Noivos de Fachada

27

Elisa

Já eram mais de 5 horas da manhã e já estamos novamente em Maldivas confesso que senti falta esse tempinho fora.

Assim que chegamos já tinha um carro nos esperando, Jade que estava mais para lá do que para cá teve que ser carregada pelo irmão até o carro.

Eu entro primeiro e ajudo o Théo a colocar a Jade atrás no carro, ele fecha a porta e dá a volta entrando no lado do passageiro.

O motorista da partida no carro, as ruas estavam calmas imagino que seja porque ainda são 5 da manhã.

(...)

Não demorou muito e já havíamos chegado na casa dos pais do Théo.

— Jade - eu a chamo passando a mão pelo seu rosto.

Ela estava com a cabeça deitada no meu colo.

— Hm - ela resmunga tentando se virar mais cai no chão no carro.

Eu não me seguro e começo a rir.

— Aí caralho - ela diz se sentando passando a mão pela cabeça.

— Doeu - ela resmunga enquanto eu riu.

— Para de rir, que cunhada eu fui arrumar viu - ela diz agora se sentando no banco do carro.

— Eu sei que você me ama - falei convencida e ela resmunga tentando parecer brava por eu ter rido.

Abri a porta e saí do carro, Théo já tinha tirado as malas do porta-malas só estava esperando a gente.

— do que estava rindo? - ele pergunta e eu encaro a Jade antes de rir de novo.

— A Jade ela - começo a dizer entre risadas mas a Jade me olha feio.

— ela caiu - falei segurando outra risada já que ela me olhava feio.

— bem feito, quem manda dormir mais que o sono - Théo diz enquanto andamos até a entrada da casa.

— quer saber vão se ferrar? Vocês se completam - ela diz cruzando os braços enquanto anda mais rápido.

Andamos atrás dela até entrar dentro de casa.

— Jade - escuto uma voz grossa e eu paro de andar ficando mais próxima do Théo.

Olhei para frente e o senhor Adolfo estava de bravos cruzado com a expressão nada boa.

Olhei para o Théo que já me encarava.

— Théo suba com a Elisa - o senhor Adolfo diz e ninguém falava nada.

Théo segura as duas pequenas malas em uma mão e a outra ele estende para mim, sem pensar muito eu a seguro.

Ele me puxa junto dele e começos a caminhar, passamos pelo Senhor Adolfo que continuava a encarar a Jade.

Olhei para trás e Jade tinha a mesma expressão do pai não é atoa que são pai e filha.

Quando entramos no quarto solto o ar que estava prendendo.