Os quatro finalmente chegaram ao lugar e já foram procurar onde ficar. Assim que chegam no hotel, Lily diz:
-Vamos nos dividir. Eu posso ficar aqui com Laura e vocês investigam.
-Se for possível, eu gostaria de ficar aqui- Dean fala olhando para Lily, que fica um pouco surpresa.
-Claro, só preciso da minha nova identidade, afinal o que seremos hoje?- A mulher pergunta animada.
-FBI, tem alguma roupa social?- Diz Sammy olhando para a morena enquanto Dean entrega a sua carteira.
-Eu vim preparada. Tenho algo para cada ocasião.- Ela diz, sorrindo com a ideia de vários casos.
-Ok, vamos nessa. Iremos para delegacia- Sam diz e vai até a porta com Lily.Dean’s pov:
Resolvi ficar no hotel junto de Laura na esperança de tentar me aproximar da menina de algum jeito. Eu achava que seria mais difícil, mas essa garota tem bom gosto. Acho que é genética.
Nunca pude me permitir o luxo de ter meu pai presente em minha vida, e também não estou sendo um bom pai na dela, mas pretendo mudar essa situação. Quero proteger não só ela, mas tem Lily.
Lily… é Lily, ela é a mulher mais interessante que já conheci, eu não consigo pensar, nem sonhar com outra mulher se não for ela quando estou ao seu lado. Ainda não acredito que ela nunca me deu notícias…
Com tudo isso, até perdi o foco do que Sam e eu andamos fazendo. Estamos procurando nosso pai, e em breve Lily será informada sobre o assunto. Ele desapareceu há um tempo, mas estamos trabalhando nisso, em várias outras coisas na verdade.
Não sei no que preciso focar, mas acredito que o importante agora é tentar ser o pai que nunca tive para essa garota.
Estamos brincando de esconde esconde, não tem muitos lugares para se esconder dentro de um quarto de hotel, e Laura sempre se esconde no mesmo lugar: atrás das cortinas.
Estou escondido debaixo da cama até que escuto meu telefone tocar, provavelmente são eles.
-Alô?
-Oi Dean, sou eu- Lily fala rapidamente.
-E aí, atualizações?
-Aparentemente, é um espírito vingativo. Pode pesquisar sobre mortes no lago para mim?- Ela diz esperando uma resposta, mas não tenho ideia do que responder, eu não sou a melhor pessoa com pesquisas. A linha fica quieta por um tempo, acho que Sam está avisando isso para ela.- Dean? Dean?
-Tô aqui. Vou ver o que encontro e te ligo.
Lily desliga e então começo a pesquisar. Até que não sou ruim, mas a preguiça vence. Não encontro nada, então ligo novamente para Li e digo:
-Não achei nada Li
-Tenta pesquisar por crianças desaparecidas lá pelos anos 70 para cima e me diz se achou algo.
-Ok, vou tentar.
Enquanto faço minha pesquisa a garotinha se senta ao meu lado e começa a me interrogar:
-Quais são suas intenções com minha mãe?- Ela me intimida e eu fico surpreso.
-Uma garota da sua idade sabe falar assim?
-Não se faça de desentendido mocinho, quais são suas intenções com a senhorita Lily Smith?
-Minhas intenções com sua mãe são apenas as melhores- digo com sinceridade e continuo pesquisando. Estou com fome- Ei prodígio, tá com fome?- pergunto a Laura que me responde:
-Tô faminta!
Vamos até um restaurante, levo o computador para continuar fazendo meu trabalho. Sentamos na mesa e olhamos o cardápio.
-O que vão pedir?- Perguntou uma mulher.
-Um sanduíche com bastante bacon e uma cerveja- digo.
-E você mocinha?- A moça olha para Laura esperando o pedido.
-A mesma coisa que ele, sem a parte da cerveja. Um suco seria ótimo.
-Ok.- A moça sorri e se afasta.
Pouco tempo depois a mulher chega com nossos pedidos e comemos, gosto dessa garota. Muito sábia. Já comi o lanche e estou terminando a cerveja e olhando notícias sobre desaparecidos. Até que a garota decide quebrar o silêncio.
-Você é meu pai né? Posso te chamar assim? E por onde você andou esse tempo todo?
Não vai ser fácil responder todas essas perguntas, mas me sinto feliz por responder às perguntas da minha própria filha.
-Sou, pode e por todo canto.- Respondi
Continuamos conversando por um bom tempo. Mandei os nomes para Lily e Sam e quando pedimos a conta do lanche. A garçonete me entregou um papel com o seu número de telefone. Não pensei duas vezes, joguei o papel fora, pois afinal sou um pai de família agora.Pov’s off
Lily e Sam chegaram ao hotel para atualizar Dean sobre o que se tratava a caçada. Era um espírito vingativo que foi morto quando criança pelo pai da última.
-Criancinha doida einh?- Dean fala sorrindo.
-É, mas agora que ele já se vingou. Estamos livres?- Lily pergunta em dúvida.
-Mais o menos, precisamos encontrar o corpo e queima-lo, para garantir que o espírito não mais ninguém.- Sam disse explicando a mulher a situação.
-Eu entendi essa parte. Mas como vamos fazer para achar uma criança morta desaparecida? Ela pode estar em qualquer lugar.- Lily completa seu raciocínio enquanto os irmãos se entreolham.
Lily’s pov:
Resolvo sair um pouco do hotel, algo na caçada não estava certo. Resolvo ir até a delegacia novamente e fingir ter esquecido algo, mas Dean aparece e me pergunta:
-Aonde vai agente?
-Tenho que voltar na delegacia, tem coisa errada Dean, eu sei que tem.
-A gente tá lidando com algo sobrenatural, eu concordo que tem coisa errada, mas não sei se lá é o lugar certo.
-Pode ser que não seja. Mas preciso ir conferir, você vem?- pergunto esperando a resposta do irmão mais velho.
-Vamos.- Ele determinado.
-E Laura?- Digo olhando para ele.- É melhor você e Sam irem atrás do xerife, eu fico aqui com ela.- Falo isso preocupada caso Laura seja um incomodo para os irmãos.
-Que isso, a menina ama o Sammy, vamos logo. Em breve estaremos de volta- Dean fala olhando na direção que iremos seguir para a delegacia.
Entramos no Impala e fomos a delegacia. O espírito quase tinha feito outra vítima, o neto do xerife. Pergunto ao xerife o que ele sabia sobre o desaparecimento do menino e o homem nos contou a história toda. Falamos que podíamos ajudar, e então fomos até o lago achar o corpo da criança para encerrarmos a história.
Pov’s off:
Lily liga para Sam e conta tudo o que está acontecendo. Enquanto estamos procurando o corpo, o espírito puxa o neto do xerife. Dean e a morena correm até a cena. Dean pula no lago na tentativa de trazer o menino para cima, mas parece se afogar também, Lily que estava com a mãe da criança se desespera e vai em direção a água para ajudar o loiro, que grita de lá:
-NÃO ENTRE NA ÁGUA, SAIA LI!
A mulher grita seu nome sem parar, até que o xerife se entrega ao espírito, salvando Dean e o neto. O loiro corre com o menino para fora do rio e tenta reanimar a criança, enquanto a morena dá apoio a mãe do pequeno, que está aos prantos.
Tudo acaba bem. Andrea, a mãe do menino, gostaria de agradecer Dean com um possível romance, mas para a surpresa de todos, a mulher foi rejeitada.
Enquanto estão voltando para o hotel, Lily resolve falar:
-Dean, você sabe que eu estar aqui não significa nada nesse outro sentido né? Pode ficar com quem quiser, sei que você não é um homem de uma mulher só… Eu vou entender, sempre entendo.
-É que… Você acha que, sabe, você e eu, ainda poderíamos ter algo?- ele pergunta sem jeito.
-Acho que tudo é possível- Lily diz sorrindo, o que faz o loiro abrir um sorriso maior ainda.
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THE LOVE IS SUPERNATURAL
ParanormalDurante uma das caçadas dos irmãos, um demônio diz algo que perturba Dean sobre um antigo amor e uma possível criança. Será que o irmão mais velho tem mais tempo em sua vida agitada para uma família?