Ano Novo - Parte 2

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Demorei algumas horas pra ficar pronta, mas quando fiquei, parei em frente ao Jake e dei uma voltinha. 

— Como eu estou? – Perguntei. Ele sorriu, suas mãos acariciando minha cintura. 

— Maravilhosa – Ele disse baixo, depois de me olhar de cima a baixo. Um sorrisinho se abriu em seus lábios, e, lentamente, ele abraçou minha cintura. Minhas mãos acariciaram seus ombros enquanto meus olhos não desviavam dos seus. — Ainda acho que podíamos ficar. Ninguém vai reparar se não fomos – Soltei uma risada 

— Até parece que suas irmãs não vão perceber que você não foi ao primeiro ano novo vocês três juntos. – Ele deixou seus ombros caírem mais uma vez. Passei os dedos pelos seus cabelos levemente úmidos, sua cabeça perseguiu meu toque, fechando os olhos — Vamos rápido, se lembra? – Ele assentiu, e encostou o queixo na minha barriga. Não pude deixar de admirar seu rosto vermelho pelo banho quente que ele tinha tomado. 

As mãos de Jake lentamente passaram pelas minhas pernas, acariciando a parte de trás da minha coxa. Segurei seus ombros, fechando os olhos. Senti suas covinhas em minhas mãos, esse maldito tá sorrindo por que? 

Senti seus dedos subirem devagar pelas minhas coxas, tão levemente que chegava a fazer cócegas. Quando chegou na barra do meu vestido branco, ele não deixou sua mão entrar, passando a mão pelo decido que tampava minha bunda, me surpreendendo com um apertão, me fazendo soltar um gritinho. 

— Jake... – Sussurrei seu nome, abrindo meus olhos, vendo seus olhos brilhando, a íris azulada sumindo em meio a pupila dilatada. Ele me puxou para o seu colo, me fazendo sentar com as pernas de cada lado do seu quadril. Se eu não estivesse fraca e com as pernas meio trêmulas eu poderia tentar resistir. 

Minhas mãos agarraram mais uma vez os ombros dele quando seu rosto se afundou em meu pescoço. Não pude evitar o gemido baixo e muito menos evitar minha calcinha ficando molhada. 

Uma das suas mãos apertou minha coxa enquanto a outra subiu pela minha cintura e parou no meu peito, onde ele deixou seus dedos afundarem com força. Soltei outro gemido manhoso. Ele se afastou do meu pescoço e seus lábios colaram nos meus. Quando sua língua entrou na minha boca, meu fogo subiu ainda mais, me fazendo afastar o vestido do meu peito, o deixando para fora, exposto ao ar frio. Meu bico se enrijeceu e, rapidamente, peguei a mão de Jake e coloquei sobre meu peito. Ele sorriu em meio ao beijo, apalpando meu peito como se fosse uma bolinha antiestresse. 

— Você gosta disso, lindinha? – Ele perguntou em meus lábios, eu murmurei um "uhum" não me afastando dele — Você é uma safada 

Sua mão saiu do meu peito e rapidamente foi para o meio das minhas pernas. Apertei seu ombro, dando um pulinho surpreso quando eu o senti deixando seus dedos passarem pelas minhas dobras encharcadas. Ele sorriu, mordendo meu pescoço de leve enquanto seu dedo do meio provocava minha entrada. Gemidos baixos saíram da minha boca, tentando me conter para não ferrar com a sanidade mental da minha vizinha idosa. 

Antes que seu dedo pudesse entrar em mim, meu celular tocou. Jake grunhiu frustrado, olhando para a tela do telefone na cabeceira. O nome da Lily brilhava enquanto o celular vibrava. Peguei o celular e atendi a ligação. 

— Vocês vão vir, certo? Hannah está ansiosa – Ela disse. Algumas vozes no fundo são audíveis, o que quer dizer que a maior parte do grupo já está lá. 

Jake me olhou com aqueles olhos azuis pidões como se implorasse para eu negar o pedido e dizer que vamos ficar em casa por algum motivo mentiroso ou coisa do tipo. 

— Nos dê 15 minutos para chegar – Muito frustrado, Jake deitou a cabeça em meu ombro, suspirando pesadamente. Desliguei o celular e o olhei — Não seja feio. São suas irmãs. 

— Posso ver minhas irmãs todos os dias 

— Pode ficar em casa todos os dias – Retruquei, saindo de seu colo, vendo a marcação evidente na sua calça. Dei um risinho o fazendo me olhar com mais raiva ainda, voltei a olhá-lo seriamente. — Dá um jeito nisso e vamos 

Duskwood HotOnde histórias criam vida. Descubra agora