonidas teimosamente ignorou todos os outros Einherjar. Não sabendo lidar com suas próprias emoções conflitantes e seu orgulho machucado.
O Rei ficou se recuperando, trancado no seu quarto temporário, durante horas seguidas. Ignorando todas as visitas em troca de fumar seu charuto.
Infelizmente para ele, Adão (como um auto-proclamado "Pai Intrometido"), não deixou que Leonidas estendece esses hábitos negativos por muito tempo. Forçando, com facilidade, o espartano a sair do quarto.
Provando sua enorme força.
Quando o fim do Ragnarok foi anunciado, ao som da trombeta final de Heimdall, os deuses deram uma semana de comemoração para a humanidade antes de reviver os perdedores.
Especialmente os deuses, tendo em vista a importância que eles tinham na manutenção do equilíbrio do mundo.
E, nas palavras zombeiras de Geirölul, para começar a trabalhar o quanto antes - Conduzindo todas as bilhões de almas humanas, usadas como torcida, para seu local de origem. Apagando a memória daquelas que ainda estavam vivas.
Era uma tarefa tortuosa que, quando Leonidas descobriu, ficou sadicamente contente. Especialmente após saber que Apolo estava sendo forçado a ajudar nesse "momento de caos".
