Para Ava, sua vida era rotina, ao crescer cercada por muros de colégios internos, obedecendo normas, e preste a completar a maior idade e se ver livre de muros de colégios, ela se vê perdida e entediada, ela queria poder mudar isso, e mais que tudo...
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Ava Volkers Cannes - França
Pude ver seu rosto bonito inteiramente. Exibindo perfeitamente seus traços asiáticos.
Papai finalmente notou minha presença, e levantou-se para me receber. Ele beijou minha testa, observando cada parte do meu vestido.
— Está parecida com sua mãe. — comentou ao puxar a cadeira, para que eu me sentasse ao seu lado.
A presença de papai me passava confiança, mas ainda me sentia vulnerável, pelos desconhecidos. Para a minha infelicidade Kai estava sentando de frente para mim. Tentei fingir tranquilidade mas era péssima em fingir. Kai não parava de me encarar e isso estava me incomodando.
— Essa é a sua filha? — alguém pergunta. Estava tão intimidada, que nem mesmo ergui o olhar para ver quem era a mulher que disse isso. — Me parece que ela não tem muitas características de Anastácia. Ela se parece com você.
— Após duas tentativas sem retorno, finalmente tive a chance de um deles se parecer comigo. — papai responde em um tom humorado.
— Já sabemos quem é o filho preferido. — no mesmo instante, me volto curiosamente para a direção da voz. E por um instante percebo que aquela era Victoria a mãe de Kai. Essa era a primeira vez que a via, já tinha ouvido inúmeros comentários sobre ela e sua aparência, não sabia que era tão bonita.
Então passo um rápido olhar dela para Kai que está distraído, mas rapidamente nota meu olhar, rapidamente finjo desinteresse, quando ele me olha de volta.
Alguns minutos se passam, tudo parece entediante. Respondo algumas breves perguntas que alguém me faz.
— Gosta de vinho, Kai? — meu pai teve curiosidade.
— Se quer saber, senhor Volkers, apesar do vinho ser uma bebida um tanto quanto sofisticada, prefiro beber de vez em quando.
— Isso é compreensível. Mas oque faz um garoto da sua idade considerar esse tipo de pensamento?
— Sabe senhor Volkers, mas não há nada tão medíocre quanto o vício pela bebida. — Kai estava mentindo, ele bebe pra caralho, como também fuma drogas. Onde queria chegar com esse discurso?
— Vejo que trará bons ensinamentos para seu filho.
— Com todo respeito, mas não pretendo ter filhos, não agora. — Kai estava muito educado, ele não é assim.
— Enquanto a sua esposa? Certamente seu tempo está curto. — não entendo o rumo que a conversa toma. Perco o fôlego ao ver que Kai sorriu, não como a primeira vez, diferente de como sorriu da primeira vez. Ele olhou para mim.
— Na verdade, existe uma garota. Mas não faço ideia de como a convencer a se casar comigo, caso ela me aceite.
— Certamente, não será difícil. Não para você, Kai. — Kai me olha e sorri.
