05. Tortured by the heat

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Antes de tudo, queria dizer que dedico este capítulo inteiramente à minha melhor amiga, Mai, que me ajudou com essa ideia ABSURDA de incrível ♡

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01/11/2010 - 02:22 AM

  A madrugada já havia chegado e Tom, Katherine e Bill conseguiram chegar até o galpão. O lugar era enorme, com pouquíssimas luzes o iluminando desde a entrada até a saída. O trançado permanecera o caminho inteiro sem trocar uma única palavra com Kate. Ela fez o mesmo.

  Já com o veículo estacionado, os dois se retiraram do carro e seguiram até o longo portão de aço que bloqueava a entrada. Bill estava logo atrás, e Gustav e Georg já se encontravam lá dentro. Kate pensou em fugir, mas hesitou, pois não teria para onde ir já que não conhecia os arredores.

  Dentro do armazém, apenas uma única luz levemente amarelada, no centro do teto, iluminava parcialmente todo o local. O foco luminoso era, consequentemente, somente na região central do piso do galpão. As paredes não possuíam harmonia, a pintura branca deveria ser velha e já estava descamando. Além do mais, havia pichação em todos os cantos, sem contar na quantidade absurda de todo o tipo de armamento imaginável, desde os mais perigosos até aos restritos.

  Após todos se cumprimentarem, com exceção de Kate, Gustav e Georg notaram o braço ferido de Bill. Com isso, apressadamente providenciaram o necessário para cuidar do ferimento. Eles se acomodaram num pequeno canto, com três ou quatro cadeiras, para que Bill pudesse se sentar. Tom, por sua vez, dedilhava seus equipamentos sem saber ao certo qual escolher para manter-se preparado.

Bill Kaulitz's pov

  Tom caminhou até seu irmão e segurou cuidadosamente o braço do mais novo, analisando o ferimento que havia sido causado por um dos amigos de Kate.

— Porra, tem sorte que foi só de raspão. — Os gêmeos se entreolharam e soltaram um riso em coral. — Temos um kit de primeiro socorros aqui, certo? — Tom questionava para os outros dois amigos esperando uma resposta positiva de um deles.

— Temos sim. — Georg se apressou para que pudesse pegar os itens necessários para cuidar do ferimento de Bill, enquanto Gustav juntava cadeiras em um canto no local para que pudessem se acomodar e começar os procedimentos necessários.

  Tom, por sua vez, recusou-se a se sentar e caminhou até outro canto do galpão onde estava boa parte de seus equipamentos. Dedilhou um por um os analisando, sabia que estaria suscetível a qualquer acontecimento, então preferiu manter-se o mais preparado possível.

— Tô terminando! Para de se mexer, caralho! — O mais velho do grupo dizia para Bill, que a todo momento se mexia e resmungava de dor enquanto Georg suturava sua ferida. — Eu falei que seria melhor colocar anestesia.

— Isso não é hora de ficar com o braço dormente não, cara! — Bill dizia enquanto mordia os lábios e apertava os olhos com força. Podia sentir a agulha e linha passarem por sua pele, lhe fazendo sentir dor e gastura momentânea.

— Pronto, terminei. — Georg disse antes de retirar as luvas de látex, as descartando logo em seguida. O rapaz fez um breve curativo no local da ferida, que agora estava cuidada.

  Os quatro de certa forma haviam conhecimentos básicos sobre primeiros socorros, com o tempo adquiriram conhecimentos em cirurgias superficiais, que no caso seria o que havia acabado de ocorrer com Bill. Tudo isso para que não precisassem frequentar o hospital de certa forma, se fossem para lá seriam pegos e presos. Hospital era a última coisa que eles iriam recorrer caso nada desse certo.

DISHONESTY - TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora