➡️ Essa história foi me dada de presente e agora eu estou presenteando vocês com ela...
Lan XiChen era um gentil botânico que cuidava de cada plantinha que havia na sua floricultura com amor e zelo. Ele viu sua vida mudar de maneira mais do que brus...
XiChen ficou completamente maravilhado com o que viu logo que passou pelo portal. Como botânico aquele lugar era um sonho para ele. Havia uma árvore, um carvalho antigo que subia e subia, mas num dos galhos mais baixos havia um balanço rústico enfeitado com vinhas e flores. Não. Ele olhou melhor e percebeu que as cordas eram vinhas que abraçaram a tábua do assento e as flores cresciam nela. Algumas flores que ele jamais havia visto na vida, mas avistou na árvore a orquídea que ele bem conhecia, a que era a espécie da qual seu amado fora criado. Ela era a mais linda entre todas as flores no lugar.
Cheng o deixou olhar o jardim da casa da árvore onde eles viveriam, o vendo ficar cada vez mais admirado e foi para junto dele, lhe segurando a mão. Passarinhos cantavam, esquilos corriam pela árvore e borboletas voavam daqui para ali naquela tarde de sol ameno.
_Seu lar é lindo.
_Ele é. - concordou Cheng olhando diretamente para XiChen de uma forma que o deixou sem jeito.
Aquele homem diante dele que era o lar dele, seu porto seguro onde podia voltar em cada tempestade que o assustasse e o abraçou, recebendo carinho em meio as asas e depois no rosto.
_Quer conhecer a casa?
_Por favor.
Eles entraram e tudo estava na mais perfeita ordem ali dentro. Cada coisa em seu devido lugar. XiChen percebeu que a casa era aconchegante de uma forma que ele não sabia explicar e seu olhar recaiu num par de chakrans presos à parede. Eles eram do pai de Jiang Cheng e tinham um dragão chinês como cabo, o que remetia à entrada da qual o féerico conhecia o mundo de cima, a China, já que as terras de baixo tinha saída para todo o mundo.
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Ele tinha lâminas vermelhas e estavam ali, como um par de adornos, mas Cheng os tirou da parede e os levou até XiChen.
_Eram as armas do papai... Se chamam chakram. São lâminas precisas e sempre voltam para a mão do dono quando arremessadas. Eu gostaria de dar elas de presente à você marido.
_Elas são lindas. Mas não acho que eu saiba mexer com nada assim.
_Você aprende. É protetor por natureza e aqui, por mais pacíficas que as pessoas sejam, sempre há os maledicentes. Eu não quero que nada de ruim aconteça à você.
_Minha doce borboleta. Eu vou aprender pra proteger você e a nossa borboletinha. Aliás, o médico disse que você precisa de comida féerica e está quase na hora do almoço.
_Precisamos ir à feira.
_Lembro que sempre foi o seu lugar favorito.
_Aqui também é! Vem.
🌺🌺🌺
Os dois passeavam pela feira do lugar de mãos dadas. Cheng com a mão dele sob as sedas acariciando devagarinho a barriga. Havia adquirido aquele costume desde que soube que estava grávido. Xichen o havia ouvido aquela manhã sussurrando palavras boas para a barriga enquanto estava imerso na banheira. Ele fazia aquele carinho suave enquanto dizia: