Capítulo 2

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Quando você se aproximar de mim
Me trate como se estivesse com saudade
Mesmo que já estivesse comigo
Quando você se aproximar de mim
Aja como se estivesse com saudade
Mesmo que já estivesse comigo
Come Around Me

"If you really love that person, learn to wait. Maybe you're not meant to be together today, but meant to be in the future."

A outra memória que eu queria compartilhar é uma especial.

Na verdade, eu acho que todas as memórias que tenho com você são especiais, pelo simples fato de aquecer meu coração toda vez que eu quero chorar.

Você se sentiu assim alguma vez?

Ou foi só eu?

**

― Você vai? - Naty perguntou.

― Por mim eu já estava lá. - falei olhando para o meu guarda-roupa.

Nada parecia combinar. Talvez eu estivesse nervosa demais para algo simples.

― E por que não está? - a morena se deitou em minha cama, curtindo com a minha cara.

― Nataly, por favor, se não vai me ajudar, não me atrapalha.

― Ai Line! - ela fez uma cara surpresa, mas logo a desmanchou. ― Bom, eu já estou arrumada. Você que lute.

― Você é a pedra no meu sapato, garota. Não sei por que somos amigas.

Naty riu.

― Você já sabe que roupa usar, Kopler. Apenas vista. - ela falou e eu suspirei.

É eu tinha algo em mente.

― Aff, lindos! - Naty falou sendo nada discreta.

Você riu contra meus lábios e eu me afastei, envergonhada, escondi meu rosto na curva do seu pescoço.

― Para com isso, Nataly. Ela está vermelha. - você disse tentando me ajudar, mas estava se deleitando com a situação.

― Ah pera ai né, eu quase não consigo fazer isso. Posso me aproveitar um pouco. - Naty falou e em seguida mostrei a língua pra ela.

― Muito maturo de sua parte, Kopler. - o namorado de Naty falou, o que me fez grunhir de raiva baixinho fazendo apenas você ouvir e sufocar um riso.

O casal se afastou da gente para namorar e você apertou as minhas gorduras abdominais localizadas, me fazendo dar um pulo.

― PUTA QUE PARIU. - falei no susto, arregalando os olhos e me afastando de você.

Você mordeu o lábio inferior, em seguida comprimiu os dois lábios, era óbvio sua vontade de rir. Mas você estava tentando esconder, ou melhor, você estava tentando não gargalhar.

― Baby, vem cá. - as palavras saíram engasgadas de sua boca, por conta do riso.

― Sai. Não quero. - me emburrei e me afastei alguns passos.

Você riu.

Estávamos em público, então eu estava mais envergonhada pelas pessoas que ouviram meu grito, do que pelo feito.

Você aproveitou que eu estava de costas, e me abraçou por trás, deixando um beijo em meu ombro direito.

― Eu não me arrependo disso, é engraçado ver você pular. - suas mãos trançaram a minha cintura, sua boca se aproximou do meu ouvido ― E é gostoso apertar suas gordurinhas, porque eu sinto suas curvas, e deixo meu tato gravado na sua pele.

Sem VocêWhere stories live. Discover now