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•CASTIEL•
𓆟 𓆞 𓆝 𓆟 𓆞 𓆝 𓆟 𓆞 𓆝



Sem dúvidas a melhor parte do dia era quando estava despertando com minha mulher ao meu lado e prestes a ser acordado por minha caçula agitada. Mas hoje tinha algo de diferente.

Alicia não estava na cama assistindo em nossa televisão enquanto os pais faziam um enorme esforço para acordar, os passarinhos já cantavam indicando que o sol nascerá, mas o oposto de todas as manhãs não era o cheiro da minha mulher que eu sentia ao meu lado, tinha algum resquício de seu perfume, porém, ainda assim ele se misturava junto a uma fragrância feminina familiar.

Puxei minha esposa para o encontro do meu corpo e sem abrir os olhos explorei as partes de sempre como de costume. A barriga estava coberta pelo tecido da blusa, mas as coxas estavam nuas me dando um bom acesso de sua pele macia, o cabelo também parecia ter uma textura diferente e quando subi minha mão para o ponto que mais gostava me deparei com algo diferente, os seios pareciam menores.

— Castiel — Uma voz feminina me chamou mas estava longe de conseguir raciocinar — Sou eu... Estela.

— Fica quieta Estela — Murmurei sem me importar se minhas palavras eram audíveis.

O corpo da mulher começou a se afastar de mim mas eu o peguei para continuar junto ao meu, fiz com que se prendesse a mim. Isabella não costumava ter esse comportamento, ela sabia que gostava de dormir colado desde jeito, então não tinha motivo para ela se afastar desse jeito. Alicia também não estava no quarto, o que significava que a tarada da minha companheira podia pular em cima de mim para começarmos bem o dia. Por que minha mulher não estava montada em mim como de costume?

A luz foi clareando cada vez mais o quarto e enquanto Isabella se mexia de um jeito incomum segurei seu quadril para que ficasse quieta. O que deu nessa criatura hoje?!

— Tio, você tá me sufocando — A voz entrava por um ouvido e saia por outro.

Aos poucos fui me lembrando dos acontecimentos de ontem. Jantamos na casa da minha mãe, Alicia dormiu no carro, passamos por aquela rua suspeita e encontramos... Estela. Espera, Estela?

Minha mulher não se reprimia ao meus toques, não tinham cheiro de baunilha, não era tão alta como estava agora e também tinham seios maiores. A descrição da mulher que eu estava tocando agora não tinha nada de minha esposa, porque não era ela.

Abri os olhos rapidamente e quis muito está errado sobre minhas suspeitas, mas quando vi os cabelos loiros ao lado da morena que dormia pesadamente, tive certeza que estava acabado. Estela me olhava assustada.

— Estela — Sussurrei tentando não pensar no que tinha feito.

Procurei a almofada que havia colocado entre a gente na noite anterior e a encontrei no chão. Como ela tinha parado alí? O objetivo da almofada era separar minha parte intima da de Estela, o que claramente deu errado já que a porcaria estava atirada no chão e eu a fiz ficar presa a mim. Cacete, eu toquei a Estela.

— Me desculpa! — Falei para a garota que estava toda vermelha — Eu pensei que fosse Isabella, não era minha intenção, você sabe que casais têm essa intimidade e eu... Me perdoa, Estela.

— Tá tudo bem! — Ela falou desesperada tentando me acalmar.

— Sou um idiota, depois de tudo o que aconteceu ontem com você eu ainda tenho a capacidade de piorar.

— Não se compare com aqueles idiotas, foi só um erro da sua parte, eu tô bem, sério — Seu sorriso deixou meu coração menos preocupado.

A imagem na minha frente era bonita, fantástica na verdade. Isabella dormia despreocupada ao lado da loira, seu braço estava em volta da cintura dela e mesmo com Estela sentada ela se recusava a solta-la. Falando na garota ela estava perfeita, usava uma blusa minha que estava acostumado a vê-la no corpo de minha esposa, seu cabelo estava em uma bagunça sexy e o seu rosto... Magnífico. Estava acostumado a acordar com uma mulher bonita ao meu lado, afinal me casei com a Isabella, mas receber isso em dose dupla era desconcertante.

A Amiga Da Nossa Filha (NOVA VERSÃO)Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz