↻ 𝟎𝟐𝟔

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        Pai

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        Pai. Eu vou ser pai de novo. É inexplicável a sensação que preenche meu peito agora, é um misto na verdade, estou feliz, assustado, surpreso e ansioso. Quero ver logo o rostinho do neném, comprar as coisinhas, organizar seu quarto, quero ter tudo pronto e segurá-lo no colo logo.

Mas ainda está longe.

Enquanto não chega, irei modificando as coisas para a chegada do bebê e a primeira coisa a se fazer é conversar com meu pai para que ele diminua a agenda da minha esposa ao máximo, eu queria na verdade que ela parasse com os shows, mas já que ainda não conversamos sobre quando iremos anunciar a gravidez aos nossos fãs, não tem como a dona teimosa parar com os shows.

Ainda tem bastante coisa 'pra resolver e até o nascimento do neném eu espero que esteja tudo resolvido, além de que, quero privar a Ana ao máximo das redes sociais, ela ainda se preocupa com as críticas, ainda se afeta bastante.

É só uma questão de tempo até as desconfianças começarem, não quero que aconteça o mesmo alvoroço da primeira gravidez, só quero que minha esposa desfrute de uma gravidez tranquila, quero que ela tenha paz e farei de tudo para que isso seja possível.

No momento estou observando a Ana preparar, – ou tentando. – nosso café da manhã, ela usa o short do pijama em conjunto que ganhamos há anos atrás dos fãs e um top branco.

— oh, Gustavo, vem olhar a porra do ovo! — sou desperto de meus pensamentos com o berro da minha esposa, que saiu correndo da cozinha, provavelmente indo até o banheiro, suspirei, me levantando da banqueta e indo até o fogão, tentando salvar os ovos que ela fritava.

— o que aconteceu? — Aurora entra assustada na cozinha, segurando uma boneca Barbie em mãos.

— a mamãe 'tá um pouquinho enjoada.

— o neném que faz isso nela? — assinto, desligando o fogo e tentando desgrudar os ovos do fundo da panela. — por que ela faz isso, hein? — murmura brava, com aquele biquinho emburrado nos lábios.

— hum, amor, toda grávida sente esses enjôos, é normal, com o tempo eles param.

— mas deixa a mamãe mal!

— filha, quando a mamãe estava grávida de você foi a mesma coisa, nós não podemos fazer nada, só cuidar e ajudar ela, tudo bem?

— 'tá bom, ela fez um estrago aqui, né papai?

— sabemos que sua mãe não tem muita habilidade com cozinha.

— não mesmo.

— estão falando de mim, é? — Ana Flávia diz adentrando a cozinha meio desnorteada, jogando os cabelos para trás, ela passa a mão na barriga, fazendo uma careta.

— 'tá melhor, amor?

— um pouco, mas não muda de assunto, 'cês tão falando que eu não tenho habilidade na cozinha, né? Uma grande mentira!

— você queimou nossos ovos, mamãe!

— e você queria que eu vomitasse em cima da panela, Aurora?

— uai, mamãe, mesmo estando bem já te vi queimando nossos ovos!

— ai, cala boca.

— Ana Flávia! — repreendo ela, que tinha a cara fechada agora, mas que foi substituída rapidamente por uma expressão triste e lágrimas se formaram em seus olhos, escorrendo pelo seu rosto rapidamente.

— desculpa, ursinha, mamãe não quis ser grossa. — soltei uma risadinha quando minha esposa agarrou a filha num abraço, depositando beijinhos por todo o rosto dela.

— ai, já chega, a Aurora 'tá ficando sem ar!

A Ana soltou a garotinha, que fez careta 'pra ela, se distanciando, ao sentir minha barriga roncar, me apressei em preparar algo para comermos, Ana acorda morrendo de fome sem estar grávida, imagina agora que ela está comendo por dois, além de ficar mais estressada.

Fiz umas torradas rápidas mesmo e servi suco de laranja para as minhas meninas, eu fiquei no café mesmo. Observei atento elas comerem enquanto conversavam sobre o Blake, cavalo que agora era da Aurora.

Os papos entre a Ana e a 'Rora são engraçados, a pequena é bocuda e tem sempre uma resposta na ponta da língua, a Ana Flávia não fica muito atrás e responde ela na lata. Morro de rir.

— oxe, mas quem deu banho nele foi a Aurora!

— e quem te ajudou?

— o papai, a mamãe chegou só no finalzinho!

— uai, menina, e eu não ajudei?

— chegando no final fica fácil, né?

— oh, Aurora, eu dei uns 500 banhos nesse cavalo antes dele ser seu, minha filha, mereço um descanso.

— a Aurora não perguntou, mamãe. — diz inocentemente, bebendo seu suco de laranja em seguida, alternando o olhar entre nós, abaixei minha cabeça, caindo na risada.

— 'tá rindo de que, Gustavo? Não vi nenhum palhaço aqui.

— 'tô indo brincar, quem vai comigo?

— eu vou, mas antes lava tudo que você sujou.

Levantei da mesa, pegando o banquinho que ela usava para alcançar a pia, ajudando minha garota a subir, monitorei ela lavar o prato, colocando cuidadosamente no escorredor, ensinamos desde cedo a Aurora que ela deve sempre arrumar a própria bagunça.

Ou seja, ela sempre arruma sua cama quando acorda, lava as louças que suja, organiza seus brinquedos e até coloca suas botas no lugar quando voltamos do rancho em Londrina.

A Ana foi primeiro do que eu e após arrumar a cozinha, deixar tudo limpinho e organizado, me juntei a elas, devido ao clima fresco de hoje, descemos para a piscina.

Minha esposa não entrou na água, apenas ficou nos olhando com um sorriso enorme no rosto, enquanto eu auxiliava a Aurora a nadar, ela ainda estava aprendendo, mas já sabia bastante coisa.

No final do dia, fizemos pipoca e assistimos Barbie pela milésima vez, as mulheres lideram essa casa e eu não tenho direito de fala quando elas decidem algo juntas, então apenas concordei e me juntei a elas, agarradinho a minha esposa, que tem a cabeça da 'Rora em seu colo, acariciando os cabelos lisos dela.

Nossos domingos são assim, com o tempo eu sei que as coisas vão se modificando devido ao bebê novo, mas sinto que vai ser uma mudança gostosa.

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DEMOREI MAS POSTEEEI

duda12340 ta ai sua vagabunda

me perdoem pelos erros!!

𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀 𝗱𝗮 𝗺𝗮𝘁𝗲𝗿𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝒎𝒊𝒐𝒕𝒆𝒍𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora