É tão fácil quando você é mal

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AVISO DE GATILHO: Esse capítulo ficou meio dark (eu amei muito), então estou avisando caso você seja meio sensível com temas do tipo dor, morte, tortura etc. Não é nada super detalhado, mas acho bom avisar. 😘
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Cerca de uma hora depois, Deidara e Tobi alcançaram o porto designado para a transação. O local parecia abandonado, perfeito para a venda de um item tão cobiçado. Os dois membros da Akatsuki encontravam-se ocultos entre os galhos de uma das árvores que ficavam perto do porto, enquanto aguardavam a chegada tanto do vendedor, como do comprador.

O loiro aproveitou esse tempo para explicar ao Tobi o plano que ele havia bolado. “Bem, enquanto esperamos, vou te dizer como vamos agir para conseguir o pergaminho, e levá-lo para a Akatsuki”. Deidara começou a falar, mas antes, não podia deixar de garantir que o moreno estava prestando atenção. “Tobi, de verdade, isso é sério. Você realmente precisa prestar atenção no que eu vou dizer, as missões da Akatsuki são muito importantes e precisam ser levadas a sério.” O mascarado respondeu com um simples “Ok”, o que fez Deidara estranhar a falta de animação no parceiro.

“Pois bem, está claro que o objetivo principal é roubar aquele pergaminho. Assim que o vendedor e o comprador se encontrarem, nós vamos nos revelar e pegar o documento. Com certeza ambos os lados envolvidos trarão reforços para proteger a transação e impedir interferências que possam comprometer o sucesso da negociação; no caso, a gente”. O loiro deu uma risadinha e esperou por uma reação cômica do parceiro, o que não rolou. Deidara quase se importou com o fato de Tobi estar estranho, mas deixou esse pensamento de lado e continuou. “Por isso, vamos evitar conflitos desnecessários com os reforços e fazer de tudo para botar as mãos no pergaminho o mais rápido possível. Assim que o pergaminho estiver a salvo com a gente, eu crio minhas bombas e explodo todos os idiotas que ficarem pra trás, nossa meta é retornar ao esconderijo sem deixar margem para perseguições ou rastros.” Terminou de contar o plano.

Tobi estava quieto, será que realmente prestou atenção em tudo? O artista quis saber. “Alguma dúvida, Tobi?”, e o moreno respondeu, finalmente falando uma frase completa. “Nenhuma dúvida, Deidara senpai!”. Bem, se não tinham dúvidas, Deidara apenas disse: “Muito bem então, hm. E lembre-se de uma das regras que eu te falei ontem: durante as missões, você deve me obedecer e sem questionar. Por isso siga o plano corretamente”.

“Entendi, Deidara senpai...”

Isso foi suficiente, agora era só aguardar mais um pouco que a qualquer momento, o confronto iniciaria.

E foi rápido, logo o Daimyo - senhor feudal e comprador - surgiu no campo de visão deles, escoltado por uma guarda-costas de oito ninjas para garantir a sua segurança. O coração de Deidara começou a bater mais rápido. “Mal posso esperar pra explodir todos eles”, pensou o loiro em êxtase.

Pouco após o Daimyo estar esperando na frente do porto, o comerciante ilegal chega, acompanhado por 5 ninjas que pareciam ser bem fortes devido à alta estatura. O vendedor estava vestido de maneira discreta, ele claramente se camuflava como um operador ilegal do mercado negro, ciente dos perigos que a clandestinidade trazia consigo.

Quando os dois se encontraram, o vendedor cumprimentou o Daimyo com uma frase; esperando que ele terminasse a sentença para assim confirmar sua identidade.

E assim ele fez, provando ser quem dizia ser.

Até o momento, não tiveram nenhum sinal do pergaminho, e a dupla da Akatsuki estava esperando o documento ficar a vista para poderem executar o plano.

Do topo da árvore, Deidara e Tobi observaram o momento em que o Daimyo entregou uma bolsa discreta para o vendedor. E é claro que nela estava a quantia de dinheiro referente ao pagamento do pergaminho.

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