Encontro Duplo

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Boa leitura.

Havia lido o diário o mais rápido que pude assim que cheguei em casa, porque precisava me arrumar para ir ao encontro duplo com o Matheus

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Havia lido o diário o mais rápido que pude assim que cheguei em casa, porque precisava me arrumar para ir ao encontro duplo com o Matheus. Mas confesso que ouve uma parte que havia lido bem por cima, pulando quase uma página inteira porque sabia que aquilo me faria mal e não havia mais nada que eu pudesse fazer já que era o passado que não podia ser alterado. Mas até mesmo momentos ruins e cruéis como aquele serviam para que algo bom floresce no futuro, como o relacionamento dos meus pais, que a cada vês se tornavam mais próximos. Sendo que em algumas partes, papai já deixava subentendido que a amizade que sentia por ela estava se tornando algo maior, um sentimento romântico.

Deus ou seja lá quem estivesse acima de nós, havia colocado a minha mãe na vida do meu pai exatamente no momento em que ele mais precisava de alguém, e por isso eu sou tão grata, por que sem isso nem mesmo eu estaria aqui.

Como iríamos em um lugar mais descontraído, com jogos eletrônicos e outros games, preferi não usar saia e nem vestido, também não sou do tipo que usa shortinhos curtos enfiados no útero como se vê muito nas meninas. Coloquei uma calça jeans preta bem confortável, que mesmo parecendo ser bem justa e colada ao corpo, esticava bastante bem deixando que me movimentasse. Tênis pretos com brilhinhos dourados que combinava com meu cinto também dourado, uma blusa bem confortável e delicada, rosa com mangas cumpridas, sendo que os punhos e a parte de baixo eram mais aberta. Também deixava um aspecto tomara que caia já que os ombros ficavam a mostra, fazendo os meus seios parecerem maiores do que realmente eram; dois botõezinhos davam um charme final de garota romântica que eu nem sabia se era. Preferi deixar o cabelo solto já que não tinha tempo para fazer muita coisa, tinha sorte que tinha lavado meu cabelo ontem e ele ainda estava bem definido.

Sete em ponto a campainha de casa tocou, junto com uma notificação no meu celular, era Matheus que já estava me esperando na  porta de casa.

-Já estou indo pai. -Disse para o papai que estava na sala de casa lendo um grosso livro usando seu óculos.

-Divirta-se filha mas tome cuidado. Não aceite bebidas de estranhos ou drogas pesadas.

-Então posso aceitar drogas leves é? -Disse com a mão na cintura.

-Eu não disse nada. -Ele sorriu com o olhar voltando para o livro.

Eu entendi o que ele quis dizer com aquilo, talvez não tivesse entendido se não tivesse lido o diário dele. Papai havia deixado sua juventude de lado, deixado de viver muitas coisas, essas que talvez ele ainda tivesse vontade de viver, por isso não cobrava tanto de mim, porque em primeiro lugar confiava na educação que havia me dado e no quanto era responsável.

Assim que abri a porta de casa Matheus me encarou, ele estava com as mãos no bolso da calça jeans, e uma camisa polo branca. Logo ele abriu um grande sorriso, seu olhar também tinha um brilho especial.

-Você é muito pontual.

-Eu diria ansioso. -Ele sorriu. -Vamos?

Concordei com a cabeça caminhando até a calçada aonde uma moto azul estava estacionada.

Um Namorado Para O PapaiOnde histórias criam vida. Descubra agora