❛ 𝐱𝐱𝐢𝐢. ato de fuga

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❛ 𓄼 CAPÍTULO VINTE E DOIS 𓄹 ៹

▬▬▬▬▬▬ A JOVEM LADRA NÃO SE PREOCUPAVA DE ESTAR NO SEGUNDO COMANDO EM DUAS TAREFAS, ganhando dinheiro e dando ordens, pela simples razão de poder ser dinâmica e apoiar os demais colegas em seus respectivos trabalhos. Com eles tinha uma alma de compaixão e bondade que a fazia querer ajudá-los a lidar com o roubo com calma, ou a não ficar estressados, como agora com Oslo, ajudando o sérvio a dar o jantar aos reféns que compunham os seguranças e os policiais.

Roma caminhava atrás de Oslo, lutando para carregar a outra metade das caixas de pizza porque estava com a arma na mão, sempre preparado para qualquer ataque, por isso foi deixada para trás.

Quando finalmente chega ao porão da caldeira, deixa a pilha de caixas cair com estrondo, agarrando sua arma e retirando com segurança.

━ Alto aí!! - um dos seguranças, Jacinto, atirou um cano como arma contra a cabeça de Oslo, tendo sido Roma e a sua chegada que apanhou o homem desprevenido, impedindo o seu ataque.

━ Jogue o cano no chão e implore para que ela não mate você com um tiro. - ele murmurou.

O homem olha incerto para o pedaço de metal e depois para ela, avaliando seu próximo movimento.

━ Eles não podem nos matar, eles precisam de nós como reféns.

━ Pode ser, mas se for para salvar a vida dos meus colegas, abre-se uma janela de decisões. - solta uma risada sarcástica, lançando um olhar de soslaio para a câmera que haviam instalada naquele local, perguntando-se por que nenhum de seus colegas chegou quando alertado pelo Professor. ━ Cuidado. Sou uma mulher num mundo masculino e não penso nem por um segundo que não posso resistir ou puxar o gatilho.

Ele decidiu pelo semblante largar a arma, levantando as mãos. Roma o forçou a recuar para chegar a Oslo, deixando para trás as feições raivosas, colocando a mão preocupada nas costas do homem.

━ Você está bem?

да да да¹. - ele balança a cabeça, soltando um suspiro de alívio, grato a Roma por estar com ele na hora certa. ━ Obrigado, loira. Obrigada, obrigada. - ela não evita um sorriso. ━ Todos estão soltos.

━ Bom, o Jacinto ficará encarregado de amarrá-los. Quero que você olhe nos olhos deles. -  aponta novamente para o guarda, examinando seus olhos em uma ordem ━ E veja se não consegue tirá-los deste lugar. Jogue tudo o que tiver em mãos no centro. E sente-se, Oslo, coma uma pizza, termine se quiser porque as crianças más vão dormir sem jantar.

Houve um momento, vários minutos depois, em que o resto da turma entrou correndo, mirando em todos que estavam lá dentro, encontrando Roma sentada em uma cadeira aplicando o batom rosa enquanto se guiava pelo espelho embutido, a perna direita sobre a esquerda, ouvindo atentamente as palavras de Oslo, sentada no chão devorando a quinta fatia de pizza.

━ Uau. - diz a loira com falsa surpresa, deixando seus produtos com Oslo para verificar o relógio em seu pulso. ━ Eles estavam atrasados... Por dez malditos minutos! Vocês tem sorte em me ter, sabia?

Ela se levantou dando indicação para Oslo copiar sua ação, andando com o sérvio atrás dela segurando as caixas de pizza.

━ Porque teríamos uma fuga de reféns, um Oslo morta, e possivelmente já estaríamos na prisão.

━ Tia, mas o que...?

━ Eu os interroguei, mas eles não querem me dizer quem organizou esse golpe de rebelião. Algum de vocês sabe? - ela olha para cada um deles, até que seus olhos param em Denver, que levanta a mão, meio envergonhado, meio perdido.

𝗿𝗼𝗺𝗮, 𝖺. 𝖿𝗈𝗇𝗈𝗅𝗅𝗈𝗌𝖺Where stories live. Discover now