CAPÍTULO 7

782 104 51
                                    

Um até logo

POV Luiza

Os dias passaram voando, eu e Duda organizamos tudo. Cada detalhe, marcamos reuniões com os nossos fornecedores para alinhar como iria acontecer as entregas de mercadoria para restaurante, durante esse tempo mostrei tudo que tinha que ser feito pro meu pai já que ele ficaria responsável por isso. Minha mãe e tia mostrei como funcionária a parte operacional da cozinha e receita específicas que eu mesmo faço, em relação as bebidas todos entendiam muito bem, não era de se esperar! Lógico que contratarei um subchefe para da o suporte necessário pra elas, e sinceramente não sei como conseguimos organizar tudo antes do prazo, conseguimos entregar tudo dois dias antes da nossa partida. E nesse tempo de reuniões com fornecedores levei Igor para conhecer alguns deles e dar nosso novo contato como tinha prometido. Eu e ele já tínhamos nós acertado que assim que pisarmos no Brasil vamos no local que vai começar a obra, disse que queria ver a estrutura até mesmo para termos ideias antes de levar um arquiteto, estava tudo indo muito bem. Hoje meu penúltimo dia séria uma despedida no meu restaurante, uma despedida não, e sim, um até logo, eu e minha família resolvemos que no último dia iríamos dar um volta já que nosso vôo séria a noite então teríamos umas boas horas antes da nossa partida.

- Filha, já vamos começar - meu pai bateu na porta do escritório.

- Ok, já estou indo - nesse meu último atendimento resolvemos chamar nossos vizinhos, amigos e clientes fiéis para um jantar. Quando entrei no salão vi todos ali e claro que me emocionei, todos que amo e pessoas que fazem nossos dias felizes estavam aqui, quando me viram todos bateram palmas fazendo aquela algazarra que todo italiano adora. Peguei uma taça de champanhe e chame Duda para ficar do meu lado.

- Boa noite pessoal, quero agradecer a todos que estão aqui hoje para celebrar comigo e minha família essa conquista, sou muito grata a todos vocês, amigos, companheiros... Sem vocês não estaríamos aqui hoje. Nessa noite comemoramos não só nossa matriz Faccine D'lucas, mas como a filial que vai abrir no Brasil, uma coisa eu digo logo trarei não só mais novidades para cá, como uma estrela Michelin - nesse momento todos aplaudiam, sorri em ver a felicidade de todos ali - Para representa nossa culinária e dedicação, que fazemos com tanto amor. Muito obrigado a todos.

Brindamos em comemoração, curtimos a nossa noite com muitas conversamos, risadas e bebemos muito, óbvio! O que não podia faltar muito choro envolvido. Servimos o jantar que aliás deu um show de comentários, depois de um bom tempo os convidados foram se despedindo de nós e dando felicitações e desejos de boa sorte, ficando apenas eu e minha família. E como nossa tradição fomos para o quintal, fazer o que? O que a de melhor nas coisas simples da vida que é um belo vinho e jogar baralho, sabe deus quando teríamos isso de novo?

- Bora lá minha gente, que hoje tô com uscaralhos. Nessa noite vocês vão ver Eduarda de Luca descer os cacetes nessa partida - Eduarda batia no peito e tirou uma nota de 100 euros do bolso colocando na mesa.

- Rapaz, oh Rosa tua filha já tá bêbada? A noite nem começou minha cunhada e ela já está delirando - meu pai falava embaralhando as cartas e dividindo na mesa.

- Augusto, deixe minha filha sonhar. Essa é a última partida dela - tia Rosa já falava embargada, muito provável por conta do álcool.

- Como eu sou uma ótima prima, vou apostar 100 euros pra apoiar a Duda nesse sonho - disse pegando minha cartas e dando uma piscadinha pra ela que sorria do outro lado da mesa.

- Como tenho orgulho da minha filha, sempre humilde ajudando o próximo - minha mãe falou debochando acedendo seu charuto e dando um gole de vinho.

- Porra Sônia, vai fumar meu amor? - meu pai disse já tapando o nariz, ri da cena.

Eu&ElaWhere stories live. Discover now