Capítulo 1

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Chicago 2 de março

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Chicago
2 de março

Eu caminhava pelo jardim de casa ao lado dos arbustos de rosas vermelhas da minha mãe que chegavam um pouco abaixo da minha cintura enquando sentia o cheiro das flores, da grama e da terra molhada.

Eu gostava disso, trasia uma sensação de paz, um conforto inexplicável, coisas que não vinham acontecendo muito na minha vida. Minhas flores favoritas são as rosas vermelhas ao meu lado, são muito bonitas e chamativas.

Fecho os olhos e crio uma imagem na cabeça. Começo a imaginar uma mulher de cabelos negros amarrados elegantemente, a mesma representando uma rosa. havia uma presa em seu cabelo, as bochechas coradas e delicadas, parecendo uma boneca de porcelana. Ela usava batom e vestido vermelhos, um vestido cintilante e delicado e bem rodado e nos pés não havia nada.

Ela rodopiava o centro de um labirinto de rosas, o vento batendo em seu rosto soltando alguns fios de seu cabelo, e o belo vestido vermelho esvoaçante a deixava o mais encantadora possível.

Abro os olhos fransindo as sobrancelhas quando ouço um barulho na floresta da propriedade, que não fica muito longe de onde estou, um barulho nos arbustos como se tivesse algum animal ali, o que com certeza tem, um esquilo talvez?

Nunca andentrei fundo por aquela floresta, tem uns seis meses que meus pais compraram essa casa, e nesse tempo todo estava em reforma. Faz uma semana que nós nos mudamos pra cá, e com as ocupações da faculdade e meu trabalho, não explorei muito. Olhando para a  floresta, começo a caminhar na direção que ouvi o barulho.

Sinto meu relógio vibrar no pulso direito, indicando que é hora de tomar meu remédio diário. Eu tenho Anemia desde os 13 anos, e tomo remédio diariamente.

Pego o potinho de remédio e minha garrafa de água dentro da bolsa, tiro um comprimido de dentro e engulo com ajuda de pouco de água, guardo tudo novamente na bolsa. Continuo andando até chegar perto do arbusto. Vendo que tinha espinhos, dou a volta por ele e adentro a floresta.

Continuo andando quando vejo algo que chama minha atenção e vou nessa direção. Chegando lá, vejo que é um caminho de pedras em formato de losango com mato entre eles, cada uma o pouco maior que minha palma, e ando pelo caminho vendo as árvores ao redor.

Quando me dei conta o caminho havia terminando, e olhando mais a frente, em mais ou menos 5 metros, há um gazebo todo cheio de folhas ao redor e penduradas, sorrio indo na sua direção.

Subo a escada de 3 degraus e vejo que é todo de pedra com musgo por toda parte e um pouco espalhado pelo chão, dava pra ver que não vinha ninguém aqui.

Dou uma volta olhando ao redor, o teto era circulado e parece uma bacia de cabeça para baixo.

Ouço um barulho de galho fora do gazebo atrás de mim e me viro de supetão, mas escorrego no musgo e caio de bunda.

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