capítulo 2

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A forma como ele me olha através daquela mascara preta a mais ou menos 3 metros de distância, usando roupas completamente pretas e as mãos cobertas por luvas, faz com que eu me sentisse completamente nua, me sinto nojenta, suja, de uma forma que n...

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A forma como ele me olha através daquela mascara preta a mais ou menos 3 metros de distância, usando roupas completamente pretas e as mãos cobertas por luvas, faz com que eu me sentisse completamente nua, me sinto nojenta, suja, de uma forma que nunca me senti em toda minha vida.

Tentei focar meu olhar no seu, mas a minha visão está completamente borrada, não consigo distinguir o que estou vendo. Com a cabeça zonza e a vista embaçada olho ao redor, mas está escuro demais pra decifrar que lugar é este.

Estou sentada em uma cadeira e desvio meu olhar do seu para o chão à minha frente, não sinto minhas pernas, mas sinto uma corda amarrada na minha cintura que me deixa presa na cadeira.

De repente não consigo ver mais nada, está tudo escuro, há uma venda sobre meu olhos, mecho as mãos que estão em cima de cada braço da cadeira e ouço barulho de correntes. Meus braços então presos na cadeira.

Com dificuldade tento levar a mão direta até o rosto para tirar a venda, mas não alcanço de jeito nenhum.

Eu sei que ele não está sozinho aqui, por que senti mais de dois braços me agarrando para o castigo pela minha mal criação. Espero que, pelo menos, meus esforços não tenham sido em vão.

Onde eu estou?

E então me lembro que...

Acordo em um sobressalto ficando sentada na cama, dentro do meu quarto no escuro, minha vista logo escurece e eu fico tonta, não devia ter levantado tão rápido.

Foi um pesadelo. A porra de um pesadelo. Coloco a mão no peito, sentindo meu coração acelerado. Inspiro pelo nariz e expiro pela boca, repetindo o processo por um momento até meu coração voltar a bater regularmente.

Será se tomei meu remédio hoje? Lembro-me que não, então pego o frasquinho e garrafa d'água no criado mudo ao meu lado, coloco um comprimido na boca e tomo um bom gole de água.

Após voltar da escola, resolvi dormir um pouco. Acho que acabei dormindo mais que o planejado, pois escuto um barulho abafado de música, com certeza minha casa está cheia de gente que não conheço.

Coloco minhas pernas pra fora da cama e observo minha perna mecânica, que resolvi não tirar pra dormir, com o pé inclinado para baixo, isso acontecia sozinho toda vez que ficava pendurado, me ajudava a andar e correr, o mesmo é feito de borracha na sola, isso me impede de escorregar quando não estiver calçando nada.

Me levanto da cama e vou direto para o closet vestir uma roupa melhor, quando escuto alguém batendo na porta.

— Maddie! Você está aí? — escuto Noelle me chamando e abro a porta para ela entrar. Usando um biquíni preto com brilhos, um short de banho e as abas da calcinha que aparecem por cima do cós do seu short, os cabelos cacheados e molhados soltos caindo pelas costas, segura um copo cheio do que deve ser cerveja, ela me olha de cima abaixo em avaliação. — Você estava dormindo com a maior festa rolando lá em baixo? — pergunta invadindo meu quarto e eu fecho a porta.

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