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Fabrício

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Fabrício

- Ei cara tô saindo pro almoço, vamos?- Otávio entra em minha sala, me chamado para ir com ele .

- Não, vou ficar por aqui ainda, tenho que revisar um projeto.

- Certo! Sabe que um dia você vai ter que sair dessa né!?

- Eu sei... Só preciso de tempo.

Depois disso ele sai da minha sala.

Já faz dois meses, dois malditos meses que a Mary foi embora, ela simplesmente na noite da inauguração deixou um bilhete para minha mãe juntou suas coisas e partiu, não vou mentir que não fiquei puto, eu fiquei e muito, ela saiu sem nem me dar a chance de explicar o beijo que aquela maluca da Carla me deu na frente de todos, depois do meu discurso que era para ela, Mary.

Carla era uma amiga de longa data minha e do Otávio, estava a procura de um trabalho e resolvi dar essa chance a ela, só não contava que ela ainda era apaixonada por mim desde o colegial, depois daquele fatídico incidente a demiti, por ela se intrometer na minha vida e humilhar minha mulher.

Minha mãe me contou tudo o que aconteceu naquele banheiro, e o beijo na frente de todos foi mais um motivo para Mary partir, eu iria atrás dela imediatamente assim que minha mãe me falou, mas ela me disse que era melhor não, que desse um tempo, que deixasse a Mary esfriar a cabeça um pouco, pensar... E que se ela também me amasse iria voltar, eu resolvi ouvi-la, mas aí deu um mês, dois meses e pra mim já deu, ela precisa me ouvir e deixar de ser turrona, já tenho ligado e mandando mensagem pra ela já tem uma semana e nada de resposta, ela está me ignorando a todo custo e isso tem me deixando louco.

As horas se arrastam, passam que nem percebo, quando olho no relógio já são sete da noite, ouço batidas na porta.

- Entre!

- Senhor Albuquerque, já estou indo embora.

- Certo, também estou indo, pode deixar que fecho tudo, Boa noite Senhora Leia.

Ela fecha a porta novamente e se vai, senhora Leia é minha nova secretária, uma pessoa muito gentil e dedicada no seu trabalho tem me ajudado bastante por aqui.

Desligo meu computador, pego minha pasta e saiu da minha sala, verifico tudo e já vou trancando. Entro no meu carro e dirijo para minha casa. Com tudo que aconteceu achei melhor procurar um canto só meu, então me mudei da casa dos meus pais e bom estou morando duas casas abaixo da deles, minha mãe não me deixaria ir tão longe.

Deixo minhas coisas em um canto e vou logo tirando minha roupa, preciso de um banho para relaxar.

Embaixo do chuveiro com a água molhando meu corpo, me vem na memória os momentos em que dividimos uma ducha juntos, de suas mãos passando pelo o meu corpo, o toque dos seus lábios na minha pele, isso me arrepia e me excita, que como sempre começo a acariciar meu pau, lembrando das suas mãos no mesmo, e vou cada vez ficando mais duro, só de quase poder sentir ela aqui comigo, acelerado mais os movimentos da minha mão, sinto meu corpo estremecer com a força do orgasmo que sou atingido, jogando minha porra no chão do box, tudo só com a lembrança dos seus toques. Droga! Mais uma vez bati uma pensando nela, a dias que me alívio assim, não penso e nem sinto o menor desejo por outra mulher só pela minha Deusa de chocolate.

Saiu do box, me enrolo em uma toalha e sigo para o meu closet, vestindo somente uma cueca cinza, como moro sozinho não preciso me preocupar em me vestir, entro na cozinha e Maria deixou o jantar na geladeira, Maria é a doce senhorinha que cuida da casa dos meus pais desde que nasci e bom agora ela vem aqui na minha casa algumas vezes na semana como diz ela cuidar do seu Docinho, eu sei ela me ama, e eu amo muito também a dona Maria baixinha.

Pego uma jarra de água um copo e me sirvo, quando ouço meu telefone tocar, pego o mesmo e vejo na tela o nome da minha mãe, meus pais foram pra Nova York passar o final de semana com meus avós paternos que inclusive estão loucos de felicidade por minha mãe estar grávida novamente, já que meu pai é filho único e bom eles tiveram só a mim por um tempo, sim eu fui muito mimado, e agora é hora da nossa princesinha da família, é uma menina descobrimos a duas semanas.

- Oi mãe! Como estão por aí? E a vovó? Fala que mandei um beijo.

- Fabrício! - estranho seu tom de voz, e ainda mais o fato de falar meu nome todo, ela só me chama assim quando eu fiz algo ou o assunto é sério.

- O que houve mãe?- já pergunto preocupado, vovó tem problemas no coração, é sempre um medo.

- É a Mary- meu corpo todo tenciona ainda mais por saber que algo estar acontecendo com ela, e um medo absurdo me invade.

- O...o que tem ela mãe? Me diz!

- Calma filho, eu vim aqui visitar ela, e bom... Ela estar muito mal, está...

- Estou indo pra ir, chego aí bem cedo... Cuide dela até eu chegar.

- Certo! Ficarei lhe esperando, beijos e tome cuidado na estrada.

- beijo mãe, e obrigado por me avisar.

Desligo a chamada e já começo a arrumar minha bolsa com algumas coisas, abro a gaveta pra pegar minhas camisas e vejo a caixinha pequena de veludo preta, havia comprado no dia da inauguração, sei que poderia parecer precipitado, mas eu amo a Mary e tenho certeza da minha decisão.

Tranco tudo e pego a estrada.

***

Chego em Nova York lá pelas sete e pouco da manhã, minha mãe me manda a localização do seu apartamento e dirijo até lá, não em importo com o meu cansaço da estrada, eu preciso ver ela primeiro.

Por minha mãe já ter deixado meu nome autorizado na entrada, já vou logo subindo. Bato na porta e não demora muito para que ela atenda.

- Querido- me beija o rosto.

- Oi mãe! Como ela está?- pergunto e na mesma hora escuto barulhos de alguém vomitando no banheiro. Isso me assusta muito.

- Normal, é só enjôos matinal- fico confuso, agora enjôo tem horário? Ela ver minha confusão e só sorrir, tô entendendo nada- Segunda porta a esquerda no corredor.

Entro e sigo até lá, como a porta está aberta vejo ela em pé enfrente a pia apoiada na mesma com a cabeça baixa um pouco trêmula pelo o esforço de antes, me aproximo dela e passo minha mão em suas costas em um carinho circular lhe dando conforto, ela levanta a cabeça e me tona pelo o espelho, vejo um pouco de espanto e seguida emoção tomando espaço, seus olhos começando a inundar de água.

- Fabrício...- sussurra meu nome.

A viro com cuidado de frente pra mim, e beijo com carinho sua testa em um toque demorado, como eu senti saudades do seu cheiro, seguro seu rosto e faço a mesma olhar diretamente pra mim.

- Eu tô aqui, não importa o que você tenha ou que queira me afastar, eu vou ficar do seu lado e vamos passar por isso juntos.- digo

Ela apenas me olha e não controlando mais deixa suas lágrimas caírem, e ver ela assim tão vulnerável chorando em meus braços me deixa apavorado por não saber o que está acontecendo com ela.

Mais não me importo, Eu amo essa mulher, e seja lá o que estiver acontecendo, é ao seu lado que eu vou ficar, porque Mary tomou meu coração e eu não faço questão alguma de pegar de volta. A aconchego em meus braços a apertando forte e deixo que ela chore.

🥰

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Gente eu sou apaixonada pelo o desenvolvimento e a maturidade do Fabrício apesar da idade. É aquilo não é a idade que faz o Homem.

Vamos brincar um pouquinho?
40 curtidas posto mais um capítulo amanhã, tá com vocês agora🤭❣️

O Filho da Minha Amiga✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora