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Mariah Medeiros 02h40 PM, 1º festa do programa
Quando os problemas surgem, é essencial considerar os sinais iniciais. Geralmente, essas situações não se desenrolam instantaneamente. Muitas vezes, começam com sinais que, se não forem observados desde o início, podem te fazer desmoronar.
O meu primeiro sinal veio como um sonho. Eu abria a porta de entrada para a casa mais vigiada do Brasil e, como na edição passada, estava conectada pro pulso com simplesmente Vinicius Rodrigues. Não que a minha pessoa fosse a maior fã de esportes, muito pelo contrario, mas morar numa casa rodeada de homens a sua vida toda pode trazer alguns benefícios, como reconhecer quem é o cara mais rápido do mundo.
O segundo surgiu quando eu de fato entrei na casa, um dia depois. Estava vendada como os demais participantes e quando finalmente tiramos o tapa olho, sua presença surgiu como um flesh. Foi como se ninguém mais estivesse ali, só nós dois. Isso até alguém surgir me abraçando, claro.
O terceiro, mas não menos importante, apareceu na escolha do quarto. Eram três ao total, o do andar de cima eu logo descartei. Imagina se o big fone resolve tocar? Como que eu, com meu sedentarismo de berço, chegaria lá? Sem condições... Já no andar de baixo, me encantei pelo quarto de caracol, já que na minha imaginação futura, ele pareceria menos poluído quando estivesse bagunçado. E agora se preparem e imaginem comigo quem que também escolheu este quarto? Ele mesmo, Vinicius.
Todos os sinais do universo tentaram me avisar que eu deveria fugir deste homem.
Era óbvio que não prestaria eu cogitar me envolver com o dito cujo. E digo isso porque estava mais que claro que ele sentia algo parecido. Suas olhadas para mim desde que o programa começou não eram nada sútis. Perdoem a escolha de palavras mas praticamente me "comiam" com os olhos.
E agora eu estava aqui, na primeira festa do programa, morrendo de ciúmes do cara por simplesmente dançar com a Vanessa Lopes. Não me julguem, mas a garota estava claramente dando em cima do meu atleta.
— Mariah, que cara é essa mulher? — Beatriz surge em minha frente com um copo de cerveja.
— Tô com a cara estranha? Desculpa. Tava pensando aqui, muito cansada da prova de ontem, acho que já vou dormir...
— Ah, claro! E esse cansaço por acaso tem a ver com aqueles dois ali? — Diz apontando para Vanessa e Vini.
— Claro que não! Dá onde você tirou isso?
— Menina, não foi só eu que vi isso não... Aliás, o Brasil todo já percebeu. Eu só vim aqui mesmo pra te preparar... Escutei o Vinicius dizendo pro pessoal que queria muito conversar com você.
— Ai Bia, se eu pelo menos conseguisse evitar tudo isso que eu tô sentindo... Com certeza teria evitado essa bagunça toda.
