Capítulo 31 - Quer alguma coisa?

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Olha só! Voltei!


Vamos para mais um draminha, já que tá tudo bem nessa vida! Feliz 2024!

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Era mais um dia indo até a porta para me despedir de Handong. Enquanto encarava até o final de seus fios loiros sumirem pelo portão de sua casa, e minha mão acenava ainda, mesmo que ela não visse mais. 
Se meu corpo estiver melhor, poderei acompanhá-la no colégio, apesar de estar estudando por aqui. Resultado de influência no colégio, e ela conseguir liberar os materiais para continuar estudando. 

Era aliviante, apesar de não ter folga das matérias, saber que meu ano não seria afetado por um acidente. Mesmo que, minha permanência no clube de vôlei esteja afetada no momento.

Meu outro braço dói e só ali notava o tempo que mantinha os olhos no portão e o braço acenando, me forçando abaixar e me virar para a cozinha novamente. O remédio me deixava muito mole, cansada, e tudo que fazia parecia um desafio enorme... principalmente, prestar atenção.

Meu corpo batia em algo e recuava de instante, pronta para xingar a parede que bati! Mas era meu sogro... ou melhor, o pai de Handong!

— Ei! Cuidado para não quebrar o outro braço! — Ele me segurava com uma das mãos nas minhas costas e só ali notava, que estava a um passo de cair pelo degrau que separa o jardim da cozinha. — Handong arrancaria minha cabeça se você chegar aqui com menos peça faltando. — Ele ria, me puxando para longe do perigo. Estava morrendo de vergonha pela situação, e ficava um longo tempo encarando os olhos dele por trás dos óculos.

— D-desculpa, senhor! 

— Não precisa se desculpar, querida! Vim verificar se Handong já foi... — Ele passa por mim, me chamando com a cabeça no processo. — Vem, vamos à área.

Engolia seco, e demorava para meu corpo entender que tinha que caminhar! Não tinha uma interação com ele sozinho e outra, nunca passava de um "oi" ou "boa noite", já que sempre parecia muito ocupado. Entendeu bem a situação de estar em casa, mas também nunca soube muito sobre mim. Bom, pelo menos não falando comigo!

O caminho para a área de trás da casa era estreito, não por sua arquitetura, mas pelas inúmeras flores que compunham todo o ambiente remanescente do jardim. Como uma parede colorida e maravilhosa.

Meus olhos se perdem brevemente ali, mas retornava as costas de meu sogro, que me dava uma visão... engraçada. 
Sempre venderam a visão de um homem sério, chique, polido e todos os elogios exagerados que as pessoas dão! Mas não! Ele estava de bermuda, camiseta regata e um boné qualquer. Se passasse por ele na rua assim, mal o reconheceria. 

Toda briga que tive com Handong anteriormente, por nossos motivos idiotas e adolescentes, ela se sustentava um pouco do que era seu pai e como sua família era bem sucedida. O que ainda é um pouco estranho de se pensar, que estou namorando a pessoa que jurei matar afogada em uma privada! Mas com isso dito, hoje vejo uma realidade um pouco diferente em todos os aspectos. Sobre ela, sobre sua família e atualmente, a renda.

O caminho terminava na área de trás, chocantemente abandonada em termos de manutenção. Mato alto, piscina vazia, algumas coisas espalhadas pelo jardim, como pá, tesouras e outros utensílios. Só conseguia imaginar como era o local sem estar assim tão... largado.
Ele se senta em uma cadeira de balançar de madeira escura, tirando um cigarro da caixa e deixando em seguida, em cima de um pequeno banco que ali estava.

— Não é o lugar mais bonito da casa, mas fica a vontade. — Dizia ele, acendendo o cigarro e apontando com a mão livre algumas cadeiras por ali. 

LOVE COURT - GAHDONG - FanficWhere stories live. Discover now