Bolsa de Sangue

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Caroline estava completamente sem saída. No momento permanecia na diretoria, pensando no que fazer. Um dos seus alunos estava fora de controle, havia desligado a humanidade depois de massacrar um bar inteiro de gente, ele era uma estripador, assim como Stefan Salvatore. O garoto era bom, tinha desejo de controlar a cede, porém não aguentou a dor de saber que havia matado tantos inocentes, Caroline e Lizzie foram cobrir os rastros e hipnotizar os policiais e médicos. Estava tudo um caos. 

O garoto andava livremente pelos corredores da Salvatore, Caroline precisava falar com seus amigos para tentar trazer a humanidade do rapaz de volta, porém teve uma ideia bastante eficiente, sorriu e sentiu-se um pouco idiota por não ter pensado nisso antes.

A loira caminhou tranquilamente e bateu na porta do quarto de Hope, a garota a abriu e sorriu para sogra, Caroline pôde ver de relance que Josie dormia tranquilamente na cama da tríbrida. 

- Caroline. Bom dia. - Hope disse, saindo do quarto e fechando a porta.

- Boa tarde, você quis dizer. - Hope riu. - Josie perdeu as aulas da manhã, suponho que esteja a deixando cansada. - Hope engoliu em seco.

- Bom--

- Não! Não precisa dizer nada. - As duas riram. - Só... Tente acordá-la da próxima vez, sim? - Hope assentiu. - Na verdade, estou aqui por outro motivo. - Falou.

- Pode dizer. - Hope assegurou, cruzando os braços.

- Henry desligou a humanidade, não sei se sabe quem é, mas é um garoto muito doce, um vampiro novato, encontramos ele nas ruas, chorando após matar um mendigo. Ele é um estripador, ontem, perdeu o controle em um bar e matou dúzias de inocentes, ele desligou a humanidade, não aguentou a dor. - Hope assentiu, entendendo o caso.

- O que tem em mente? - Questionou.

- Você pode hipnotiza-lo para ligar. - Sugeriu.

- Oh... Isso funcionaria, sim. - Hope disse, pensando sobre aquela resolução de problema estar fácil demais.

- Ótimo. Ele deve estar no refeitório. Vamos lá. - As duas seguiram em direção ao refeitório, por sorte, Hope havia acabado de tomar banho e vestir uma roupa apropriada. Sim, porque aquele problema era urgente, um vampiro estripador sem humanidade não poderia ficar na escola.

Hope o encontrou, ele parecia feliz enquanto ria com uns amigos e comia algumas batatas. Hope colocou a mão no ombro dele e o garoto a olhou. 

- Ora, se não é a tríbrida vindo falar com a ralé. - Hope revirou os olhos. O rapaz levantou da cadeira e a encarou.

- Podemos conversar em particular? - Ele aceitou prontamente. Os dois seguiram para fora e foram para os jardins, onde estava infinitamente mais deserto.

- A que devo a honra? - Perguntou, agora os duas estavam de frente um para o outro, os dois de braços cruzados. - Se quer tentar fazer com que eu ligue minha humanidade, pode esquecer e se não respeitar minha decisão, vou me vingar, estou avisando. Sei que não vai me matar, está tentando limpar o nome sujo da sua família e não vai querer decepcionar a diretora... Ou posso dizer; sogra. - Hope ferveu de raiva com aquelas palavras.

- Não toque no nome da minha família. - Respondeu. O segurou pelo queixo e o fez encará-la. - Ligue. - Mandou, porém o vampiro sorriu sarcástico. 

- Acha que não pensei sobre isso? Desde o momento em que li os livros que estão aqui na Salvatore e soube que os originais podem hipnotizar outros vampiros, tomo pequenas quantidades de verbena. - Hope o olhou com ódio. 

Pensava seriamente em matá-lo. Mas não podia fazer aquilo. A porra do garoto era inteligente. Ela não sabia que em algum ponto, o conhecimento sobre tudo estar em livros, iria ferra-la. 

Depois do Fim - Hosie Onde histórias criam vida. Descubra agora