6| Mentiras

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Nikolai Inavok

Minhas investigações sobre a família Thompson está seguindo da melhor forma, tudo está indo bem para um mês de trabalho. Ontem eu consegui ver alguns documentos chamados baby past, será que é sobre o tráfico de armas que está em alta aqui nos EUA?

Não sei, mas vou descobrir.

Fui mandado para cá na intenção de investigar o Blake, que está sendo suspeito de ajudar no tráfico de armamentos pesados, na intenção de ganhar guerras e matar inocentes.

Vim pra cá como segurança, mas a última coisa que eu sou é isso.

Sou um investigador russo que já foi um dos melhor soldado da Rússia.

E agora estou aqui, sendo segurança de uma garota enquanto investigo a família dela, aproveitando que estou falando na peste, nossa relação é baseada em brigas e flertes (pelo menos do meu lado).

Entro na Casa Branca e espero a Jasper sair de lá.

— Bom dia, Nikolai. — Sinto seu perfume passar ao meu lado. — Como amanhã eu não terei aula, eu e a Sab vamos na balada. Você vai me seguir ou eu irei sem você?

Ela para na minha frente com seu vestido florido soltinho e seus cabelos soltos.

Mantenho a postura.

— O que você acha?

Jasper sai da minha frente revirando os olhos.

Sigo ela até o estacionamento.

Abro a porta pra ela e vejo a sombra de um sorriso saindo da sua boca.

Essa mulher deixa meu corpo em chamas com poucas palavras e gestos.

Sento no banco do passageiro e penso bem no que vou dizer a ela.

— Hum... Se você quiser, eu posso ir com roupas normais, e ficar longe de vocês. — Vejo seus olhos brilhando. — Mas não ficarei muito longe, vocês podem precisar de mim.

Ela começa a pular em seu banco e abraça meu pescoço.

— Obrigado.

Jasper sorrir pra mim.

Sorrio através da máscara.

— Adoro ver seu sorriso.

Na mesma hora que eu falo seu sorriso sai.

— Eu... Eu adoro seus olhos, eles são muito verdes.

Dou uma gargalhada pelo vermelho que se forma em seu rosto.

— Obrigado, ratinha.

Ela revira os olhos, mas dessa é com um sorriso no rosto.

— Por que você me chama de ratinha?

Isso nunca irei contar a ela.

— Não vou falar.

Jasper junta as mãos perto do rosto e bate os cílios.

— Por favor.

Balanço a cabeça.

— Não.

E esse foi o diálogo que tivemos até chegar em sua casa.

E por incrível que pareça essa é a primeira vez em 1 mês que a gente não briga e nem se xinga.

Tô sentindo que vou me fuder muito com essa mulher.

Eu devia estar investigando ela e não fazendo planos com ela.

[...]

Depois de deixar ela em casa eu fui pra minha me arrumar. Prometi que iria ser uma pessoa normal hoje e ficarei longe dela.

— Já está pronto? — Sergei entra no meu quarto sem bater na porta. — Sabrina já me ligou, elas já estão prontas.

— Mano, você entra no meu quarto sem bater na porta, imagina se eu estivesse pelado?

— Isso não seria uma novidade, vamos.

Reviro os olhos e saio do meu quarto.

Moleque atrevido.

Tentei me vestir o mais normal possível, não costumo andar em baladas e festas, então não sei como esse povo se veste.

Estou com sapatos pretos, blusa preta e calças pretas. Estou parecendo que vou pra um enterro? Sim, mas pelo menos estou bonito.

Entro no meu carro e o Sergei entra no seu.

Hoje eu irei ficar leve, não estou afim de me estressar e nem fazer merda.

Talvez até pegue alguém, vai que alguma mulher me interessa?

Vou o caminho todo até chegar na casa da Jasmine ouvindo música.

Jasper Thompson

Quando o jaguar do Nikolai para na frente da minha casa, eu sinto seus olhos passando pelo meu corpo e parando em meu rosto.

— Vocês estão... Hum, lindas.

Sergei fala e o Nikolai tenta não demonstrar sua cara feia pra ele.

Ele tá com ciúmes? Por que?

— Obrigado, Sergei. Você está lindo também.

Sabrina diz e eles saem em direção ao seu carro.

— Você está bonitinha. — Nikolai dá um pequeno sorriso pra mim. — Como eu prometi a você, vim normal e irei ficar longe de vocês.

— Obrigado, essa semana foi um pouco conturbada.

Meus pais quase expulsaram o Mike de casa por causa de uma briga sem sentido.

Eu ainda estou sem falar com meus pais por conta disso.

Hoje irei beber até esquecer meu nome.

— Eu sei e sinto muito por isso. — Ele faz sinal com a mão. — Vamos?

Balanço a cabeça e sigo ele.

Meu segurança abre a porta pra mim e eu entro.

Preciso esquecer essa semana e nada melhor do que ir em uma balada repleta de jovens bebados e inconsequentes.

Soldiers From Hell Where stories live. Discover now