Capítulo dezesseis

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Eu escrevi esse capítulo todo em um voo de duas horas, nunca escrevi tão rápido na vida (apesar do capítulo ser pequeno)

Boa leitura

Jeongguk abriu os olhos, confuso, piscando algumas vezes, não lembrava-se de ter dormido, se espreguiçou, soltando um gemido baixinho de satisfação pelo conforto da cama em que estava

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Jeongguk abriu os olhos, confuso, piscando algumas vezes, não lembrava-se de ter dormido, se espreguiçou, soltando um gemido baixinho de satisfação pelo conforto da cama em que estava. Não que a sua nova cama não fosse confortável, na verdade, achava que elas eram iguais, mas aquelas cobertas e travesseiros tinham um cheirinho tão gostoso, tão reconfortante, que o fazia desejar continuar ali.

Se virou na cama, se assustando com o barulho de um objeto caindo, era o livro que estava lendo antes de adormecer, e ele tinha acabado de se encontrar com o chão. Suspirou, com preguiça demais para se virar e pega-lo, abraçou as cobertas brancas com as quais estava coberto e as cheirou, se sentindo estranhamente bem.

— Esta se sentindo melhor? — ouviu a voz grave de Taehyung e então se lembrou de estar no quarto dele.

Olhou para o rei, analisando-o, as asas pareciam relaxadas, dobradas ao chão pelo homem estar sentado, usava uma daquelas típicas blusas nortenhas, dessa vez em um tom claro de verde, uma calça escura e os pés descalços. Não sabia ao certo o que ele fazia na mesa, se escrevia ou lia, mas conseguia ver vários papéis por cima da madeira escura.

— Sim — respondeu baixo, se sentando, sentindo suas bochechas queimarem, tinha feito uma cena enorme por nada — me perdoe por te preocupar — falou de forma acanhada, abraçando suas pernas e apoiando o rosto sob seus joelhos.

— Me preocupo porque me importo com você, Jeonggukie — Taehyung falou calmo, se levantando — não sei o que despertou sentimentos e pensamentos tão horríveis em sua cabecinha para sua aura ter ficado daquele jeito, mas... eu queria conseguir afastá-los de você, apesar de saber que não é possível — suspirou pesaroso, andando até o garoto encolhido em sua cama.

— O que eu tenho de especial? — perguntou, como sempre perguntava, sem perceber uma fina lágrima escorrendo por sua bochecha.

— Não chore, meu querido — Taehyung foi rápido ao se sentar ao lado do mais novo, mas gentil e delicado ao secar aquela lágrima — você é especial por ser você — sorriu pequeno, tirando uma das mechas do cabelo escuro de cima dos olhos brilhantes.

— Por que? — perguntou novamente, afastando-se um pouco do mais velho, queria respostas, não conforto — não vou conseguir continuar aqui sem entender, majestade — tentou ser firme, mas sua voz saiu apenas quebrada.

— Posso levá-lo ao seu quarto, se é isso que deseja — Taehyung sugeriu ao recolher sua mão, sentindo seu peito doer.

— Estou me referindo ao Norte, Taehyung — foi mais duro dessa vez — eu... eu não consigo mais, eu não entendo o porquê de estar aqui, e sempre que sinto que está tudo bem, essa voz aparece e me lembra de que não está, me lembra de que estou completamente perdido no escuro — se abriu, vendo o rei suspirar com os olhos fechados, parecendo um pouco frustrado — no sudoeste eu sofria agressões, mas pelo menos sabia o que estava acontecendo.

Northern Kingdom (Taekook)Where stories live. Discover now