capítulo vinte e um.

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Pete foi o primeiro a acordar indo para o lado do banheiro e em subsequência, Vegas despertou sentindo o corpo extremamente cansado. Apoiou uma das mãos na cabeça, tomando força para levantar o próprio corpo nu da cama e ir na mesma direção que escutava a água caindo sem ligar se poderia ser visto pelado pelo dono da casa ou até mesmo o companheiro, não devia nada para ninguém mesmo e de qualquer forma, o mais velho já havia presenciado tudo o que tinha pra ver.

“O que você está fazendo?”

Escutou o murmúrio irritado quando ousou abrir a porta do outro cômodo, a imagem embaçada do professor meio curvado sobre a parede no box de vidro enquanto a água caía sobre suas costas lhe fez ter flashes de horas atrás. Engoliu a saliva e fechou a porta atrás de si, entrando calmamente.

“Que horas são?” Foi uma pergunta retrógrada, apenas para que não deixasse o assunto morrer e evitar responder o questionamento. “Parece ser madrugada, dormimos por muito tempo.”

A sombra no vidro endireitou a postura, as palmas escorregando por todo seu corpo até chegar na curvatura da bunda. Aquilo só podia ser uma espécie de sonho pós-foda, ver o Saengtham — ou o borrão dele,— se dedando lhe fez reunir toda saliva, que havia engolido, na boca novamente. Acelerou os passos indo de encontro com o que impedia de ver com clareza e abriu lentamente para não assustá-lo.

“Pare de ficar me encarando.” Riu nasalado e entrou dentro do chuveiro, ficando somente dois palmos longe do corpo alheio para que pudesse ter a visão perfeita de Pete enfiando dois dedos em si mesmo e removendo esperma durante o processo. “Fomos dormir e eu acabei esquecendo que estava cheio de porra, para de me olhar, é humilhante.”

Humilhante era a última coisa que estava sendo, pelo menos para Vegas que visualizava exatamente tudo, e até mais, o que tinha sido repreendido algumas vezes dentro da sala de olhar e com um toque especial, a bunda molhada não somente pela água do chuveiro como também escorrendo sua porra. Pete estava tão cheio de si.

“Não acho que seja humilhante.”

Pete riu em tom de ironia e virou-se para olhá-lo, por um lampejo de segundo, olhando-o exatamente onde seu íntimo rígido estava e voltando para cima engolindo em seco. Parece que o jogo virou completamente, não é professor?

“Não é humilhante para você que está sem dor alguma no quadril e não precisando se dedar para tirar a merda do esperma seco, garoto.” Deu de ombros, não tinha culpa nenhuma se ele disse para meter sem camisinha. “Vai ficar quieto agora?”

Balançou negativamente o pescoço.

“Pode meter em mim se isso fizer você se sentir melhor.” Deu a sugestão e recebeu uma cara horrorizada, mas os olhos do outro não conseguiram ocultar o interesse disfarçado. “Quer ajuda para tirar isso?”

Foi a vez do homem balançar o pescoço, mas dessa vez acenando positivo. 

“Faça o que quiser, depois disso vá embora.” Tudo bem, o professor tinha todo direito de mandá-lo embora depois de se responsabilizar em limpá-lo já que o combinado tinha sido aquele. “Você pode…enfiar seu dedo.”

Dando-lhe espaço, Pete mesmo constrangido espalmou as mãos no vidro ficando curvado e de costas para ele. Talvez numa tentativa de sucesso para esconder o próprio rosto, mas era uma pena que desse pra ver as orelhas completamente avermelhadas, o que indicava que as bochechas também estavam daquela forma. 

“É mais fácil assim…” Cantarolou jogando os joelhos com cuidado para baixo, ficando de cara com as nádegas fechadas. “Você pode abrir para mim? Minhas mãos estão cansadas por ter segurado você ontem.”

professor PeteWhere stories live. Discover now