Chapter 10

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 Freen Sarocha point of view

Eu não esbocei nenhuma reação ao ver ela, apenas desfilei meu olhar para as vestimentas, calça jeans simples escura, bota preta tradicional da polícia, e uma camiseta branca gola polo simples, com o nome delegada Armstrong bordado, a porta foi fechada e ela se escorou na parede me encarando.

— Se divertiu Sarocha? Quando pensa em ir me visitar novamente? – Ela falou sempre com deboche.

— Foi divertido, tem me assistido?

— Você se acha muito não é Freen? Eu tenho coisas mais importantes para fazer.

— Não parece, já que sabe todo passo que eu dei dentro dessa prisão desde que cheguei.

— Esse é meu trabalho, eu sei o que cada presa faz Freen, não se ache exclusiva.

— Na verdade eu me acho sim exclusiva, ouvi boatos que nenhuma presa nunca conseguiu encostar em você, e olha só? Provei o gosto do impossível.

— Um beijo é muito pouco Freen. – Ela falou me encarando, me levantei da cama e tirei a camisa. — Qual seu problema com a camisa? Passou 2 semanas sem ela.

— Então realmente estava me vigiando? – Aproximei meu corpo do dela, e percebi Rebecca andando para trás, até que ela ficou encostada na porta e não teve saída, segurei na cintura dela e a puxei para mim colando nossos corpos, enfiei minha língua na boca dela e as mãos dentro da camisa, cortei o beijo apenas para tirar aquela peça do corpo dela, encarei os seios coberto por um sutiã de renda.

— Não posso fazer isso. – Ela tomou a camisa da minha mão e vestiu, quando ia abrindo a porta da cela, eu a puxei novamente, a bunda dela colidiu com minha cintura, dei um beijo provocante no pescoço dela, e deixei uma mordida na orelha.

— Amei a visitinha delegada, apareça mais vezes. – Ela bateu na porta e logo a loirinha apareceu.

— Leve Sarocha para a cela dela agente Mind. – Ela falou e eu sorri.

— Se vista. – Ela falou séria, essa mulher começou a me odiar do nada, no início ela me tratava bem, mas agora está tão escrota quanto o policial que me trouxe para a prisão. Peguei minha camisa branca e vesti, e amarrei a jaqueta na cintura. Ela colocou algemas nos meus pulsos e me levou de volta a cela, quando entrei  Friend e Nam pareceram surpresas.

— Freen sua idiota, eu te falei. – Friend falou se levanando e me abraçou.

— Louca pra caralho. – Nam falou sorrindo e me abraçou também.

— Sobrevivi garotas.

Rebecca Armstrong point of view

Sai quase correndo de perto daquela mulher, porra, eu estou dando liberdade demais a ela, mas o que posso fazer se aquela detenta me enlouquece? Eu segurei no último fio de sanidade que restava no meu corpo e sai daquela solitária, mas minha vontade era que ela me jogasse naquela cama desconfortável e me fodesse até eu esquecer do meu nome.

— Armstrong, preciso que de uma olhada nessa papelada. – Tispky apareceu na minha frente.

— Tispky, passe na minha sala depois, agora estou com um pouco de pressa. – Continuei andando apressadamente para minha sala, assim que entrei respirei fundo e fechei a porta com a chave, corri para o banheiro e me tranquei lá dentro, desci minha calça e passei meus dedos na minha boceta, merda, o que essa idiota consegue fazer comigo com apenas um beijo, essa já é a quarta vez que eu me masturbo pensando nela. A língua de Freen deve ser tão habilidosa, apenas pelo jeito que ela entra dentro da minha boca, eu consigo concluir como deve ser ela me chupando. Massageei meu clitóris com precisão até chegar ao meu limite, deslizei meu dedo até minha entrada e me penetrei com dois dedos.

— O merda, eu podia ter deixado você me foder Sarocha. – Meus dedos entravam e saíam rapidamente de dentro de mim, minha cabeça foi bombardeada com imagens de Freen transando com Nam e Friend, meu corpo foi perdendo o controle, e não demorou que eu gozasse novamente pensando naquela maldita mulher dos infernos. Mesmo eu tendo conseguido gozar, meu corpo não parecia relaxado, ele ainda gritava atrás dela. Respirei fundo e me limpei, você tá parecendo uma adolescente Armstrong, a quanto tempo eu não fico com ninguém mesmo?

O pior que eu nunca fiquei com nenhuma mulher, nunca nem olhei para nenhuma mulher, por que diabos eu estou tão fascinada por essa Morena? Aquele jeito de caminhoneira, a cada duas palavras três palavrões, o estilo de roupa, o corpo, os músculos, e aqueles olhos, merda, aqueles olhos me desmonta inteira, sem vergonha na cara, fala as mais ousadas frases em um diálogo comum, frases essas que eu nunca escutei nem mesmo na cama. Sentei na minha cadeira e abri as imagens da câmera de segurança da cela dela, Nam tava lutando com Freen, desgraçada, tava sem a camiseta novamente, ela tava ficando boa em lutar, poderia acabar com isso, mas eu prefiro ter acesso a essas imagens diariamente a desafiar Freen novamente. Ouvi a porta batendo e fui abrir, Mind e Tispky entraram na minha sala e eu fechei a porta.

— Problemas?

— Sequestraram o filho do presidente. – Mind falou sem rodeios.

— Trump quer os melhores pilotos de fuga dessa delegacia e que sejam bons agentes para se infiltrarem na gangue e não levantarem pistas. – Concluiu Tispky.

— Por que ele não vai atrás do FBI? Não somos bons agentes para se infiltrar muito menos pilotos de fuga. – Falei massageando minha testa, inferno, eu não tenho paz.

— Na verdade temos sim duas grandes pilotos de fuga aqui, e uma pessoa com uma grande equipe para se infiltrar. – Mind falou e eu franzi a testa.

— De quem você tá falando Betty?

— Nam Orntara, Friend Torfan, Freen Sarocha.

— Boa tentativa. – Eu e Tispky começamos a rir

— Freen, Nam e Friend são magníficas, e elas ainda podem contar com a ajuda de Nop Ratchanon e de Song.

— Você tá realmente considerando a ideia de colocar duas presas em uma missão para salvar o filho do presidente Mind? Por favor me diga que você está brincando. – Falei sem acreditar.

— Freen Sarocha tem um garoto que conseguiu se passar por advogado, tem o Heng e o Saint que são piores que ela para entrar em um local, roubar e sair sem ser vistos, e sei lá mais quantas pessoas ela tem com ela Rebecca, essa garota rouba desde os 14 anos, ela está com 23, ela demorou 9 anos pra deixar algum rastro pra polícia.

— Você não pode estar falando sério. – Tispky se manifestou.

— Eu tô esperando Mind rir até agora e dizer que era apenas uma piada para amenizar o clima tenso.

— Eu não tô brincando, o que temos a perder? Dê carros a elas, e a liberdade.

— Assim que eu entregar as chaves, elas vão embora e nunca mais a gente ver.

— De algo para que elas voltem.

— Dinheiro. – Falei respirando fundo, eu não posso estar pensando nessa possibilidade.

— Bandido entende bandido. – Concluiu Mind

— Rebecca você não pode estar reconsiderando isso. – Disse Tispky.

— Ligue para o presidente, quero apresentar o plano a ele, precisamos encontrar o William Trump. 

𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz