Capítulo 17

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Luiza Catarina

-Se você soubesse tudo que eu quero fazer com você, se não brincaria comigo.

-E por que não faz?-Decido provocar.

-Quero seguir o celibato.-Ele diz más sinto que não é isso.

-Tudo bem.-Passo a mão do seu ombro até perto da cintura pélvica.

-Eu sei o que você quer fazer!-Diz me reprendendo.

-Você queria que eu abrisse as pernas para que se o senhor vai seguir o celibato?-Debocho.

-Hum...-Ele me olha consigo ver seus olhos mais escuros que o normal.

-Você me negou fogo vou ter que ir atrás.-Falo dando de ombros

Em poucos segundos o Fernando segura meu rosto e minha perna não tinha força, mas ele apertava.

-Nunca mais fale isso, Luiza.-Ele está sério, totalmente diferente de hoje de manhã.

-Por quê?-Ele chega perto do meu rosto.

-Se não for comigo, não será com ninguém. Eu sempre estarei de olho em você.

-Tenho uma festa para ir, com licença. -Tento sair, mas ele não deixa.

-Eu te levo! -Ele se vira sem falar mais nada.

-Vou com a Bia. -Fico parada.

-Não, eu levo vocês, é até melhor. -Ele pega a minha mão e descemos.

Ele continua segurando minha mão até chegar no carro.

-Não vi os caras, onde eles estão? -Pergunto.

-Eles apenas entenderam o recado, nada mais. -Diz abrindo a porta do carro para mim.

-Você disse que veria minha mãe verdadeira, mas saiu e nem tocou mais no assunto.

-Estou te levando para a toca do leão, Brenda Alencar. -Ele começa a dirigir.

-Oi? -Olho confusa.

-Você vai para a festa do Pedro depois de ir para um aniversário comigo.

-Pera aí! Como assim vou para um aniversário e por que me chamou de Brenda?

-Vou te mostrar sua mãe biológica e esse vai ser seu nome. Esqueceu que sua mãe sabe seu nome, se dermos sorte, ela não reconhecerá seu rosto atualmente.

-Ah. -Falo e olho para as minhas mãos.

Eu não sei o que sentir, não sei o porquê meu coração está acelerado, não sei o porquê sinto que estou indo para um lugar que não deveria.

-Pela sua cara, você está assustada. Fica tranquila, se alguém mexer com você, eu resolvo.

Não respondo, apenas fico olhando para fora da janela. Vejo os pássaros voando e lembranças vêm.

on~

-Filha, desculpa, eu não vou ser uma boa mãe para você, mas eu quero. - A mulher ao meu lado fala com os olhos cheios de lágrimas.

- Por que, mamãe? - Pergunto.

- Sua mãe fez promessas que ela tem que cumprir. - Ela acaricia meu rosto.

- Promessas? Que promessas, mamãe?

- Eu amo seu pai, mas um dia amei o cara que seria seu pai. Fiz uma promessa a ele e ele é um cara mal, um cara que machuca pessoas por pura ruindade. Filha, fique longe do...

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