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Mikaela

Maria veio aqui em casa.

Os meninos estão no treino e ela não queria ficar sozinha.

O Pietro podia Nascer a qualquer momento e os pais da Maria não estavam em São Paulo.

—Eu adorei os presentes que você deu pra Lena amiga... — eu disse.

— Eu sabia que sua cor favorita era verde... só juntei as duas coisas. — ela sorriu.

— Minha barriga baixou de ontem pra hoje amiga... acho que o Pietro não vai demorar pra nascer.

— Não vejo a hora de ver o Rapha como papai babão..  — eu ri

— Se você acha o Richard babão... você precisa ver o Rapha...

[...]

— Lena não para de se mexer... — Coloquei minhas mãos na lombar.  Minha expressão era de dor.

Me deixei na cama ao lado de Richard.

— Oi, Filha... — ele colocou a mão na minha barriga. — Vamos parar de mexer um pouquinho? Está machucando sua mãe... — E como uma bela puxa saco só pai Milena chutou mais uma vez e depois se acalmou.

— Isso é incrível! — minha cara de indignação era notável. — A gente carrega nove meses, sente a dor do parto, tem os hormônios alterados e ainda assim a Milena prefere o pai.

— Ela prefere o papai por que o papai é mais descolado que a mamãe, não é Mimi? – Richard afinou a voz falando com a filha.

Revirei os olhos sorrindo e me virei pra uma posição mais confortável.

Richard logo apagou o abajur e me abraçou.

Eu podia sentir sua respiração bater em minha nuca, o que era muito bom.

[...]

— Alô? — atendi meu telefone que tocava sem parar no criado mudo.

Richard acordou e se sentou ao meu lado confuso.

— Oi, Mikaela?! Ah que bom! O..olha.. a Maria entrou em trabalho de parto mais eu não vou conseguir entrar com ela. Só se pensar minha pressão chega a baixar. — A voz de Rapha era trêmula, mais dava para entender.

— Fica Calmo, Rapha.. entra com ela, eu.. eu e o Richard vamos se arrumar e já já chegamos aí. — Eu o tranquilizei e desliguei a chamada.

Acendo a luz do abajur ao meu lado e olhei Richard. — Maria vai ganhar o Pietro! — Os olhos escuros se arregalados e ele pulou da cama.

[...]

— Tudo bem... se na eua vez for assim... eu nao sei se a Milena vai crescer com um pai. Eu juro que tenho um ataque cardíaco! — Richard disse enquanto dirigia.

— Não vai ser assim... eu acho.. — eu disse quando ele estacionou o carro.

— Não ajudou sabia? — ele disse e nós corremos pra dentro do hospital.

Quando entramos demos o nome da Maria e logo entramos na sala de espera na ala das gestantes.

Eram mais ou menos três da manhã do dia sete de julho.

Maria tinha reclamado da barriga ter baixado, mais não imaginei que fosse tudo isso.

[...]

Veiga só apareceu depois de mais ou menos seis horas.

Eram nove da manhã quando ele saiu de dentro de uma sala e nos encontrou.

— E aí cara? — Richard fez um High five com o amigo.

— Fala aí irmão! — Veiga parecia assustado.

— Oi, Rapha! — Eu abracei o mais alto.

— E aí dinda? — ela zoou.

— Como eles estão? — perguntei.

— Estão bem! Pode entrar, ela está ali naquele quarto.— ele apontou para a porta e eu concordei indo até la.

Quando entrei na sala, Maria Júlia estava com o Pietro no colo.

— Amiga! Oi! — eu disse.

— Parece que eu realmente fui mamãe antes de você... — ela riu.

Eu me aproximei.

Pietro tinha misturas de Rapha com Maria, era pequeninho, e estava dormindo.

Ele era lindo...

— Ele é lindo, amiga... — Sorri e ela me passou o pequeno.

Segurei ele com um sorriso no rosto.

— Mês que vem, é você aqui... — ela sorriu.

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NASCE UM GRANDE IDOLO! O NOME DELE PIETRO! PIETRO VIVIAN VEIGA!

NASCE UM GRANDE IDOLO! O NOME DELE PIETRO! PIETRO VIVIAN VEIGA!

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Por Nós | Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora