CAPÍTULO UM

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–– Você vai aprender a nunca mais me desobedecer, mocinha!

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–– Você vai aprender a nunca mais me desobedecer, mocinha!

–– Não, papai, por favor! Me desculpa… –– lágrimas rolam no meu rosto enquanto sou brutalmente arrastada para o meu quarto.

–– Poupe suas desculpas, Lana, não servem de nada –– abre a porta do quarto, em seguida sou jogada no chão, sinto uma leve dor nas costas quando bato na parede.

–– Isso vai doer, papai –– choro ainda mais, me encolhendo no canto do quarto, onde fui jogada.

–– Fazer cócegas é que não vai, não é mesmo? –– tira o cinto de couro do passante da calça –– Agora, tire sua blusa e vire de costas –– manda.

Começo a soluçar de tanto chorar. Minhas costas ainda doem pela última vez que apanhei, ainda consigo sentir a fivela do cinto na minha pele, é como se nunca fosse cicatrizar.

Tento respirar fundo, fico de joelhos, viro de costas, logo depois retiro minha blusa, deixando amostra as marcas da última vez.

–– Sua pirralha desobediente!

O metal frio da fivela do cinto toca minha pele brutalmente, e mais lágrimas surgem no meu rosto, mais soluços escapam da minha boca. Isso dói tanto, é como estar no inferno sem nunca ter ido para lá. Apoio minhas mãos na parede, encosto a testa sobre elas, enquanto ainda sinto minhas costas queimar, nem mesmo por uma ou duas vezes, mas sim por dez.

Dez é o número final dele sempre que me bate com o maldito cinto.

Meu peito doi, meu corpo todo doía, me sinto fraca, extremamente fraca, mas ele não se importa até que me deixe completamente vermelha e cheia de marcas, e para piorar, minha mãe não vai poder me ajudar dessa vez. Mamãe infelizmente terá que passar uma semana fora por questões do trabalho. Então estou sozinha aqui com ele.

–– Você. Nunca. Mais. Irá. Me. Desobedecer.  Lana Lavínia –– diz pausadamente, enquanto ainda me bate.

–– Eu não fiz por mal, papai… –– digo baixinho, as palavras saindo em um sussurro.

Acordo com um sobressalto, olho rapidamente para os lados, sentindo meu peito subir e descer descontroladamente. Foi só mais um sonho, só mais um entre todos os outros que tenho. São as malditas lembranças que eu preferiria esquecer para sempre.

Sento na cama, passando as mãos entre meus cabelos e respirando fundo para me acalmar. Eu já deveria estar acostumada com isso, ou deveria só ignorar, mas infelizmente não é tão fácil quanto a gente acha que é. Eu fui machucada por muito tempo, não tem como seguir em frente com isso enquanto seu subconsciente ainda te faz lembrar de tudo.

Pego meu celular em cima do criado-mudo, ligo a tela para ver que horas são. 02:15 da manhã. Devolvo o aparelho para onde estava antes, ainda vai demorar para amanhecer, mas nunca consigo dormir de novo depois dos sonhos. Com essas perdas de sono já estou acostumada.

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