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Mary

Congelo no lugar aí me dar conta que nas duas vezes que transamos não usamos proteção.

Droga, droga, droga mil vezes droga!

Pera! Eu uso diu, mais ainda sim não me sinto segura, preciso ir em uma ginecologista aqui urgentemente pra me certificar que continua tudo certo, eu não posso engravidar! Não agora, e não do filho da Luiza.

– Mary? Você tá bem?– pergunta Lu segurando meu braço e me guiando até um banco.

– Sim sim... Eu só... Acho que foi uma queda de pressão, devo ter levantado muito rápido, estou bem– sorrio para lhe tranquilizar.

–certo!

Ela ainda fica um pouco preocupada mais logo volta a se ocupar com o café da manhã. Me levanto peço licença e sigo para o meu quarto.

No meio do caminho sinto a mãos do Fabrício me parar no corredor.

– Mary.

– NÃO USAMOS CAMISINHA - dizemos juntos.

– É eu sei, mas tudo bem eu tenho diu- digo para tranquiliza-lo, o mesmo respira fundo em alívio passando a mão no cabelo meio bagunçado. – Pode ficar tranquilo.

– Certo!– chega mais perto de mim e me abraça apertado.

Entendo seu desespero, ele é um garoto ainda, jovem está abrindo seu próprio negócio agora, tem toda uma vida, eu? Bom eu também não quero, não tenho mais idade pra ser mãe e não me vejo mais sendo mãe, não como a Luiza que sempre quis ter de novo um filho.

– Amanhã vou dar um jeito de passar em uma clínica e me certificar que está tudo certo. – o abraço de volta sentido o seu perfume que tem me agradado tanto, por puro instinto dou um beijo em seu pescoço,  ele me aperta mais forte ainda suspirando.

– Ah vocês estão aí, ou... Tá tudo bem ?

Luiza aparece e me afasto rapidamente dele o empurrado para longe de mim

– Sim Lu tá tudo bem, Fabrício só estava me amparando da minha pressão novamente, eu vou indo... Obrigado Fabrício.

Saiu correndo dali sem dar chances de perguntas a ela, entro de pressa em meu quarto e fecho a porta.

***

Depois do episódio do corredor tento a todo custo evitar um pouco a Lu pra ela não toca no assunto, mais agora não dá mais pra evitar ela, estamos indo ao shopping como havíamos combinado mais cedo.

– Estou pronta! Vamos?

– Certo! Vamos!– pego a chave do meu carro e seguimos pra garagem.

No trajeto vamos conversando só o básico, sobre roupas o bebê e nossas vidas desde a faculdade....

No shopping fomos em várias lojas de roupas e Luiza principalmente comprando mais e mais roupas de grávida, paramos agora em uma loja de roupas para bebê, é muito cedo ainda para saber o sexo do bebê, mais a Lu queria muito ver roupinhas.

E enquanto ela está vendo uma sensação de sapatinhos, eu simplesmente congelei olhando pra um lindo macacãozinho roxinho com um coração mais clarinho, e assim me pego pensando em uma linda garotinha minha com cabelinhos cacheados usando esse macacão fofo.

– É lindo! – me assusto com a vendedora ao meu lado sorrindo gentil pra mim.– Está de quantos meses?

– o que? Não! Não estou grávida! Só acompanho minha amiga. Mais sim é lindo.

Ela sorrir pra mim em gentileza, e me volto novamente para a roupinha, Lu finalmente retorna com um sapatinho lindo branco com detalhes em dourado.

– Vou só passar no caixa e já vamos.

O Filho da Minha Amiga✔️Where stories live. Discover now