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— Fica calma, Maria, e me explica isso direito

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— Fica calma, Maria, e me explica isso direito. — Pedi pela décima vez para a garota se acalmar e me explicar com clareza o que estava acontecendo.

— Eu me cuidei! Eu juro! — ela surtou. — Aí meu Deus? Como foi que aconteceu?

— Como foi que aconteceu o que, Maria Júlia de Assis Vivian? — tirei ela do transe a chamando pelo nome completo.

Ela me olhou, pegou a bolsa e tirou uma tirinha de dentro dela.

— Mais que porra é essa, Maria? — me desesperei junto dela quando vi o teste positivo. — Vamos ficar calmas, falsos positivos acontecem todos os dias. — eu disse.

— Não comigo, Virgínia, não comigo. — ela disse se descabelando.
Lembrei de um teste que eu tinha dentro da bolsa, a muito tempo que eu havia guardado pra minha ex melhor amiga e peguei entregando para a loira.

— Aqui, faz esse. — disse.

— Por que demônios você tem um teste guardado com você? — ela perguntou.

— Eu comprei uma vez, pra uma amiga. — contei. — ela estava nesse mesmo estado. — peguei em suas mãos. — e no final, deu positivo. Mais foi um falso positivo. — eu tentava passar calma pra ela. — Esse aí, foi o que sobrou, ela não quis fazer.

— Tudo bem, eu vou fazer. — disse e entrou na cabine do banheiro.

Pouco tempo depois, saiu com o teste em mãos ainda calma, já que o resultado demorava alguns minutos a sair.

— Mais.... a quanto tempo tiveram a relação, sem proteção? — eu sabia algumas coisas sobre o assunto, até por que minha cicatriz teve que me fazer aprender sobre.

— Foi uma vez só! — contou. — em uma festa. A algumas semanas.

— Quer que eu olhe o resultado? — perguntei e vi a cabeça se movendo em sinal de sim.

Peguei o teste e mais nervosa que ela olhei o resultado.

"Não Grávida"

Era o que dizia.

— Eu disse, você não está gravida.— eu disse — Ainda não.

— Vira essa boca pra lá, sua praga, nem ainda nem nunca. — disse e me fez rir.

— Vamos logo, antes que nos deixem pra trás. — puxei ela pra fora do banheiro e corremos até o ônibus onde todos já estavam embarcando.

— Onde estavam? — Richard perguntou.

— Longa história. — respondi sorrindo quando nós assentamos nos bancos.

— Me conte. — A criança encapetada que vivia dentro do colombiano despertou.

— Maria Júlia achando que tava grávida. — eu fui objetiva. — Essa maluca comprou um teste que acusa falsos positivos a cada cinco feitos e tava enlouquecendo. — contei vendo o sorriso sendo contido nos lábios de Richard. — por sorte, eu tinha um dentro da bolsa — eu disse e o sorriso que lutava pra não virar gargalhada sumiu.

— Você guarda testes de gravidez na bolsa? — perguntou.

— A Maria Clara, a minha ex melhor amiga também desconfiou que estava grávida, uma vez. E eu comprei dois testes pra ela. — contei. — mais no fim, deu negativo e ela só fez um. — ele ouvia intrigado. — Esse, eu deixei guardado até hoje.

— Entendi. — ele pegou minha mão. — Não se preocupe, logo teremos nossa vez meu amor. — entrelaçou nossos dedos.

— Theo ou Malu, não é? — eu sorri.

— Ou, os dois. — Foi vez dele rir.

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Que capítulo hein sobrinhos!!

Agora sabem quais os nomes escolhidos pela Vi e pelo Rich!!

O nome Theo que eu escolhi, é sim sem o acento agudo no "E"

Beijinhos, tia Moon.

Por Nós | Richard Ríos Where stories live. Discover now