| Capitulo 18 - Uma janela aberta |

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Ana

Fechei a porta do banheiro atrás de mim e respirei fundo. Meu reflexo no espelho me surpreendia tamanha era a vontade de estar no quarto com Stephen novamente. Não estava fugindo dele, mas queria um banho antes.

Fiz um rápido trabalho em tirar as minhas roupas e entrar de baixo do chuveiro para lavar o suor de meu corpo.

A noite foi maravilhosa. Toda a viagem estava sendo. Estar aqui era como estar no Brasil, ou o mais próximo disso.

Isso estava mesmo acontecendo?

Consegui sentir um sorriso bobo surgir no meu rosto quando comecei a me secar. Sim, estava acontecendo.

Eu estava me sentindo segura para dar esse passo. Um pouco nervosa, mas segura.

Sequei meu cabelo o máximo que consegui com a toalha e desembaracei os fios. Passei meu perfume, escovei os dentes e me vesti com um conjunto de pijama azul curtinho.

Abri a porta e dei de cara com o tórax nu e bronzeado de Stephen. Já não usava a toalha, mas uma calça de moletom azul escura. Não estava exatamente feliz com essa troca. Suas mãos estavam estendidas no alpendre da porta, como se estivesse me esperando por todo o momento.

- Fiquei com medo de você ter fugido - falou com um sorrisinho sem vergonha e com aquele par de olhos azuis me tinha presa de uma forma que ele não fazia ideia.

- Algo me diz que você teria ido atrás de mim - falei dando um passo para fora do banheiro, mas para dentro do seu abraço.

- Pode ter certeza que sim - seus braços me rodearam e levantaram.

Enrolei minhas pernas em sua cintura por instinto e ele andou a passos seguros de volta para o quarto.

O ambiente já não era o mesmo que poucos minutos atrás. A janela que antes estava fechada, agora estava aberta e apenas a luz da lua iluminava o ambiente. A cama estava levemente desfeita e havia um leve toque de lavanda no ar.

- Queria ter feito mais - falou me colocando de pé próximo a cama.

- Está perfeito, Stephen - falei virando-me em sua direção - Eu confio em você.

Stephen me olhava como se duvidasse das minhas palavras. Eu estava nervosa, mas não sentia dúvidas quanto ao meu desejo por ele.

Me inclinei um pouco mais pra frente e fiquei na ponta dos pés para beija-lo calmamente. Suas mãos apertaram a minha cintura e seu toque esquentava a minha pele mesmo sobre a peça de roupa.

Seu aperto era firme, mas ele não avançou se quer um centímetro a mais, e eu sabia que ele me respeitaria se eu quisesse parar.

O beijo calmo tornou-se mais forte, primal. Algo que imaginava ser a verdadeira essência desse homem.

Stephen quebrou o beijo e demorei um pouco para abrir meus olhos. Senti seus dedos acariciarem suavemente a pele em minha barriga a medida em que levantava a peça de roupa.

Cada segundo que se passava, meu coração parecia querer sair do meu peito. Levantei os braços, quando a peça de roupa chegou ao meu busto, e Stephen a tirou por completo.

Não usava nada por baixo. Seus olhos desceram pelo meu rosto e mais para baixo. O instinto me pedia para cobrir, mas os olhos de Stephen não eram maldosos. Ele deu um passo mais perto, quase encostando por completo em mim, e ficou de joelhos.

Suas mãos foram para a bainha do meu short. Ele olhou para cima, como se me pedisse permissão, e assenti. O tecido escorreu por minhas pernas lentamente.

Caindo no amorOnde histórias criam vida. Descubra agora