Capítulo 3

146 10 2
                                    

Dia seguinte: Quarta-Feira (14:00 / 2:00 pm)

Estou a alguns minutos parada em frente a empresa Fazbear Entertainment, já se passaram dois anos desde a última vez que estive aqui. Respiro fundo e entro, muitas coisas mudaram, repintaram o prédio, fizeram uma nova fachada e deixaram mais aconchegante a recepção. Atrás do balcão está um garoto de pelo menos 15 anos, ele me olha e franze o cenho. - Olá, seja bem vinda... por acaso você já trabalhou aqui? - ele pergunta parecendo tentar lembrar, afirmo com a cabeça. - olá, sim, trabalhei aqui a uns dois anos, mas porquê? - os rosto dele se ilumina como se tudo fizesse sentido.

 - Você é a S/N, não? Eu sentia que te reconhecia, aliás, sou o Michael - ele sorri um pouco. - sou eu sim, pera... Michael? você é filho do William, né? - seu sorriso virou uma careta. - é... infelizmente sim. Mas então, com quem gostaria de falar? - eu noto a mudança de expressão dele, na verdade, seria impossível alguém não notar. - eu vim falar com o Henry - ele me olha e afirma, apertou um botão preto de interfone. - Tio? A S/N está aqui para falar com você, posso deixá-la subir? - Após ter a resposta de Henry, Mike me olha e acena para eu segui-lo. 

- Vamos, vou te levar até a sala do tio. - Mike afirma e andamos, eu o olho, ele está bem diferente do garoto de 13 anos que usava blusa de manga rasgada e shorts largo, ele agora está usando uma camisa branca com um crachá e uma calça preta, apesar de terem passado dois anos, eu acho que o estilo dele não mudou drasticamente para isso. - está gostando de trabalhar aqui, Mike? - ele me olha e coça a parte de trás do pescoço. - não muito, isso é meio que uma punição do pai, ele acha que eu tenho que parar de ficar muito tempo com meus amigos na rua, ele não gosta deles, então me colocou aqui - mike lamenta ainda andando. - Apesar de que o tio Henry tenta aliviar minha barra, sabe? - mike comenta e paramos em frente a sala do Henry, ele bate à porta e abre. - prontinho, tchau S/N - ele se despede e eu sorriu, me despedindo também. entro na sala do Henry, que se levanta e me cumprimenta - que bom que veio S/N, com está? - ele pergunta se sentando na cadeira dele. - estou vem e você Henry? - ele sorri e responde dizendo que está bem. Ele tira três folhas grampeadas da gaveta e me entrega junto de uma caneta preta. - esse é o contrato, sinta-se a vontade para ler ele com calma e depois só assine os campos marcados. - ele me instrui e eu leio, não teve quase nenhuma mudança do contrato de dois anos atrás. - o que é esse... sistema novo? - pergunto após ler isso no contrato, onde está parte está em negrito. - oh sim, boa pergunta, esse sistema novo é para impedir que criminosos entrem e façam... coisas... na pizzaria. Sendo assim, o sistema é conectado com o histórico policial e um scanner facial.  - Henry me explica calmamente, afirmo e continuo lendo, no fim, assino o contrato e entrego a Henry. - ótimo - ele sorri, mas parece se lembrar de algo. - S/N, quando você receber chamadas de instrução... avise caso seja o mesmo da última vez... ok? - ele parece um pouco sombrio, afirmo e ele me leva para fora. - você pode começar amanhã - nos despedimos e eu vou para casa.

Quarta-Feira (23:00 / 11:00 pm)

"É... acho empregos assustadores me perseguem" penso entrando na pizzaria, os robôs novos parecem bonecos infantis, o que acaba sendo algo macabro as 23 horas da noite.

"Mas não deve ser que nem a antiga pizzaria... com os antigos robôs..." eu não poderia suportar se isso acontecesse, passar por tudo de novo está fora de questão.

"As almas das crianças não teriam o porquê voltar! Acharam seus corpos... não tem um por quê... né...?" Cale a boca! Grito comigo mesma dentro da minha mente, se isso fosse um filme de terror, eu seria a personagem otimista que morre no começo porque não sabe ficar quieta.

"Mas... por que algo me diz que vai dar tudo errado?..." Respiro fundo para tirar esses pensamentos da minha mente, adentro um pouco mais a pizzaria e encontro um homem sentado em uma das mesas de festa. Seu cabelo loiro iluminado pela luz fraca do salão principal, facilmente diria que ele tem entre 24 à 26 anos, ele me olha, seus olhos são azuis e parecem me avaliar enquanto eu caminho.

Freddy's Fazbear Pizza "A Grande Reabertura" REESCRITOOnde histórias criam vida. Descubra agora